quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

A História de Santo Antônio/RN virando poeira.

Antigos armazéns de estocagem algodão e cereais(eram três, agora só dois)

É  triste saber que todo o patrimônio do início do século passado da cidade de Santo Antônio está sumindo, pouco a pouco, despercebido pela maioria das pessoas.
Para a demolição brutal de casas quase centenárias usam de atitudes mesquinhas e sem escrúpulos quase beirando a ignorância e que, em se continuando assim, destruirão todas em pouco tempo.
Seguem-se as desastrosas  demolições das antigas casas; símbolos da  paisagem singular da Avenida Lindolfo Gomes Vidal (antiga Dr. Pedro Velho)entre outras. Casas com senhoras nas janelas, perdidas em orações. E quem passa pelas ruas, assim como eu, não deixa de espiar de longe, através das janelas abertas das casas antigas, as mobílias antigas esverdeadas e amareladas em zinabre. Tais quadros amarelados nas paredes com semblantes severos de alguém que outrora mostrava a sua arrogância.  Tudo na iminência de vir a ser demolido para dar espaço a novas edificações e que, definitivamente, apagam para sempre a memória de nossa cidade.
Um grande exemplo a ser seguido é o do Ex. Prefeito Dr. Gilson que adquiriu uma casa com arquitetura bem antiga. Ele que resistiu a tentações de reformas que modernizassem o seu projeto original de  meados do século 19, merece os parabéns. A sua trajetória de vida está ligada a preservação da História.
Infelizmente a cidade perdeu muito de suas referências históricas para dar lugar a empreendimentos imobiliários, escritórios, lojas, ou simplesmente demolir para construir outra nova. O que poderia ser feito em qualquer outro local e assim, não precisaria demolir a história de nossa Cidade.


Resta ainda um pouco das belíssimas casas, já que a grande maioria foi abaixo.
E se não for aprovada uma Lei que preserve o pouco que ainda resta de nossa cultura do início do século passado, certamente pela voracidade modernista, suas destruições estão com os dias contados.
Sem contar o caos que ficará nas cabeças nostálgicas de muita gente da nossa Cidade. 

Veja o que ainda resta daquele tempo!











Por: Claudianor D. Bento

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