sábado, 11 de fevereiro de 2012

Governo não deve criar mais vagas no serviço público. Pelo menos nos próximos anos.



Neste momento de incertezas em relação à crise econômica internacional a ordem do governo federal é economizar. Impulsionado pela instabilidade financeira, o Palácio do Planalto deve manter a carteira fechada também para a criação de vagas no funcionalismo público, que inflaciona de forma definitiva a máquina pública.
Segundo a secretária de Gestão Pública do Ministério do Planejamento, Ana Lúcia Amorim, neste momento, só as 4.329 nomeações previstas na Lei Orçamentária Anual deste ano estão garantidas. Mesmo sem ter definido o ajuste fiscal de 2012, a política de restrição de gastos continua, assim como ocorreu no ano passado com o corte de R$ 50 bilhões no Orçamento, principalmente para a realização de concursos públicos. “A diretriz que nós temos é para conter gastos, conter o crescimento da folha”, disse em entrevista à Agência Brasil.
“Estamos esperando a discussão na Casa Civil para ver o tamanho do contingenciamento. Os [concursos] autorizados nós garantimos que entram [na lista de 2012]. Mas este ano vai ser duro como no ano passado. A situação econômica mundial não mudou, continuamos em um cenário de crise internacional, continuamos tendo que ser muito prudentes nesse planejamento”, explicou.
As vagas autorizadas são principalmente para o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), Ministério da Integração, da Ciência e Tecnologia, para a Polícia Federal, a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). O impacto fiscal desses novos postos no funcionalismo público chegará a R$ 198,4 milhões.
Mesmo com a política de contenção de gastos, a secretária incentiva os concurseiros a continuar os estudos. “A administração pública não para. Os servidores continuam se aposentando. Temos que trabalhar a gestão do Orçamento, mas é logico que a administração vai continuar precisando de pessoas, porém tem que ter visão de longo prazo.


Agência Brasil

Santo Antônio/RN: Iª Feira de Artesanato

 O Ponto do Aviamento 

Hoje, (11 de fevereiro de 2012) na Marechal Floriano em Santo Antônio,  o Ponto do Aviamento, proporcionou a Iª Feira de artesanato, administrado por Wirginnia Fagundes, para as artesãs exporem seus trabalhos. O evento teve inicio  das 8:00 as 17hs. Com diversos tipos de artesanato: pintura, crochê, biscuit, renda, escultura em madeira, arte em gesso e variedades em artes. Contamos com doações de brindes dos comerciantes e vizinhos para sorteio,  aos  visitantes. Presente  no evento os vereadores Arnaldo Gomes e Dedé Camilo.


Wirginniia fagundes (administradora) 




Retirado do Blog do Dedé Camilo

Neurociência: Soldados controlarão as armas com o poder da mente


São Paulo - O futuro da guerra está nos cérebros humanos. Segundo avanços recentes no campo da neurociência, em breve será possível ver soldados com seus cérebros conectados a armas.
Novas técnicas estão prestes a serem adotadas pelos militares. O objetivo é melhorar o desempenho e a eficiência dos soldados e pilotos, por exemplo.
De acordo com a Royal Society, uma das mais respeitadas instituições científicas do Reino Unido, as pesquisas mais recentes sobre as ondas cerebrais mostram que isso é possível e que já existe uma tecnologia focada nisso. O estudo utiliza pequenas ondas elétricas administradas no cérebro do soldado.
Segundo o relatório da Royal Society, monitorar eletronicamente os sinais cerebrais e enviar estímulos pode fazer com que a eficiência aumente para localizar minas terrestres em um terreno, ajudar a identificar os civis entre os inimigos e disparar tiros, além de ser possível operar e disparar armas com o pensamento. Em alguns casos, essa técnica pode fazer com que a capacidade de soldados se multiplique rapidamente.
Se as coisas continuarem nessa linha, os militares também poderiam usar interfaces cérebro-máquina e controlar as armas remotamente. Acredita-se nisso porque o cérebro humano pode processar imagens de forma mais rápida do que computadores, com alvos específicos.
Porém, o estudo também alerta sobre as implicações éticas dessa inovação. Isso porque, da mesma forma como a técnica poderia ser usada para aprimorar tratamentos médicos, também pode ser usada na criação de drogas para melhorar o desempenho dos soldados.
Por isso, a Royal Society diz que os pesquisadores envolvidos nesse tipo de estudo neurocientífico devem estar cientes das implicações malignas da tecnologia. A sugestão é que as faculdades e institutos de formação eduquem seus cientistas sobre as consequências das descobertas a fim de evitar problemas futuros.


