sábado, 20 de outubro de 2012

Horário de verão tem início neste domingo à 0h

Começa à 0h deste domingo (21) o horário de verão nos Estados do Sul, Sudeste e Centro-Oeste, além do Estado do Tocantins, na região Norte. Com ele, os relógios deverão ser adiantados em uma hora. A medida vai vigorar até o dia 17 de fevereiro de 2013.

A medida vigoraria também na Bahia, mas, na última quinta-feira (11), foi suspensa pelo governador Jaques Wagner. De acordo com a Secretaria de Comunicação do governo baiano, a decisão de Wagner "foi tomada após receber os resultados de uma pesquisa encomendada junto à população que indicou que 75% das pessoas são contra a adoção do horário antecipado". Na véspera do anúncio, o governador também recebera representantes das seis maiores centrais sindicais do país que pediram a saída do Estado do horário de verão.
A expectativa do governo federal é que a medida alivie as redes de transmissão de energia nas faixas de horário de pico do consumo --sobretudo das 18h às 21h. A proposta é aproveitar a iluminação solar e diminuir o uso da iluminação artificial.
Na edição de 2011, vigente até fevereiro deste ano, a economia de energia chegou a 4,6%, conforme dados da ONS (Operador Nacional do Sistema Elétrico).
Este ano, a estimativa do governo federal é que, durante o horário, a diminuição da demanda de energia nos horários de pico fique entre 5% e 5,5%, com maior estabilidade ao sistema elétrico.

Serviços mudam horários de funcionamento

Em São Paulo, serviços como trens, metrô e Bovespa terão seus horários mudados em função do horário. Na bolsa, o pregão será mantido das 10h às 17h durante a vigência do horário de verão. Já o funcionamento do metrô mudará apenas na troca de horários: no domingo, os trens circularão até 2h --uma hora a mais qu eno horário antigo. A operação será retomada às 4h na CPTM e às 4h40 no Metrô.
Já pela EMTU (Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos de São Paulo), os ônibus vão circular até as 2h do horário de verão, cumprindo a tabela normal de circulação no domingo.

Decreto de 2008

Por conta de um decreto presidencial, desde 2008 foram estabelecidas datas fixas para início e término do horário de verão. Até então, publicava-se um decreto para definição do período da mudança.
Com o decreto, todos os anos o horário tem início no terceiro domingo de outubro e termina no terceiro domingo de fevereiro. Caso a data coincida com o domingo de Carnaval, o fim do horário de verão acaba sendo transferido para o domingo seguinte.



Fonte: Portal uol.com

quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Mikhail Bakhtin: O filósofo da linguagem



Mikhail Mikhailovich Bakhtin( 17 de novembro de 1895 , Orel - 06 de março de 1975 , Moscou ) - foi um filósofo e pensador russo, teórico da cultura europeia e as artes. Bakhtin foi um verdadeiro pesquisador da linguagem humana, Seus escritos, em uma variedade de assuntos, inspiraram trabalhos de estudiosos em um número de diferentes tradições (o marxismo , a semiótica , estruturalismo , a crítica religiosa) e em disciplinas tão diversas como a crítica literária, história, filosofia, antropologia e psicologia. Embora Bakhtin fosse ativo nos debates sobre estética e literatura que tiveram lugar na União Soviética na década de 1920, sua posição de destaque não se tornou bem conhecida até que ele foi redescoberto por estudiosos russos na década de 1960. É criador de uma nova teoria sobre o romance europeu, incluindo o conceito de polifonia em uma obra literária. Explorando os princípios artísticos do romance, François Rabelais, Bakhtin desenvolveu a teoria de uma cultura universal de humor popular. Ele é dono de conceitos literários como polifonia e cultura cômica , cronotopo , carnavalização , menippea (um eufemismo em relação à linha principal e levando o desenvolvimento do romance europeu no "grande momento"). Bakhtin é autor de diversas obras sobre questões teóricas gerais, o estilo e a teoria de gêneros do discurso . Ele é o líder intelectual de estudos científicos e filosóficos desenvolvidos por um grupo de estudiosos russos, que ficou conhecido como o "Círculo de Bakhtin" .


