quarta-feira, 28 de março de 2012

Os grandes Detetives da Literatura mundial

                                                                                      Imagem Ilustrativa

Um bom leitor de contos policiais com certeza concordará com essa relação. Alguém deve se perguntar? Faltou Robert Langdon, do Código Da Vinci! Concordo, porém só estão contidos os que popularizaram e foram verdadeiros pioneiros da literatura de contos policiais, e que alguem, assim como eu, muito se surpreendeu com tramas incríveis. E mais incrível ainda as suas soluções.

Por ordem

Auguste Dupin: Edgar Allan Poe

Com o conto “Os Crimes da Rua Morgue”, de 1841, Edgar Allan Poe traçou três propriedades do detetive clássico: o emprego da lógica e métodos dedutivos na solução de mistérios, as histórias narradas por um segundo personagem e a incorrigível mania do detetive de explicar, passo a passo, o seu raciocínio. Esse esteriótipo, personificado pelo detetive Auguste Dupin, inspirou a criação de outros personagens da literatura policial.

Auguste Dupin é um parisiense recluso, um cavalheiro com voz de tenor e amante absoluto dos livros. Sua família, outrora rica e de prestígio, perdeu a fortuna com o passar dos anos e foi à falência. É por causa da cortesia dos credores que Dupin consegue salvar uma parcela do seu patrimônio, e assim passa seus dias isolado, mantendo-se longe dos círculos sociais.

Resolver charadas e explorar hieróglifos estão entre os passatempos favoritos deste personagem. Na Cidade Luz, ele mora com seu melhor amigo, o narrador anônimo das histórias. A capital francesa também ambienta os três únicos contos de Dupin, trazendo retratos bem situados da geografia de Paris e dos antigos costumes daquela capital. Quando se dispõe a resolver um mistério, o detetive toma como base as notícias publicadas nos jornais da cidade para se informar. Sua técnica é calcada na análise dos fatos e apreensão dos detalhes geralmente ignorados pela polícia. Este processo de investigação resulta na elaboração de uma teoria particular do crime e das circunstâncias em que foi cometido. Puramente cerebral, Dupin aplica técnicas dedutivas e explora suas exclusivas faculdades de percepção para resolver os casos que investiga.

O detetive dá atenção especial aos detalhes e peculiaridades do crime, aplicando a estes um significado maior. Entre baforadas no cachimbo de âmbar, ele passa horas refletindo em silêncio, abstraído e com os olhos vagos em alguma direção, até desenrolar o nó do mistério. A mágica de Dupin nada mais é, segundo o próprio afirma, resultado do emprego correto da lógica, aliado à observação de qualidade e dedução psicológica dos fatos. Apesar da aptidão natural, Auguste Dupin não é policial nem mesmo investigador profissional. Ele se torna uma espécie de detetive amador por pura curiosidade, e também para satisfazer as exigências do ego. Faz pouco caso da polícia, pois acha que a corporação francesa age sem método e deixa-se levar pelas superficilidades do momento, não explorando as evidências mais importantes na cena do crime.

Edgar Allan Poe se inspirou em fatos reais para criar os dois primeiros contos do personagem. Em “Os Crimes da Rua Morgue”, foi uma notícia sobre a exposição de um orangotango na casa Masonic Hall, em julho de 1839, que chamou a sua atenção. Já o conto “O Mistério de Marie Roget”, de 1842, foi baseado no assassinato de Mary Cecilia Rogers, uma jovem vendedora de tabaco cujo corpo foi apareceu boiando às margens do rio Hudson, em Nova York. A última história de Auguste Dupin foi “A Carta Roubada”, um conto escrito em 1844. Não se sabe porque o autor não escreveu mais histórias sobre este personagem mas, mesmo breve, sua existência foi marcante para a cronologia dos romances policiais.

Sherlock Holmes: Arthur Conan Doyle

Sherlock Holmes, o detetive mais popular da literatura, usa a lógica e intuição dedutiva para solucionar crimes misteriosos. Seu conto de estreia foi “Um Estudo em Vermelho”, publicado em 1887 pela revista Beeton’s Christmas Anual. Criado pelo escocês Arthur Conan Doyle, seu primeiro nome foi, na verdade, Sherringford Holmes. Insatisfeito, o autor optou por Sherlock e, para narrar as histórias, criou também um fiel assistente, o doutor John Watson.

Holmes resolve os casos mais complicados valorizando detalhes e empregando seu raciocínio para traduzi-los. Ele tem vasta instrução sobre anatomia, história e, principalmente, química. Domina técnicas particulares de identificação de pistas, como o conhecimento de impressões de pneus de bicicleta, e também conhece centenas de tipos de criptograma e variedades de fumos usados em cigarros, cachimbos e charutos. É curioso e observador, mas nem todo assunto o interessa. Despreza, por exemplo, conhecimentos literários e filosóficos, concentrando-se nas experiências científicas. E não é raro solucionar casos sentado em sua poltrona, direto da 221B Baker Street.