Fonte: Info abril

Fiern lança livro sobre a industrialização no RN

 O lançamento do livro, ontem, foi prestigiado por lideranças empresariais e interessados na história do RN

A história moderna tem um pé, sempre muito firme no passado. Lançado, ontem à noite, no Solar Bela Vista, na Ribeira, o livro "História da Industrialização do Rio Grande do Norte - Uma indústria de resistência" não deixa dúvidas disso. O livro, elaborado pelos geógrafos José Lacerda Felipe e Aristotelina Pereira Rocha, ilustrado com imagens do fotógrafo Giovanni Sérgio Rêgo, revela a diversidade dos desafios dos primórdios da atividade industrial no Rio Grande do Norte. O lançamento foi realizado ontem.
Uma indústria que teve como tripé a cana-de-açúcar, a pecuária e o algodão e que, hoje, na era da economia sustentável encontra novas matrizes de desenvolvimento, como a energia eólica. "A ideia do livro", diz um dos autores, o geógrafo José Lacerda, "é resgatar a memória de um setor importante na vida econômica e social de nosso Estado". Ele lembra que as indústrias fizeram nascer vilas, bairros, povoados e cidades.

A pesquisa que traça os contornos históricos da indústria potiguar levou dois anos para ser concluída, segundo a geógrafa Aristotelina Pereira Barreto Rocha.  O material foi garimpado em arquivos públicos, de jornais e no Instituto Histórico e Geográfico, entre outras fontes como os livros da coleção Mossoroense e acervo pessoal das famílias de empresários retratados. "O mais difícil", disse ela, "foi  resgatar os arquivos familiares, porque as pessoas não tem o hábito de preservar a memória dos acontecimentos". 

Além de empresários de diversos ramos econômicos, estiveram presentes autoridades e pesquisadores da UFRN. O projeto tem patrocínio da Confederação Nacional da Indústria (CNI) e da Federação das Indústrias do RN (Fiern) - que está completando 58 anos, este ano, - e o intuito é transformar a obra em fonte de pesquisa. A tiragem, de mil exemplares, será distribuída entre empresários, bibliotecas, instituições comerciais, industriais e imprensa.

Para o fotógrafo Giovanni Sérgio o livro "é uma forma de entender o nosso Estado e buscar na história o seu sentido". Na solenidade, o 3º vice-presidente da CNI, Flávio Azevedo, afirmou que a Fiern investiu na publicação porque "não se pode esquecer o passado". Em seguida, citou empresários pioneiros, entre os quais João Motta, e disse que "foram heróis da resistência", que servem "como espelho" para as gerações de hoje.

Ao encerrar o discurso, o empresário disse  estar feliz porque, com essa publicação, "a Fiern está dando a oportunidade de contar a história da indústria da resistência". A publicação faz parte de um movimento nacional, promovido pelas federações de cada estado, cujo foco é o registro definitivo sobre o desenvolvimento da industrialização no Brasil.

O trabalho dos professores Lacerda e Aristotelina, ambos da UFRN, também traça um panorama atualizado. Partindo de registros do Engenho Cunhaú, considerada a primeira indústria em atividade aqui no RN, até as atuais montadores de computadores. O título abrange todos os segmentos como a produção de café, têxtil, laticínios, boné, doces, frutas, castanha de caju, farinha, sal à construção civil. 


Fonte: Tribuna do Norte

Royalties de Petróleo: Primeira mobilização do ano ocorrerá no dia 28 de fevereiro


Está marcada para o próximo dia 28 de fevereiro a primeira mobilização municipalista do ano. Promovido pela Confederação Nacional de Municípios (CNM), o evento terá como tema principal o projeto de redistribuição dos Royalties de Petróleo. Os gestores municipais voltam mais uma vez ao Congresso Nacional para reivindicar a aprovação do PL 2565/2011 na Câmara dos Deputados.

:: Confira o aqui o 
site da mobilização e acesse também os documentos de subsídio aos gestores
A Mobilização Ações e Estratégias 2012 ocorrerá a partir das 9 horas, no auditório Petrônio Portela, nas dependências do Senado Federal. São esperados para a reunião mais de 250 prefeitos e prefeitas. O presidente da CNM, Paulo Ziulkoski, convida a todos os interessados a discutirem os rumos do movimento municipalista deste ano.
“Vamos cobrar aquilo que foi prometido ainda para 2011. A Câmara precisa votar a distribuição dos Royalties ainda neste primeiro semestre, como foi divulgado pela Casa”, defende Ziulkoski.
Programação

Outros assuntos da programação tratam do Financiamento da Saúde; do Piso dos Professores do Magistério; Finanças Municipais e o Enceramento de Mandato. As inscrições para o evento estão abertas e podem ser feitas por meio do site da Confederação, pelo telefone (0xx61 – 3878-5146) ou no local no dia da Mobilização.




Fonte: Femurn

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

Os Mórmons: Pioneirismo e História

 Uma estátua comemorando aos pioneiros mórmons

Os Pioneiros mórmons foram membros de A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, também conhecidos como Santos dos Últimos Dias, que migraram através dos Estados Unidos desde o Médio Oeste até o Vale de Lago Salgado, no que é hoje o estado de Utah. A viagem, realizada por aproximadamente 70.000 pessoas, se iniciou em abril de 1847 e concluiu com a terminação da primeira linha de caminho-de-ferro transcontinental em 1869.