Biografia

Nascido em Orel, localidade a sul de Moscovo, de família aristocrática em decadência, cresceu entre Vínius e Odessa, cidades fronteiriças com grande variedade de línguas e culturas. Mais tarde, estudou Filosofia e Letras na Universidade de São Petersburgo, abordando em profundidade a formação em filosofia alemã.
Viveu em Leningrado após a vitória da revolução em 1917. Entre os anos 24 e 29 conheceu os principais expoentes do Formalismo russo e publicou Freudismo (1927), O método formal nos estudos literários (1928) e Marxismo e Filosofia da Linguagem (1929), sendo esta última talvez a sua obra mais célebre. Assinada com o nome de seu amigo e discípulo Volochínov, só a partir dos anos 70 teve difusão e reconhecimento importantes, e apenas recentemente é que veio a ser confirmada a sua autoria (Bakhtin concedeu a atribuição de diversos de seus textos a colegas). Em 1929, foi obrigado ao exílio interno no Cazaquistão acusado de envolvimento em atividades ilegais ligadas à Igreja Ortodoxa, o que nunca viria a ser demonstrado. Ficaria no Cazaquistão até 1936.
Mais tarde, ver-se-ia forçado ao exílio a Saransk (capital da Mordóvia) durante a purga de 1937. Em 1941 lê a tese de doutoramento no Instituto Gorki, de Moscovo, voltando a Saransk como catedrático após a Segunda Guerra Mundial, e sendo redescoberto como teórico por estudantes da capital russa a seguir à morte de Estaline e sobretudo na década de 60. Os seus trabalhos só foram conhecidos no Ocidente progressivamente a partir da década de 80, atingindo grande prestígio e referencialidade póstuma nos anos 90 e até à atualidade.
Seu trabalho é considerado influente na área de teoria literária, crítica literária, sociolinguística, análise do discurso e semiótica. Bakhtin é, na verdade, um filósofo da linguagem e sua linguística é considerada uma "trans-linguística" porque ela ultrapassa a visão de língua como sistema. Isso porque, para Bakhtin, não se pode entender a língua isoladamente, mas qualquer análise linguística deve incluir fatores extralinguísticos como contexto de fala, a relação do falante com o ouvinte, momento histórico, etc.

Marxismo e Filosofia da Linguagem

Círculo de Bakhtin. Sentados, da esq. à dir.: Bakhtin, Maria Yúdina, Valentin Voloshinov, Lev Pumpianski, Pável Medvédev. Em pé Konstantín Váguinov e esposa (Petrogrado por volta da metade da década de 1920).
A pretensão exprimida por ele em Marxismo e Filosofia da Linguagem é a de dotar a teoria marxista de uma formulação coerente em relação à ideologia e à psicologia, superando em simultâneo o objetivismo abstrato ou positivista e o subjetivismo idealista. Para tal, descobre no signo linguístico um signo social e ideológico, que põe em relação a consciência individual com a interação social. O pensamento individual não cria ideologia, é a ideologia que cria pensamento individual. Literalmente, afirma que "Uma das tarefas mais essenciais e urgentes do marxismo é constituir uma psicologia verdadeiramente objetiva. No entanto, seus fundamentos não devem ser nem fisiológicos nem biológicos, mas sociológicos".

Apesar de ter sido escrito no fim da década de 20, a obra mantém uma atualidade espantosa e faz parte dos fundamentos da mais atual teoria textual e semiótica. De caráter interdisciplinar, abre portas para uma nova interpretação do signo, da linguagem, da comunicação e da ideologia, de base social e material mas não mecânica nem positivista. Aplica o materialismo dialético ao campo da linguística de maneira fértil e original.

De fato, Bakhtin professa uma abordagem que transcende a abordagem marxista da língua e da linguística, combinando-o com o freudismo, o estruturalismo, o evolucionismo, a física relativista e a biologia. Para ele “a palavra é o signo ideológico por excelência” e também "uma ponte entre mim e o outro".

Teoria literária

Conceitos fundamentais associados à obra de Bakhtin incluem o dialogismo, a Polifonia (linguística), a heteroglossia e o carnavalesco.

