A transposição do rio São Francisco se refere ao polêmico e antigo projeto de transposição de parte das águas do rio São Francisco, no Brasil, nomeado pelo governo brasileiro como "Projeto de Integração do Rio São Francisco com Bacias Hidrográficas do Nordeste Setentrional". O projeto é um empreendimento do Governo Federal, sob responsabilidade do Ministério da Integração Nacional – MI. A obra prevê a construção de mais de 600 quilômetros de canais de concreto em dois grandes eixos (norte e leste) ao longo do território de quatro estados (Pernambuco, Paraíba, Ceará e Rio Grande do Norte) para o desvio das águas do rio. Ao longo do caminho, o projeto prevê a construção de nove estações de bombeamento de água.
Orçado atualmente em R$ 6,8 bilhões, o projeto, teoricamente, irrigará a região nordeste e semi-árida do Brasil. A polêmica criada por esse projeto tem como base o fato de ser uma obra cara e que abrange somente 5% do território e 0,3% da população do semi-árido brasileiro e também que se a transposição for concretizada afetará intensamente o ecossistema ao redor de todo o rio São Francisco. Há também o argumento de que essa transposição só vai ajudar os grandes latifundiários nordestinos pois grande parte do projeto passa por grandes fazendas e os problemas nordestinos não serão solucionados . O principal argumento da polêmica dá-se sobretudo pela destinação do uso da água: os críticos do projeto alegam que a água será retirada de regiões onde a demanda por água para uso humano e dessedentação animal é maior que a demanda na região de destino e que a finalidade última da transposição é disponibilizar água para a agroindústria e a carcinicultura - contudo, apesar da controvérsia, tais finalidades são elencadas como positivas no relatório de Relatório de Impacto Ambiental (RIMA) em razão da consequente geração de emprego e renda.
Fonte: Wikipédia
Dilma em visita às obras: Transposição entre obras mais significativas do século. 02/2012
Mauriti. "Estamos estabelecendo um marco aqui hoje. É um marco da conclusão da retomada, com todos os canteiros prontos e com a perspectiva de cumprir várias metas", disse a presidente Dilma Rousseff ao chegar na tarde de ontem em Juazeiro do Norte, segundo ela, para falar "exclusivamente" do projeto da Transposição do Rio São Francisco. Ela classificou as obras da Transposição como uma das mais significativas desse início de século, por criar condições de se ter uma agricultura diferenciada, numa região que se caracteriza pela seca.
A presidente se referiu as adequações feitas ao projeto original da Transposição, e destacou a obra como estratégica e crucial para o desenvolvimento econômico e social do Nordeste e do Brasil. Ela visitou o trecho da obra no Distrito de Palestina, em Mauriti. Serão liberados no primeiro momento para os trabalhos R$ 2,4 bilhões. E numa segunda etapa, mais R$ 1,9 bilhão.
Até junho deverão se contratados mais 2.600 operários para as obras da Transposição. A meta é concluir a primeira etapa da obra até o fim deste ano.
Corpo a corpo
Dilma permaneceu por cerca de meia hora no local, e chegou a descer para dentro do canal, no trecho onde estava sendo feita a parte de concretagem da obra, onde conversou com operários. No retorno a Juazeiro, participou de reunião com empresários dos consórcios.
Outro compromisso pré-agendado, na manhã desta quinta-feira, seria a visita ao canteiro de obras da Transnordestina, em Missão Velha, mas a presidente justificou que o trecho já estava pronto até a cidade e decidiu seguir, às 9 horas, para Parnamirim, São José do Belmonte e Salgueiro, no Estado de Pernambuco, onde iria visitar outros trechos em andamento.
Ela fez questão de enfatizar a obra com uma das prioridades e que por isso reservou uma viagem de trabalho exclusiva, inclusive para ouvir os empresários e cobrar agilidade na obra, para que os prazos sejam cumpridos.
Novo impulso
Com os avanços no processo de licitação, que deverá ter continuidade até junho deste ano, novas empresas, além de algumas já existentes, darão impulso ao projeto, que tem a previsão de ser concluído somente em 2014.