História

A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias foi fundada em abril de 1830 por Joseph Smith Jr. e um pequeno grupo de seguidores, inaugurando entre o cristianismo do oeste dos Estados Unidos, elementos teológicos novos, com tendências restauracionistas. O constante proselitismo de sua nova fé, sua inclinação para a unidade social e política e suas crenças religiosas fizeram que fossem perseguidos com frequência por seus vizinhos. Com o tempo, as diferenças religiosas, sociais e políticas entre a nova congregação e seus vizinhos tornaram-se confrontos, muitas vezes sangrentos. No termo de 15 anos, milhares de Santos dos Últimos Dias foram expulsos de quatro estados norte-americanos: Nova Iorque, Ohio, Illinois e Missouri. Então rumo ao Oeste, até se fixarem em Utah.
Temple square: Apenas os Mórmons são autorizados a visitá-lo por dentro. Salt Lake City, Utah

Perseguição

Algumas das crenças, manifestações e costumes dos membros da recém fundada igreja não foram bem recebidas por outras congregacões cristãs. Assim, o agregado de novas e diferentes escrituras como O Livro de Mórmon, a manifestação de que Joseph Smith teve conversas com Deus, Jesus Cristo e outras personagens celestiais, sua forma de governo teocrática e a controvertida prática da poligamia foram uma combinação de factores que provocaram tensões que, com o tempo, desembocaram em episódios de violência e na perseguição dos novos líderes religiosos. As perseguições e os actos de violência não foram exclusivos dos que não pertenciam à igreja. Em uma oportunidade, em Kirtland (Ohio), Joseph Smith foi coberto com uma combinação de breu e plumas por uma multidão entre a que se encontravam indivíduos que tinham desertado da igreja. Esta perseguição, entre outras razões, fez com que que o corpo da Igreja se mudasse de um lugar a outro: Ohio, Missouri, e depois Illinois, onde os membros da igreja construíram a cidade de Nauvoo. O governador de Missouri, Lilburn Boggs, emitiu pouco depois uma ordem de exterminação contra todos os mórmons que vivessem no estado. O descontentamento com a percebida teocracia também tomou raízes dentro da igreja, com grupos de homens separados da igreja organizando e liderando rebeliões e formalizando acusações legais na contramão dos mórmons em Nauvoo e seu prefeito, Joseph Smith Jr.. Em 1844, enquanto lançava formalmente sua candidatura à presidência dos Estados Unidos, Joseph Smith foi encarcerado, acusado de ter dirigido a destruição de uma imprensa opositora. A destruição da imprenta, fundada pelo apóstolo mórmon excomungado William Law, foi uma oportunidade aproveitada por críticos como Thomas Sharp, que pretendia abertamente a ruína da igreja. A criação de uma milícia privada em Nauvoo perturbou ainda mais o sossego de outras cidades do condado, como Warsaw e Carthage, que temiam a propagação da teocracia de Nauvoo. A crise na sucessão do movimento dos Santos dos Últimos Dias ocorreu após a morte violenta de seu fundador, Joseph Smith e seu irmão, Hyrum no cárcere de Carthage, em 27 de junho de 1844. A igreja, com sede ainda em Nauvoo, continuou sob a direção do quórum de seus doze apóstolos, sem que fosse nomeado por quase dois anos o sucessor de seu primeiro profeta. Finalmente, em 1846, a maioria da igreja apoiou a Brigham Young, de 45 anos de idade, como o novo presidente, enquanto outros membros seguiram a Sidney Rigdon. Alguns fiéis de Nauvoo, encontraram discrepâncias na autoridade dos doze e seguiram a James J. Strang, que ter-se-ia proclamado profeta e sucessor legal de Joseph Smith Jr.

Winter Quarters

A tensão religiosa continuou incrementando-se em Nauvoo até desembocar no que em ocasiões se chamou a Guerra Mórmon de Illinois. Avalados com um revocatorio do poder legislativo do estado, organizaram-se vários grupos civis e, ocasionalmente, militares, para expulsar aos mormones desse estado. Brigham Young conseguiu negociar uma trégua que permitiria aos santos de Nauvoo se preparar com tempo para abandonar a cidade, a qual tinha atingido, para 1845, uma população de 22.559 habitantes. A maioria dos membros da igreja seguiram a Brigham Young e a nove dos doze apóstoles, estabelecendo uma estação transitoria em Winter Quarters, Nebraska, no inverno de 1846. Nesse lugar fizeram-se os preparativos para o éxodo dos pioneiros, com o propósito de estabelecer, fora dos Estados Unidos, um estado livre sócio, independente do sistema federal e onde pudessem praticar sua religião sem o acosso dos gentilé, isto é, daqueles que não pertenciam a sua igreja. Young imaginava a criação de um Estado novo ao que chamava «Deseret». Pouco fica hoje em dia de Winter Quarters, lugar onde os pioneiros se assentaram desde 1846-1848 e onde a transição física e eclesiástica da igreja se fez legal e pública.