Todos eles se afirmam na sua teoria literária, formulada principalmente na sua tese de doutoramento: A cultura popular na Idade Média e no Renascimento: o contexto de François Rabelais (1941), em que rechaça a norma unívoca e a rigidez dos padrões e estilos. Reivindica a ambivalência, o discurso carnavalesco, amplo, polifónico e dialógico. Opõe-se à unidirecionalidade da retórica clássica e reivindica uma interpretação participativa, integradora, social, diversa e múltipla na construção da obra literária.

Principais obras

português

Freudismo. SP: Perspectiva, 2004.
Marxismo e Filosofia da Linguagem. SP: Hucitec, 2009.
Cultura Popular na Idade Média: o contexto de François Rabelais. SP: Hucitec, 2010.
Estética da Criação Verbal. SP: Martins Fontes, 2010.
Problemas da poética de Dostoiévski. SP: Forense, 2010.
Questões de Literatura e de Estética . SP: Hucitec, 2010.
Jean-Paul Bronckart, Cristian Bota: Bakhtine démasqué : Histoire d'un menteur, d'une escroquerie et d'un délire collectif, Editeur : Droz, ISBN 2600005455






Fonte: Wikipédia

terça-feira, 16 de outubro de 2012

Resultado das eleições em Santo Antonio/RN:Confira a votação por colégio eleitoral


Fonte: TSE e TRE/RN

Extraído do blog os amigos da onça

Limite de alunos por turmas do ensino público é aprovado no Senado


As turmas de pré-escola e do 1º e do 2º ano do ensino fundamental da rede pública deverão ter no máximo 25 alunos. No caso das demais séries dessa etapa e do ensino médio, o limite é 35 estudantes. A restrição está prevista em projeto de lei aprovado nesta terça-feira, em caráter terminativo, pela Comissão de Educação do Senado.
 O texto, que altera a Lei de Diretrizes e Bases da Educação (Lei 9.394/1996), agora será analisado na Câmara dos Deputados. O autor do projeto, Humberto Costa (PT-PE), destacou que o elevado número de alunos por turma impede o acompanhamento e o aprendizado de cada estudante da rede pública.
Pelo texto aprovado na comissão, uma vez aprovada pelo Congresso e sancionada pela presidenta Dilma Rousseff, a nova lei entrará em vigor em 1º de janeiro do ano subsequente ao da publicação no Diário Oficial da União.  





Da Agência Brasil

Cuba derruba exigência de permissão para deixar país


A partir de janeiro de 2013, será necessário apenas um passaporte válido para cubanos viajarem ao exterior.


Cuba anunciou que, a partir de 14 de janeiro de 2013, não será mais necessário que cidadãos do país obtenham permissão de saída para viajar ao exterior. A mídia estatal disse que a medida é uma atualização das leis de imigração e reflete "circunstâncias atuais e futuras".
Atualmente, os cubanos que querem viajar ao exterior têm de passar por um processo longo e caro para obter a permissão e, frequentemente, dissidentes têm seu pedido negado. Em 2013, será necessário apenas um passaporte válido para que cubanos deixem o país.
A medida é a última de um pacote de mudanças promovidas pelo presidente Raúl Castro.
A correspondente da BBC em Havana, Sarah Rainsford, diz que o processo de obtenção de permissão de viagem é odiado pela maioria dos cubanos.
Com as mudanças, cubanos com residência permanente na ilha poderão ficar no exterior até 24 meses sem necessidade de renovar a documentação. Atualmente, o prazo é de 11 meses.
Rainsford diz ainda que, anteriormente, o governo de Cuba encarava as pessoas que tentavam sair do país como traidores e inimigos da revolução.
Sob o comando do presidente Raúl Castro, que sucedeu seu irmão, Fidel Castro, em 2008, o país vive um processo de abertura, com a gradual redução de diversas restrições nas áreas política, econômica e social.

Fonte: IG.COM/Último segundo/Mundo

domingo, 14 de outubro de 2012

Jorge Amado: Centenário relembra escritor que ‘melhor escreveu um país'


"Não tenho nenhuma ilusão sobre a importância de minha obra", afirmou Jorge Amado. "Mas, se nela existe alguma virtude, é essa fidelidade ao povo brasileiro."
A intimidade com que expôs traços, costumes e contradições da cultura brasileira foram um dos fatores por trás da popularidade de que Amado desfrutou em vida.