Dono de uma personalidade marcante, Sherlock é um gentleman cauteloso com ares de homem austero e conservador. É gentil e educado com as mulheres, mas mantém uma relação distante com elas. A exceção é Irene Adler, uma bela americana por quem tem grande admiração, e a única mulher que o derrotou intelectualmente. Holmes é um homem ágil, praticante de boxe, baritsu (um sistema japonês de defesa pessoal) e esgrima, além de conservar hábitos peculiares, como tiro ao alvo dentro do próprio apartamento. Ah! E ele também sabe tocar violino.

O detetive é descrito como um homem de nariz adunco e rosto aquilino, que costumeiramente veste robe de chambre, usa bengala e gosta de fumar cachimbos. Ele desvenda mistérios com ares de artista, lançando olhares penetrantes e indagadores aos suspeitos e incorporando às explicações generosas pitadas dramáticas. Ocasionalmente, usa disfarces bem elaborados também. Sherlock segue um método padrão de investigação: observa detalhes minuciosamente, reajusta os dados coletados e formula teorias para, em seguida, compará-las e descartar pistas falsas. Pode ficar horas refletindo sobre uma questão, sentado na poltrona do seu apartamento com a ponta dos dedos juntas, expirando caracóis de fumaça pelo cachimbo.

Conta a lenda que Holmes foi inspirado em um homem de carne e osso, o médico Joseph Bell (à esquerda) que, em idos de 1877, era o professor de medicina de Arthur Conan Doyle. O doutor Bell costumava aplicar métodos lógicos e dedutivos para diagnosticar pacientes no Hospital de Edimburgo. Sobre essa história, Arthur Conan Doyle afirmava que era “mais do que certo que é a você a quem eu devo Sherlock Holmes; com base no centro de dedução, na interferência e na observação que ouvi você inculcar, tentei construir um homem”. Bell operava os detalhes e os traduzia em conclusões geralmente precisas sobre o ser humano.

Apesar do sucesso, Conan Doyle considerava sua obra policial menos relevante do que outras produções pessoais, como livros sobre guerra e espiritismo. Disposto a livrar-se de Sherlock para sempre para se dedicar a outros projetos, ele matou o detetive em 1893, em um confronto fatal com o vilão Moriarty. Os leitores ficaram inconformados, mas tiveram que esperar muitos anos até que Holmes desse as caras novamente. Isso aconteceu em 1903, no conto “A Casa Vazia”, que trouxe a explicação de como o detetive conseguiu escapar da morte e de seu algoz. A última aventura de Sherlock Holmes foi em 1917, com a publicação do livro de contos “O Último Adeus de Sherlock Holmes”. Historicamente ele se aposentou e foi morar em Sussex, um condado da Inglaterra, ocupando-se com a criação de abelhas.

Arthur Conan Doyle escreveu 56 contos e 4 romances sobre Sherlock, a maioria publicados em capítulos na revista Strand. Mais de cem anos após ser criado, o detetive ainda é ainda popular. Imortalizado pelo chapéu de caçador, a pequena lupa e o inseparável cachimbo, Sherloc Holmes continua sendo tema de filmes, seriados e quinquilharias. Por essa nem Arthur Conan Doyle esperava.

Hercule Poirot: Agatha Christie

Hercule Poirot veio ao mundo no livro “O Misterioso Caso de Styles”, escrito em 1916 e lançado quatro anos depois. Foi o primeiro romance publicado por Agatha Christie, em uma época em que Sherlock Holmes dominava o universo policial. Entretanto, o belga difere de Sherlock em vários aspectos, que vão desde a aparência física até a forma bem-humorada e receptiva com que se relaciona.

Após deixar a força policial, Hercule Poirot fixa residência em Londres e desponta como um dos detetives particulares mais famosos da Europa. Lá ele assume casos geralmente ligados à realeza e elite inglesa. Conhecido pela aplicação do método e ordem para tudo, Poirot é um autêntico cavalheiro, um homem de gosto requintado e amante das boas coisas da vida. Tem hábitos particulares, como a obsessão pela limpeza (detesta ambientes empoeirados) e uma fixação por simetria e organização metódica. Seus livros são empilhados na estante de acordo com o peso e, quando toma café da manhã, acha as torradas simétricas mais deliciosas.
O detetive é também um homem à moda antiga, admirador de ópera e das mulheres femininas, exóticas e donas de suas curvas. Fisicamente, é um senhor de cabeça arredondada,  próxima ao formato de um ovo, tem 1,62m, olhos verdes como os de um gato e bigodes negros, vistosos e bem cuidados. Estes são, aliás, seu motivo de orgulho. Poirot nunca esquece o retoque nos bigodes, recorrendo até a um tônico capilar para disfarçar os fios grisalhos.