Motivação teológica

Segundo a crença da Igreja de Jesucristo dos Santos dos Últimos Dias, Deus dirigiu a Brigham Young, sucessor de Joseph Smith como Presidente da Igreja, a reunir a todos os membros para emigrar para o oeste, para além da fronteira ocidental dos Estados Unidos, para o que nesse então era México. No que se considera a revelação divina que dirigiu ao éxodo, se começa dizendo que as instruções constituíam «a palavra e a vontade do Senhor quanto ao Acampamento de Israel» e chegou a ser para os pioneiros, a constituição que governou a jornada. Durante o inverno de 1846-47, os líderes Santos dos Últimos Dias em Winter Quarters, em outras partes de Nebraska, e em Iowa, planearam a migración da maior parte dos membros de sua igreja, seus pertences e ganhado. Esta enorme tarefa resultou ser um desafio significativo para a capacidade de liderança mormón, bem como para a rede administrativa existente na recentemente reestructurada igreja.
Brigham Young pessoalmente recopiló toda a informação disponível sobre o Grande Vale de Lago Salgado e a Grande Cuenca norte-americana, consultando a montañeses e a tramperos que frequentavam Winter Quarters, e celebrando reuniões com o reverendo Pierre-Jean De Smet, um misionero jesuita familiarizado com a área da Grande Cuenca. Brigham Young e seu grupo de fiéis não eram os únicos em trajectória para o oeste estadounidense. Para 1845, umas 5.000 pessoas tinham-se estabelecido em Oregão, enquanto muitas outras fá-lo-iam a Texas e Califórnia. O cauteloso Brigham Young fazia questão de que os mormones povoassem lugares que ninguém mais quisesse e que lhes proporcionassem suficiente isolamento para poder praticar livremente sua religião: pensou que o Vale do Grande Lago Salgado cumpria com esse requisito e que, ademais, teria outras muitas vantagens para os Santos.


Fonte: Wikipédia

Argentina leva caso das Ilhas Malvinas à ONU

 Timerman (e) encaminhou queixa diretamente ao seretário-geral da ONU, Ban Ki-moon (d)

NOVA YORK - O secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), Ban Ki-moon, se disse esperançoso de que a Argentina e a Grã-Bretanha possam evitar a escalada das tensões em torno da disputa das Ilhas Malvinas (chamadas de Falkland pelos britânicos) após uma reunião com o chanceler argentino, Hector Timerman, nesta sexta-feira, 10.
Ban expressou "preocupação com as crescentes trocas de ameaças" entre os dois governos e afirmou que a ONU está disposta a mediar a disputa, se assim for solicitado, de acordo com um texto divulgado pelo gabinete do secretário-geral.
Timerman, após deixar o encontro, afirmou que foi às Nações Unidas "para apresentar uma denúncia contra a Grã-Bretanha pela militarização do Atlântico Sul". Ele disse ter entregue a Ban uma cópia do protesto, que também encaminhará ao Conselho de Segurança.
A Argentina e a Grã-Bretanha entraram em uma guerra pelas ilhas em 1982, e as tensões entre os dois países aumentaram nas últimas semanas em torno do status do arquipélago do sul do Oceano Atlântico. As ilhas, atualmente sob controle britânico, são reclamadas pela Argentina também.
A presidente da Argentina, Cristina Kirchner, havia dito que seu país apresentaria uma queixa formal ao Conselho de Segurança da ONU afirmando que os britânicos criou um sério risco à segurança da região ao enviar um de seus navios de guerra mais modernos às Malvinas. Londres, por sua vez, disse que rejeita negociações sobre a soberania do arquipélago, a não ser que seus habitantes assim o desejem.
Timerman ainda se encontrará com o embaixador do Togo, Kodjo Menan, que é o atual presidente rotativo do Conselho de Segurança, e com o embaixador de Cuba, Pedro Nunez Mosquera, que chefia o Comitê de Descolonização. Ele fará um pronunciamento em breve, pouco antes do embaixador britânico na ONU, Mark Lyall Grant.

Fonte: estadao.com

Transposição do rio São Francisco

  
A transposição do rio São Francisco se refere ao polêmico e antigo projeto de transposição de parte das águas do rio São Francisco, no Brasil, nomeado pelo governo brasileiro como "Projeto de Integração do Rio São Francisco com Bacias Hidrográficas do Nordeste Setentrional". O projeto é um empreendimento do Governo Federal, sob responsabilidade do Ministério da Integração Nacional – MI. A obra prevê a construção de mais de 600 quilômetros de canais de concreto em dois grandes eixos (norte e leste) ao longo do território de quatro estados (Pernambuco, Paraíba, Ceará e Rio Grande do Norte) para o desvio das águas do rio. Ao longo do caminho, o projeto prevê a construção de nove estações de bombeamento de água.
Orçado atualmente em R$ 6,8 bilhões, o projeto, teoricamente, irrigará a região nordeste e semi-árida do Brasil. A polêmica criada por esse projeto tem como base o fato de ser uma obra cara e que abrange somente 5% do território e 0,3% da população do semi-árido brasileiro e também que se a transposição for concretizada afetará intensamente o ecossistema ao redor de todo o rio São Francisco. Há também o argumento de que essa transposição só vai ajudar os grandes latifundiários nordestinos pois grande parte do projeto passa por grandes fazendas e os problemas nordestinos não serão solucionados . O principal argumento da polêmica dá-se sobretudo pela destinação do uso da água: os críticos do projeto alegam que a água será retirada de regiões onde a demanda por água para uso humano e dessedentação animal é maior que a demanda na região de destino e que a finalidade última da transposição é disponibilizar água para a agroindústria e a carcinicultura - contudo, apesar da controvérsia, tais finalidades são elencadas como positivas no relatório de Relatório de Impacto Ambiental (RIMA) em razão da consequente geração de emprego e renda.