O ministro da Integração, Fernando Bezerra, disse também que neste momento as obras absorvem uma mão-de-obra de 3.900 operários. Até junho, deverá chegar a 6.500, a partir das novas contratações.
"Essa é uma obra estratégica, porque ela assegura ao Nordeste condições de desenvolvimento, um dos quais mais essenciais, que é a questão do acesso à, que faz a dessedentação das pessoas e dos animais, para garantir a base da vida e do próprio desenvolvimento da região", disse Dilma em relação a importância da obra para 12 milhões de nordestinos, diretamente.
A presidente disse que acompanhar como está os trabalhos é um dos assuntos fundamentais. O serviço de reconfiguração da obra, desde a sua base inicial, segundo a presidente, foi realizado em 2011.
Ela disse que veio a Mauriti apenas concluir uma etapa de trabalho, com isso começaram a ocorrer as novas contratações. Muitos lotes chegaram a ser feitos, conforme Dilma, com o projeto básico.
O ministro classificou o momento como de remobilização. Ele justificou que por conta das chuvas, nesse período, não há condições de dar continuidade à terraplenagem, pelo menos até abril. Porém, mais de 500 pessoas continuam trabalhando.
A presidente se referiu as adequações feitas ao projeto original da Transposição, e destacou a obra como estratégica e crucial para o desenvolvimento econômico e social do Nordeste e do Brasil. Ela visitou o trecho da obra no Distrito de Palestina, em Mauriti. Serão liberados no primeiro momento para os trabalhos R$ 2,4 bilhões. E numa segunda etapa, mais R$ 1,9 bilhão.
Até junho deverão se contratados mais 2.600 operários para as obras da Transposição. A meta é concluir a primeira etapa da obra até o fim deste ano.
Corpo a corpo
Dilma permaneceu por cerca de meia hora no local, e chegou a descer para dentro do canal, no trecho onde estava sendo feita a parte de concretagem da obra, onde conversou com operários. No retorno a Juazeiro, participou de reunião com empresários dos consórcios.
Outro compromisso pré-agendado, na manhã desta quinta-feira, seria a visita ao canteiro de obras da Transnordestina, em Missão Velha, mas a presidente justificou que o trecho já estava pronto até a cidade e decidiu seguir, às 9 horas, para Parnamirim, São José do Belmonte e Salgueiro, no Estado de Pernambuco, onde iria visitar outros trechos em andamento.
Ela fez questão de enfatizar a obra com uma das prioridades e que por isso reservou uma viagem de trabalho exclusiva, inclusive para ouvir os empresários e cobrar agilidade na obra, para que os prazos sejam cumpridos.
Novo impulso
Com os avanços no processo de licitação, que deverá ter continuidade até junho deste ano, novas empresas, além de algumas já existentes, darão impulso ao projeto, que tem a previsão de ser concluído somente em 2014.
O ministro da Integração, Fernando Bezerra, disse também que neste momento as obras absorvem uma mão-de-obra de 3.900 operários. Até junho, deverá chegar a 6.500, a partir das novas contratações.
"Essa é uma obra estratégica, porque ela assegura ao Nordeste condições de desenvolvimento, um dos quais mais essenciais, que é a questão do acesso à, que faz a dessedentação das pessoas e dos animais, para garantir a base da vida e do próprio desenvolvimento da região", disse Dilma em relação a importância da obra para 12 milhões de nordestinos, diretamente.
A presidente disse que acompanhar como está os trabalhos é um dos assuntos fundamentais. O serviço de reconfiguração da obra, desde a sua base inicial, segundo a presidente, foi realizado em 2011.
Ela disse que veio a Mauriti apenas concluir uma etapa de trabalho, com isso começaram a ocorrer as novas contratações. Muitos lotes chegaram a ser feitos, conforme Dilma, com o projeto básico.
O ministro classificou o momento como de remobilização. Ele justificou que por conta das chuvas, nesse período, não há condições de dar continuidade à terraplenagem, pelo menos até abril. Porém, mais de 500 pessoas continuam trabalhando.
Diário do Nosdeste
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