Mas no centenário de nascimento do escritor baiano, celebrado nesta sexta-feira, o reconhecimento sobre a importância de sua obra continua a crescer no Brasil e no exterior.
Amado é um dos escritores brasileiros mais conhecidos internacionalmente, com obras publicadas em 49 línguas e 55 países.
O interesse aumentou com a aproximação do centenário. Nos últimos três anos, pelo menos 45 contratos foram fechados com editoras estrangeiras para a publicação de seus livros, conta Thyago Nogueira, editor responsável por sua obra na Companhia das Letras.


Países como Romênia, Alemanha, Espanha, Bulgária, Sérvia, China, Estados Unidos e Rússia são alguns dos que firmaram contratos recentes para lançar seus livros, diz Nogueira.
Jorge Amado no Pelourinho.Para marcar a data, a prestigiosa coleção Penguin Classics está lançando dois de seus livros em inglês, A morte e a morte de Quincas Berro d'água e A descoberta da América pelos turcos. Amado é o segundo autor brasileiro publicado pelo selo, o primeiro foi Euclides da Cunha.
O centenário motivou uma série de seminários e eventos comemorativos em cidades como Salvador, Ilhéus, Londres, Madri, Lisboa, Salamanca e Paris.
A reverberação lembra a frase do escritor moçambicano Mia Couto, para quem Amado fez mais para projetar a imagem do Brasil lá fora do que todas as instituições governamentais reunidas.
"Jorge Amado não escreveu livros, escreveu um país", afirmou Couto em 2008, em uma palestra em que prestou testemunho sobre a forte influência do autor sobre escritores africanos.
Amado nasceu em 12 de agosto de 1912 em Itabuna, na Bahia, e escreveu quase 40 livros, com um olhar aguçado sobre os costumes e a cultura popular do país. Ele morreu em 2001.
A fazenda de cacau em que nasceu, os terreiros de candomblé, a mistura de crenças religiosas, a pobreza nas ruas de Salvador, a miscigenação, o racismo velado da sociedade brasileira são alguns dos elementos que compõem sua obra, caracterizada por uma "profunda identificação com o povo brasileiro", diz Eduardo de Assis Duarte.
"Ele tinha o compromisso de ser uma espécie de narrador do Brasil, alguém que quer passar o país a limpo", diz o pesquisador, professor de Teoria da Literatura na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e autor de Jorge Amado: Romance em tempos de utopia.
O baiano destacou a herança africana e a mistura que compõe a sociedade brasileira como valores positivos do país.

Ele adotava uma postura crítica dos problemas sociais do país e ao mesmo tempo retratava "um povo alegre, trabalhador, que não desiste", diz Assis Duarte. "Para os críticos, ele faz uma idealização do povo."
Amado leva para o centro de suas histórias heróis improváveis para seus tempos - um negro, uma prostituta, um faxineiro, meninos de rua, mulheres protagonistas.
"Ele traz o homem do povo para o centro do livro. Coloca-o como herói de suas histórias e ganha o homem do povo como leitor", diz Assis Duarte.

Comunismo

Tanto a vida quanto a obra de Amado foram marcadas por sua militância no comunismo. Os livros do início de sua carreira eram fortemente ideológicos.
"Saíram livros bons dessa fase, mas também livros muito panfletários, maniqueístas, em que os ricos são todos maus e os pobres são todos bons", comenta a antropóloga Ilana Goldstein, autora de O Brasil best seller de Jorge Amado: literatura e identidade nacional.
O baiano chegou a se eleger deputado em 1945 - seu slogan, lembra Ilana, era "o romancista do povo". Apenas dois anos depois, porém, teve que partir para o exílio na França. Sob pressão da Guerra Fria, o Partido Comunista Brasileiro fora banido e seu mandato, cassado.
Durante os cinco anos de exílio, passados com a esposa Zélia Gattai na França e na antiga Tcheco-eslováquia, Amado viajou e ampliou seu círculo de amizades - conheceu Pablo Picasso, Jean-Paul Sartre, Simone de Beauvoir.
Nos anos 1950, época em que os crimes do líder soviético Josef Stalin vieram à tona, Amado rompeu com o partido. Iniciou-se uma nova fase em sua literatura, mais leve e bem-humorada, menos ideológica.