Fonte: Wikipédia



Dilma em visita às obras: Transposição entre obras mais significativas do século. 02/2012


Mauriti. "Estamos estabelecendo um marco aqui hoje. É um marco da conclusão da retomada, com todos os canteiros prontos e com a perspectiva de cumprir várias metas", disse a presidente Dilma Rousseff ao chegar na tarde de ontem em Juazeiro do Norte, segundo ela, para falar "exclusivamente" do projeto da Transposição do Rio São Francisco. Ela classificou as obras da Transposição como uma das mais significativas desse início de século, por criar condições de se ter uma agricultura diferenciada, numa região que se caracteriza pela seca.

A presidente se referiu as adequações feitas ao projeto original da Transposição, e destacou a obra como estratégica e crucial para o desenvolvimento econômico e social do Nordeste e do Brasil. Ela visitou o trecho da obra no Distrito de Palestina, em Mauriti. Serão liberados no primeiro momento para os trabalhos R$ 2,4 bilhões. E numa segunda etapa, mais R$ 1,9 bilhão.

Até junho deverão se contratados mais 2.600 operários para as obras da Transposição. A meta é concluir a primeira etapa da obra até o fim deste ano.

Corpo a corpo

Dilma permaneceu por cerca de meia hora no local, e chegou a descer para dentro do canal, no trecho onde estava sendo feita a parte de concretagem da obra, onde conversou com operários. No retorno a Juazeiro, participou de reunião com empresários dos consórcios.

Outro compromisso pré-agendado, na manhã desta quinta-feira, seria a visita ao canteiro de obras da Transnordestina, em Missão Velha, mas a presidente justificou que o trecho já estava pronto até a cidade e decidiu seguir, às 9 horas, para Parnamirim, São José do Belmonte e Salgueiro, no Estado de Pernambuco, onde iria visitar outros trechos em andamento.

Ela fez questão de enfatizar a obra com uma das prioridades e que por isso reservou uma viagem de trabalho exclusiva, inclusive para ouvir os empresários e cobrar agilidade na obra, para que os prazos sejam cumpridos.

Novo impulso

Com os avanços no processo de licitação, que deverá ter continuidade até junho deste ano, novas empresas, além de algumas já existentes, darão impulso ao projeto, que tem a previsão de ser concluído somente em 2014.

O ministro da Integração, Fernando Bezerra, disse também que neste momento as obras absorvem uma mão-de-obra de 3.900 operários. Até junho, deverá chegar a 6.500, a partir das novas contratações.

"Essa é uma obra estratégica, porque ela assegura ao Nordeste condições de desenvolvimento, um dos quais mais essenciais, que é a questão do acesso à, que faz a dessedentação das pessoas e dos animais, para garantir a base da vida e do próprio desenvolvimento da região", disse Dilma em relação a importância da obra para 12 milhões de nordestinos, diretamente.

A presidente disse que acompanhar como está os trabalhos é um dos assuntos fundamentais. O serviço de reconfiguração da obra, desde a sua base inicial, segundo a presidente, foi realizado em 2011.

Ela disse que veio a Mauriti apenas concluir uma etapa de trabalho, com isso começaram a ocorrer as novas contratações. Muitos lotes chegaram a ser feitos, conforme Dilma, com o projeto básico.

O ministro classificou o momento como de remobilização. Ele justificou que por conta das chuvas, nesse período, não há condições de dar continuidade à terraplenagem, pelo menos até abril. Porém, mais de 500 pessoas continuam trabalhando.


Diário do Nosdeste

Aeroporto de São Gonçalo terá fundações em março, prevê Inframérica



A construção dos terminais de cargas e passageiros do aeroporto de São Gonçalo do Amarante está prevista para começar no início de março e depende apenas da aprovação do financiamento junto ao Banco Nacional de Desenvolvimento (BNDES), estimado em R$ 580 milhões - 80% do valor da obra, avaliada em R$ 650 milhões.

Em audiência pública realizada na tarde de ontem o superintendente do Consórcio Inframérica, Ibernon Gomes, apresentou a ordem de serviço emitida pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) que aprovou o pré-projeto apresentado pelo consórcio.

Ibernon Gomes confirmou que o aeroporto de São Gonçalo do Amarante estará pronto e em pleno funcionamento em 2014 para atender a demanda da Copa do Mundo.

"Estamos trabalhando para isso", disse. Ele explicou que em março deve começar a construção das fundações dos terminais de cargas e passageiros e que o material que será utilizado na construção ainda não foi definido. "Essa é uma definição de engenharia que aindaestá sendo avaliada, mas certamente a opção será pelo material que dê mais agilidade à obra", afirmou.

O teatro municipal de São Gonçalo do Amarante ficou lotado para a apresentação do projeto do aeroporto. Dezenas de moradores do município tiveram a oportunidade de visualizar como ficará o aeroporto após a conclusão das obras.