Hercule Poirot é um personagem perfeccionista e que despreza a negligência ao se vestir. Vaidoso, ele costuma usar adornos na lapela e gosta de calçar sapatos de couro de bico fino. “Um homenzinho meticuloso, sempre organizando as coisas, preferindo as coisas em pares, preferindo os quadrados ao invés dos redondos”, descreveu-o Agatha Christie em sua autobiografia.

Conhecido como o "detetive das células-cinzentas', gosta de sentar em uma confortável poltrona e refletir sobre o enigma da vez. É assim que delineia os contornos da mente de um assassino. “Minha força está no meu cérebro, e não nos meus pés!”, diz a Hastings, seu parceiro de aventuras. Por isso mesmo, o belga não acredita em instinto ou sorte; ele prefere ser reconhecido por seu conhecimento e experiência exímios, habilidades que aperfeiçoa com o passar dos anos e dos casos. Um crime nada mais é do que um quebra-cabeças em construção.

Para Poirot, o diálogo é mais determinante que as pistas materiais. Ele tem o dom de ouvir e, por isso mesmo, mostra-se doutor da psicologia humana. Mas seu ponto fraco é a iminência do fracasso. Quando enganado, o belga fecha-se como uma ostra e fica profundamente mau humorado. Apesar das dificuldades, o final das tramas acaba sendo sempre o mesmo, com ele resolvendo o crime de forma surpreendente.

Hercule Poirot foi protagonista de 33 romances e 54 contos de Agatha Christie. Em setembro de 1975, ele se despediu da literatura no livro “Cai o Pano”. Agatha Christiematou seu personagem mais famoso para que, após a morte dela própria, ninguém mais escrevesse sobre ele. O livro foi escrito em 1940, mas ficou guardado no cofre de um banco por 35 anos, esperando o momento em que a autora julgasse apropriado publicá-lo. Isso aconteceu um ano antes de sua morte. As décadas entre 1910 e 1930 foram um período marcante na cronologia dos romances de suspense, historicamente reverenciadas como a “Época de Ouro da Ficção Policial”. 

Jane Marple: Agatha Christie

Jane Marple é uma senhora à moda antiga. Prefere tomar xarope a usar comprimidos, gosta de fazer crochê e se encanta com os acordes de uma valsa. Ela mora no pequeno vilarejo de St. Mary Mead, uma típica cidade de interior no sudeste da Inglaterra, onde todos se cumprimentam pelo nome e repartem histórias em comum. Quando estreou na literatura já era uma velhinha de cabelos brancos, adepta das peças de lã e chapéus para senhoras. Na condição de solteira, ela não tem filhos nem convive com parentes próximos. Seus passatempos mais corriqueiros são cuidar do jardim, plantar peônias e arrancar ervas daninhas, e desempenhar funções paroquiais, angariando donativos para campanhas e associações locais.

Marple nunca procura pelo crime, mas este a encontra onde quer que esteja. Por trás da aparência delicada mora uma senhora esperta e sagaz, que tem para si a convicção de que assassinatos são crimes simples de serem resolvidos: é só saber onde procurar o culpado. Miss Marple não tem conhecimento especial sobre a criminalística, nem coleciona especializações na área (apesar do curso de anatomia humana feito na adolescência). O método investigativo dela é o da comparação. Marple traça paralelos entre fatos ocorridos em St. Mary Mead e aqueles que acontecem no ambiente do crime para chegar às próprias conclusões. Carrega consigo a arte de observar comportamentos e traduzir, através de palpites certeiros, os acontecimentos que a cercam. Sabe avaliar o caráter das pessoas, interpreta suas palavras e gestos particulares. Também tem experiência com as moças, orgulhando-se de sempre saber quando estão mentindo. É meticulosa, sistemática e pragmática, e costuma associar os crimes a um elemento fundamental: o motivo.

Miss Marple não se intimida com cadáveres nem assassinos. Sutilmente, deixa escapar um comentário inocente e observa como as pessoas reagem. No fim, passa a perna naqueles que a julgam uma senhora ingênua e desvenda o mistério. Este carisma de Miss Marple pegou até Agatha Christie de surpresa. A escritora não tinha planejado torná-la uma personagem cativa de seus romances mas, com o passar do tempo, sentiu-se atraída por sua presença. “Miss Marple se insinuou em minha vida tão sutilmente que mal notei sua chegada”, revelou.

O resultado foram doze romances e dezenas de contos, começando com “Assassinato na Casa do Pastor”, de 1930, e acabando com “Um Crime Adormecido”, escrito em 1940 e mantido sob sigilo no cofre de um banco (assim como “Cai o Pano”, com Hercule Poirot). A última aventura de Miss Marple foi publicada no ano da morte de Agatha Christie, em 1976.