Para as massas

Amado gostava de se definir como um "contador de causos". Mais do que explorar novas linguagens literárias, seu objetivo era conquistar leitores e alcançar a massa, diz Assis Duarte.
Sua linguagem era coloquial, simples, como a língua falada; sua forma de contar histórias era folhetinesca, com muitos personagens, ápices e acontecimentos.
Isso ajuda a explicar a rejeição da crítica acadêmica durante muitos anos. Também ajuda a entender as prolíficas adaptações de sua obra para filmes, novelas, peças e séries de TV.

"Sua literatura se aproxima da cultura de massa. São textos que parecem ter sido escritos para serem adaptados", diz Assis Duarte.
Com a preocupação de proporcionar uma leitura agradável, Amado fez o que queria: conquistar leitores e contar suas histórias.
"Ele foi um escritor popular em um país onde não se lê muito, e que não tem uma tradição de leitura apesar de ter grandes escritores", diz Milton Hatoum.
O escritor amazonense leu Jorge Amado pela primeira vez na escola de Manaus, aos 14 anos. A professora apresentou Capitães da Areia, logo cativando o interesse da classe ao contar que o livro havia sido queimado em Salvador em 1937, durante o Estado Novo.
"Eu era de Manaus, e para mim o Brasil era aquele mundo cercado de água e de floresta. A leitura de Capitães da Areia foi uma revelação de outra paisagem social e geográfica no mesmo país."
Para Hatoum, o universo ficcional rico em tramas e personagens de Amado parece dar conta de toda a pirâmide social do Brasil, da elite política e econômica aos mais desvalidos.
Ele afirma quase poder tocar os lugares e personagens quando lê a obra de Amado. "O mundo que ele criou é cheio de personagens muito vivos, de um colorido, uma sensualidade que não é exótica. Quer dizer, é exótica, talvez, para quem não conhece a Bahia ou o Brasil."



Fonte: BBC Brasil

Anderson Silva nocauteia Stephan Bonnar no UFC Rio III


Já dizia uma famosa propaganda de sutiãs que "o primeiro a gente nunca esquece", No caso de Bonnar, a estreia foi bem menos romântica que a sugestão do comercial brasileiro. Após 14 lutas no UFC sem saber o que era ser nocauteado ou finalizado, Stephan Bonnar finalmente foi "apresentado" por Anderson Silva a uma derrota sem ser por pontos. O maior lutador de MMA do mundo teve novamente uma atuação impecável e brindou o público que lotou a Arena da Barra com um show, que culminou com mais uma vitória - a 17ª seguida, sendo 16 pelo UFC, e a 33ª da carreira - contra um rival que é conhecido como "Psicopata Americano", pela forma aguerrida com que sempre enfrentou seus adversários.
- Eu não sou o melhor não, mas sou o capaz de fazer o que muitas pessoas não acreditam. Team Nogueira! Lutei nessa categoria só hoje para salvar o evento. Minha categoria é 84 (kg) e é nela que vou me manter - disse o Spider após a luta.Com uma linda joelhada, seguida de alguns socos, aos 4m40s do primeiro round, o Spider obrigou o árbitro a encerrar o combate, decretando o fim da luta, para delírio dos fãs, que gritavam o seu nome e festejavam mais uma vitória do fenômeno brasiileiro, desta vez pela categoria meio-pesado, uma acima da dos médios, na qual Anderson reina absoluto desde 2006, com dez defesas de cinturão - recorde do UFC.
A luta
No primeiro round, Bonnar seguiu a linha de Chael Sonnen dentro do octógono, pressionando Anderson contra a grade e tentando a queda, mas sem ter sucesso. O americano soltava golpes, mas se desgastava, e o Spider quase surpreendeu derrubando seu oponente. O brasileiro se livrou da pressão do Psicopata Americano, mas voltou e encostou na grade como forma de provocar. Parecia que o Spider não queria lutar, só se esquivando. Mas a genialidade apareceu quando ele quis. Uma joelhada devastadora em Bonnar, que caiu. Mais alguns socos e fim de luta. Mais uma vitória para a conta.

Fonte: Globoesporte.com