A história moderna tem um pé, sempre muito firme no passado. Lançado, ontem à noite, no Solar Bela Vista, na Ribeira, o livro "História da Industrialização do Rio Grande do Norte - Uma indústria de resistência" não deixa dúvidas disso. O livro, elaborado pelos geógrafos José Lacerda Felipe e Aristotelina Pereira Rocha, ilustrado com imagens do fotógrafo Giovanni Sérgio Rêgo, revela a diversidade dos desafios dos primórdios da atividade industrial no Rio Grande do Norte. O lançamento foi realizado ontem.
Uma indústria que teve como tripé a cana-de-açúcar, a pecuária e o algodão e que, hoje, na era da economia sustentável encontra novas matrizes de desenvolvimento, como a energia eólica. "A ideia do livro", diz um dos autores, o geógrafo José Lacerda, "é resgatar a memória de um setor importante na vida econômica e social de nosso Estado". Ele lembra que as indústrias fizeram nascer vilas, bairros, povoados e cidades.
A pesquisa que traça os contornos históricos da indústria potiguar levou dois anos para ser concluída, segundo a geógrafa Aristotelina Pereira Barreto Rocha. O material foi garimpado em arquivos públicos, de jornais e no Instituto Histórico e Geográfico, entre outras fontes como os livros da coleção Mossoroense e acervo pessoal das famílias de empresários retratados. "O mais difícil", disse ela, "foi resgatar os arquivos familiares, porque as pessoas não tem o hábito de preservar a memória dos acontecimentos".
Além de empresários de diversos ramos econômicos, estiveram presentes autoridades e pesquisadores da UFRN. O projeto tem patrocínio da Confederação Nacional da Indústria (CNI) e da Federação das Indústrias do RN (Fiern) - que está completando 58 anos, este ano, - e o intuito é transformar a obra em fonte de pesquisa. A tiragem, de mil exemplares, será distribuída entre empresários, bibliotecas, instituições comerciais, industriais e imprensa.
Para o fotógrafo Giovanni Sérgio o livro "é uma forma de entender o nosso Estado e buscar na história o seu sentido". Na solenidade, o 3º vice-presidente da CNI, Flávio Azevedo, afirmou que a Fiern investiu na publicação porque "não se pode esquecer o passado". Em seguida, citou empresários pioneiros, entre os quais João Motta, e disse que "foram heróis da resistência", que servem "como espelho" para as gerações de hoje.
Ao encerrar o discurso, o empresário disse estar feliz porque, com essa publicação, "a Fiern está dando a oportunidade de contar a história da indústria da resistência". A publicação faz parte de um movimento nacional, promovido pelas federações de cada estado, cujo foco é o registro definitivo sobre o desenvolvimento da industrialização no Brasil.
O trabalho dos professores Lacerda e Aristotelina, ambos da UFRN, também traça um panorama atualizado. Partindo de registros do Engenho Cunhaú, considerada a primeira indústria em atividade aqui no RN, até as atuais montadores de computadores. O título abrange todos os segmentos como a produção de café, têxtil, laticínios, boné, doces, frutas, castanha de caju, farinha, sal à construção civil.
A pesquisa que traça os contornos históricos da indústria potiguar levou dois anos para ser concluída, segundo a geógrafa Aristotelina Pereira Barreto Rocha. O material foi garimpado em arquivos públicos, de jornais e no Instituto Histórico e Geográfico, entre outras fontes como os livros da coleção Mossoroense e acervo pessoal das famílias de empresários retratados. "O mais difícil", disse ela, "foi resgatar os arquivos familiares, porque as pessoas não tem o hábito de preservar a memória dos acontecimentos".
Além de empresários de diversos ramos econômicos, estiveram presentes autoridades e pesquisadores da UFRN. O projeto tem patrocínio da Confederação Nacional da Indústria (CNI) e da Federação das Indústrias do RN (Fiern) - que está completando 58 anos, este ano, - e o intuito é transformar a obra em fonte de pesquisa. A tiragem, de mil exemplares, será distribuída entre empresários, bibliotecas, instituições comerciais, industriais e imprensa.
Para o fotógrafo Giovanni Sérgio o livro "é uma forma de entender o nosso Estado e buscar na história o seu sentido". Na solenidade, o 3º vice-presidente da CNI, Flávio Azevedo, afirmou que a Fiern investiu na publicação porque "não se pode esquecer o passado". Em seguida, citou empresários pioneiros, entre os quais João Motta, e disse que "foram heróis da resistência", que servem "como espelho" para as gerações de hoje.
Ao encerrar o discurso, o empresário disse estar feliz porque, com essa publicação, "a Fiern está dando a oportunidade de contar a história da indústria da resistência". A publicação faz parte de um movimento nacional, promovido pelas federações de cada estado, cujo foco é o registro definitivo sobre o desenvolvimento da industrialização no Brasil.
O trabalho dos professores Lacerda e Aristotelina, ambos da UFRN, também traça um panorama atualizado. Partindo de registros do Engenho Cunhaú, considerada a primeira indústria em atividade aqui no RN, até as atuais montadores de computadores. O título abrange todos os segmentos como a produção de café, têxtil, laticínios, boné, doces, frutas, castanha de caju, farinha, sal à construção civil.
Nenhum comentário:
Postar um comentário