"Essa foi a primeira vez que apresentaram o projeto com essas imagens para a gente. Vai ficar maravilhoso, é o início de um novo tempo para São Gonçalo do Amarante. Esse aeroporto vai trazer muito desenvolvimento para a nossa cidade", disse Fátima Silva, 54, moradora da comunidade Rio da Prata.

Projeto

De acordo com o pré-projeto, o edifício do terminal de passageiros do aeroporto terá três andares, sendo o térreo para o fluxo de desembarque, o primeiro andar para o fluxo de embarque, e os pisos intermediários para a instalação de escritórios, áreas técnicas e circulações verticais de acesso aos pavimentos operacionais.

O prédio terá ao todo 40 mil metros quadrados de área construídae capacidade de atender 6,2 milhões de passageiros por ano. "Para se ter uma ideia o Aeroporto Augusto Severo atendeu em 2011 a demanda de 2,5 milhões de passageiros, ou seja, nós vamos triplicar a capacidade de passageiros por ano no Rio Grande do Norte", disse Ibernon.

O terminal de passageiros terá ainda 45 balcões de check-in convencionais e 10 quiosques de auto-atendimento para o embarque; cinco esteiras de restituição de bagagens; oito pontes de embarque com capacidade para receber qualquer aeronave; e um setor comercial que visa atender às necessidades dos passageiros e irá incluir lojas de artesanato da região, praça de alimentação, cafés, bares, livrarias, quiosques e serviços de atendimento ao turista, agências, transporte etc.

O estacionamento de veículos será implantado em etapas de acordo com a evolução da demanda, com uma capacidade inicial de 1.500 vagas.

Já o terminal de cargas terá um edifício de estocagem e operações de importação e exportação composto de áreas de serviços e escritórios, comárea de 2,8 mil m² e capacidade de processamento de 10 mil toneladas por ano. O terminal será subdividido em três setores: Área de Importações, Área de Exportações e Área de Carga Doméstica.


Fonte: Dn Online

Pintura rupestre na Espanha pode ser a primeira feita por neandertais

 Pesquisadores da Universidade de Córdoba acreditam que os desenhos podem ser de leões-marinhos - Reprodução Nerja Cave Foundation

Pinturas rupestres encontradas na Espanha, mais exatamente em Málaga, podem ser as mais antigas já encontradas e também as primeiras de autoria de neandertais.
Os desenhos, que lembram a estrutura do DNA, podem ser de leões-marinhos que serviram de alimento para o grupo. Desde 1959, quando garotos que caçavam morcegos entraram nas cavernas Nerja, a questão está aberta.
A partir da análise dos restos de carvão, porém, os pesquisadores da Universidade de Córdoba puderam estipular recentemente a idade das seis figuras em cerca de 43,5 mil e 42,3 mil anos.
Se confirmada essa informação, elas seriam ainda mais antigas que as famosas pinturas com cerca de 30 mil anos da caverna Chauvet, na França.
Até recentemente, pensava-se que os neandertais seriam incapazes de produzir trabalhos artísticos. Agora, o pensamento predominante é que eles tinham também a habilidade para lidar com simbolismos, imaginação e criatividade tal qual os humanos modernos.
Paul Pettitt, da Universidade de Sheffield (Reino Unido), classificou o achado "potencialmente fascinante". Ele acrescentou que é "vital" que os envolvidos saibam o quão antigas são as figuras.
Sem esse dado, é difícil determinar se foram mesmo os neandertais que traçaram o desenho ou se foram os Homo sapiens, que podem ter vivido no sul da Espanha no passado.
A análise não será finalizada até 2013 e as escavações continuam em andamento.

Homem de Neandertal

Fonte: Folha.com

Ilha onde Napoleão ficou exilado quer ajuda do Brasil para ter banda larga

Ilha de Santa Helena (oceano atlântico)

Para isso, o território ultramarino britânico onde Napoleão ficou exilado vai precisar de apoio financeiro e de uma parceria com uma empresa de telecomunicações brasileira ou sul-africana, que aceite atuar como "provedor de internet" para a ilha.
"Haveria oportunidades fantásticas para a população da ilha, tanto sociais como econômicas", disse à BBC Brasil o líder da campanha, Christian von der Ropp.
O projeto do South Atlantic Express, liderado pela empresa sul-africana eFive e pela GlobeNet, no Brasil, prevê a ligação entre Fortaleza, Luanda, em Angola, e Cidade do Cabo, na África do Sul, através de cabos de fibra ótica submarinos com cerca de 10 mil quilômetros de comprimento e capacidade de 12,8 Tbps.
As companhias dizem que a conexão submarina vai aumentar a conectividade entre América do Sul e África, e suprir parte do aumento na demanda de transmissão de informações criada pela Copa do Mundo, em 2014, e pela Olimpíada de 2016, no Brasil.
Von der Ropp afirma que, se o projeto for modificado para englobar também a ilha, Santa Helena se beneficiaria imensamente.
O ativista argumenta que o acesso a banda larga levaria mais recursos para a educação, ajudaria no diagnósticos e tratamento de doenças - já que o hospital mais próximo fica a 2 mil quilômetros de distância - e aumentaria a ligação cultural da ilha com a Grã-Bretanha, através do acesso à mídia.
Turismo e negócios
Segundo a campanha "Connect St. Helena", a principal vantagem da conexão à internet de alta velocidade seria econômica.
"Poderiam ser abertos negócios baseados na internet, centrais de telemarketing... Vários habitantes que migraram para a Grã-Bretanha e Estados Unidos dizem que voltariam à Ilha de Santa Helena e abririam uma empresa, se houvesse a conexão de banda larga. Além disso, haveria muitos benefícios para a indústria de turismo."
Hoje, um único satélite fornece toda a conexão de internet e telefonia internacional da ilha.
Segundo Von de Ropp, a velocidade máxima de 10 Mbps é reservada para apenas alguns poucos usuários, enquanto o restante da capacidade de transmissão é dividida por todos os outros usuários da ilha, resultando em uma conexão lenta, "comparável à velocidade dos modems analógicos do fim dos anos 90".
Além disso, os preços seriam muito altos.
"Em mercados ocidentais, a média de consumo de dados por assinante de banda larga ficaria entre 10 e 20 GB mensais. No entanto, consumir um volume de 10 GB em Santa Helena em um mês custaria 790 libras (R$ 2,1 mil)", diz o website da campanha.
Custo
A mudança no trajeto do cabo para incluir a Ilha de Santa Helena aumenta o comprimento do cabo em apenas 100 quilômetros, segundo os organizadores da campanha, mas envolve custos que chegam a casa dos milhões de dólares.
O presidente da empresa eFive, Lawrence Mulaudzi, disse à BBC Brasil que já aceitou alterar a rota dos cabos, apesar das dificuldades logísticas que isso adicionaria ao projeto.
Os organizadores da campanha tentam agora conseguir apoio financeiro do governo britânico e da União Europeia, além de patrocinadores privados, para cobrir os custos da mudança de trajeto.
O fato de Santa Helena ter apenas 4,2 mil habitantes faz com que o projeto não tenha apelo comercial para as empresas.
"Santa Helena poderia ter um papel pioneiro. Seria um evento sem precedentes a indústria de telecomunicações escolher ligar estes cabos a uma ilha tão remota e com uma comunidade tão pequena, puramente por razões sociais e de caridade", diz Von de Ropp.
"A ilha pode virar um exemplo de como o desenvolvimento social e econômico pode ser criado através da conexão com cabos submarinos, mesmo em regiões desconectadas, com comunidades carentes, que não oferecem perspectivas de grandes lucros."

Localização

Fonte: BBC Brasil





Curiosidade 

O Túmulo de Napoleão Bonaparte encontra-se na cúpula de Os Inválidos (Paris). O caixão é feito de pórfiro vermelho importado da Rússia. Napoleão morreu a 5 de Maio de 1821 com 51 anos e sempre disse que queria que o enterrassem nas margens do Sena, mas foi enterrado em Santa Helena até que em 1840 os seus restos foram transladados. Desde então, devido à sua importância é um dos monumentos mais visitados de Paris.


Brasil x Espanha: Olho por olho, dente por dente

 Brasil fará a espanhóis exigências iguais a de brasileiros na Espanha

A partir do dia 2 de abril, o Brasil aplicará o princípio da reciprocidade em relação aos viajantes espanhóis que queiram entrar no País, impondo-lhes as mesmas exigências que têm de ser acatadas por brasileiros que passam pela imigração do país europeu.
De acordo com a decisão do Ministério de Relações Exteriores, serão exigidos dos espanhóis, além do passaporte válido, passagem de volta com data marcada, comprovação de reserva em hotel ou alojamento e dinheiro suficiente para se manter no país pelo período declarado.
Caso o turista fique na casa de parente ou amigo, terá de apresentar uma carta de quem o convidou informando quantos dias o visitante permanecerá no Brasil. A carta terá de ser assinada pelo anfitrião com firma reconhecida em cartório.

Com relação ao dinheiro, o valor mínimo exigido pelo governo brasileiro é de R$ 170 por dia de permanência no país.

Os cidadãos brasileiros não precisam de visto para entrar na Espanha caso a permanência no país não exceda 90 dias. Contudo, os critérios para admissão de estrangeiros não foram definidos pelo governo espanhol, mas sim pelos países signatários do Acordo de Schengen, que estabelece requisitos em comum de imigração.

Para entrar no país, as autoridades espanholas podem exigir passaporte com validade mínima de seis meses; passagem de avião nominal, intransferível e com data marcada de retorno; comprovante de que o viajante tem recursos financeiros para se manter no país equivalentes a R$ 147 reais por pessoa por dia de permanência ou, no mínimo, R$ 1,3 mil para período de estada entre um e nove dias.




Fonte: IG.Com *Com Agência Brasil

Cardápio da merenda será mais variado para o ensino médio



Os alunos do ensino médio de escolas públicas terão um cardápio de merenda escolar mais elaborado. O projeto que integra horta escolar e gastronomia terá início ainda este ano em 200 municípios. O Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) fechou parceria com o Núcleo de Referência em Gastronomia e Alimentação Regional do Centro de Excelência em Turismo da Universidade de Brasília (CET-UnB) para ampliar o projeto Educando com a Horta Escolar.

O projeto existe desde 1995 e já é trabalhado em 400 escolas de 70 municípios, mas restrito aos enfoques educacional, nutricional e ambiental.  Com a Lei 11.947, de 2009, a merenda escolar foi ampliada para o ensino médio e a educação de jovens e adultos.

“Os adolescentes têm sensibilidade maior ao cardápio oferecido e precisamos fazer com que a adesão seja grande, para formar hábitos alimentares saudáveis a partir da escola. A gastronomia dará um impulso diferenciado à merenda escolar”, explica Albaneide Peixinho, coordenadora geral do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE).

Ainda este mês, o FNDE divulga a lista dos 200 municípios selecionados para a formação de profissionais que farão a inclusão de gastronomia na merenda escolar. A intenção é valorizar ingredientes e receitas regionais, além da apreensão de técnicas culinárias para construir um cardápio para os alunos do ensino médio.

Mais de 600 municípios se inscreveram. Os prefeitos e secretários de educação dos municípios que serão pioneiros no projeto Educando com a Horta Escolar e a Gastronomia participarão de um encontro nacional em Brasília, em 28 e 29 de fevereiro. Cada um dos municípios selecionados indicará cinco profissionais que farão o curso de formação, com 95 horas presenciais e mais 30 não presenciais.

Os grupos de cinco profissionais indicados pelos municípios (nutricionista, coordenador de alimentação escolar, coordenador pedagógico, representante do conselho de alimentação escolar e coordenador local da área de agricultura ou meio ambiente) terão de aplicar o que aprenderam em cinco escolas públicas da região.

A formação continuada será realizada por consultores nas áreas de educação, nutrição, meio ambiente, hortas e gastronomia. Além do suporte dos consultores, o CET-UnB vai fornecer material didático, vídeos metodológicos e documentos de mapeamento de processos.


Fonte: Ministério da Educação e Femurn

Transnordestina: Dilma cobra cumprimento de prazo da Transnordestina

Rota da Transnordestina

A presidente Dilma Rousseff se reuniu por mais de duas horas, em duas etapas, com os empresários responsáveis pela construção da ferrovia Transnordestina que, a exemplo da Transposição do São Francisco, enfrenta problemas de atrasos em algumas etapas. Dilma cobrou o cumprimento do cronograma de execução de obras e informações sobre metas e cronogramas preestabelecidos. A presidente assegurou que não faltarão recursos para os empreendimentos.

O presidente da Transnordestina, Tufi Daher, após o encontro, reconheceu que existem alguns problemas que estão atrasando as obras. No caso de Missão Velha, no Ceará, onde a reportagem visitou e constatou os trabalhos praticamente paralisados, Tufi comentou que ali pode haver um ou outro problema de concessão de licença ambiental, assim como em alguns outros trechos, que têm problemas de desapropriação. "A presidente cobra, e com razão, principalmente a questão dos prazos", declarou, esclarecendo que a reunião foi bastante técnica já que detalhes da obra foram discutidos com ela.

Ao falar do novo prazo de entrega das obras, que estavam previstas para 2012, Tufi primeiro disse que o prazo do empreendimento "sempre foi 2013, mas houve uma tentativa anterior de trazer a conclusão para mais perto". Em seguida, prometeu: "Quiçá em 2013, início de 2014, nós vamos ter este eixo de Eliseu Martins até o porto Suape e, no final de 2014, o percurso completo". Tufi Daher, ao citar que a ferrovia tem 1728 quilômetros e que, em um empreendimento deste tamanho porte, sempre existem muitos gargalos, acrescentou que, no encontro com a presidente, "foram firmados acordos". E garantiu: "estes prazos serão cumpridos".

Ele lembrou que a presidente Dilma é uma profunda conhecedora do projeto e que quis saber de muitos detalhes da obra, inclusive as datas nas quais estarão prontas as superestruturas em Pernambuco, Piauí e Ceará. "Ela quis ver com detalhes esse avanço físico da infraestrutura, de pontes, de viadutos, quanto tínhamos pronto, quanto estamos fazendo e quais são os gargalos" declarou em entrevista, após a reunião com Dilma.

O presidente da Transnordestina assegurou que no encontro não foram discutidos aditivos de contratos para as empresas que trabalham na construção da ferrovia. A obra de construção da Transnordestina tem um custo estimado em R$ 5,4 bilhões.
 
Agência Brasil 

O que é a Transnordestina?

A Transnordestina é uma ferrovia brasileira com o objetivo de ligar o Porto de Pecém, no Ceará, ao Porto de Suape, em Pernambuco, além do cerrado do Piauí, no município de Eliseu Martins, num total de 1.728 km. O projeto é elevar a competitividade da produção agrícola e mineral da região com uma moderna logística que une uma ferrovia de alto desempenho e portos de calado profundo que podem receber navios de grande porte.
Construção