Maigret: Georges Simenon

Foi o cachimbo sempre em mãos e o talento para interpretar semblantes que transformaram o taciturno comissário Maigret em um dos detetives mais populares da literatura. De 1931 a 1972, Georges Simenon criou 103 histórias sobre este personagem.

Jules Amedée François Maigret nasceu na região francesa de Saint-Fiacre, em 1884. Filho de um fazendeiro, perdeu a mãe cedo e foi criado por uma tia paterna em Nantes. Aos 20 anos, ele se mudou para Paris com a intenção de seguir a carreira de médico. Ao invés disso, entrou para o departamento de polícia parisiense e de lá não saiu mais. Começou com as rondas de bicicleta pela cidade, fez a vigilância de estações ferroviárias e de grandes lojas por dois anos, tornando-se posteriormente secretário de delegacia, inspetor-chefe e comissário da seção de homicídios. Ele casou com Louise Maigret aos 26 anos, e com ela divide um confortável apartamento no centro da capital francesa.

Maigret é um homem comum, sem talentos extraordinários. Não é um detetive exclusivamente dedutivo ou cerebral. No íntimo, é um homem de poucas palavras, que não se deixa levar pelas aparências. Experiente, conta tanto com método quanto com uma boa parcela de intuição nas investigações. Reverenciado como o comissário do Departamento de Polícia de Paris, desempenha suas funções em um pequeno escritório na região do Quai des Orfèvres, onde bate o ponto todas as manhãs, às 9 horas. Da janela de sua sala, contempla os barqueiros e rebocadores do rio Sena e reflete sobre os entraves dos casos correntes, ou sobre os relatórios que precisa prestar, diariamente, ao juiz de instrução do Departamento. Possui uma numerosa coleção de cachimbos e uma garrafa de conhaque no armário, particularmente apreciada nos dias de chuva frios e úmidos dos invernos parisienses. Sua rotina burocrática envolve a assinatura de relatórios e a condução de interrogatórios no departamento. Mas o que ele gosta mesmo é de estar na rua, no encalço de alguma pista, na cola de algum suspeito.

Um traço marcante do personagem é a sua habilidade em traduzir gestos e olhares. Ele sabe quando as pessoas estão mentindo, e sabe extrair deles a informação que deseja. Em meio a um caso, pode passar horas no escritório interrogando suspeitos, virando a noite à base de sanduíches e cerveja. Ou então caminha pelas ruas de Paris, à procura da peça que não se encaixa, do detalhe subestimado. Maigret não é imune a erros de avaliação. Quando perde uma pista torna-se rabugento, impaciente e irritado, humores farejados de longe pelos parceiros. Apesar disso, seu espírito de liderança é reverenciado por quem o conhece.

Como todo personagem emblemático, Maigret assina suas manias. Costuma usar trajes sóbrios como paletó, chapéu e um pesado sobretudo que, nos dias mais frios, mistura-se a uma gola de veludo. Sua marca registrada é o cachimbo, o companheiro dos momentos de reflexão. Prevenido, o comissário nunca esquece de carregar dois cachimbos de reserva no bolso do casaco. Em casa, guarda uma coleção pessoal deles no armário da sala. Outro hábito recorrente é um drinque para aliviar os ânimos. Não há diligência em que não pare para tomar um “grogue”, como costuma dizer. No dia a dia, a bebida pode ser cerveja, um dedo de aguardente ou uma garrafa de vinho seco. Melhor ainda se for na Brasserie Dauphine, uma modesta cervejaria onde costuma almoçar. O pequeno restaurante é um ponto de encontro dos policiais na cidade. Enche na hora do almoço e para o aperitivo do fim da tarde mas, para celebridades como Maigret, há sempre uma mesa guardada nas salas reservadas.

Maigret não chega a ser um glutão, mas gosta de comer bem. Das refeições familiares com a esposa aos jantares na casa do doutor Pardon, seu colega de trabalho, o cardápio é variado. Aprecia pratos como linguado dieppoise, cassoulet, bacalhau à provençal, coq au vin (frango ao vinho tinto) ou cabeça de vitela. Nas ocasiões informais, degusta também um aperitivo de Pastis (licor à base de anis) ou um copo de Calvado (uma bebida destilada francesa, similar à cidra, feita à base de maçã).

Aos 69 anos, Jules Maigret se aposenta e vai morar em um chalé com a esposa, na vila Meung-sur-Loire. Esporadicamente, ele ainda se envolve em investigações criminais. O personagem protagonizou, em quarenta e um anos, um total de 75 romances e 28 contos. De 1931 a 1934, Simenon escreveu dezenove romances sobre o comissário, uma média de seis livros por ano. Ele se distanciou de Maigret por oito anos, lançando um novo romance apenas em 1942. Do primeiro livro, “O Assassino sem Rosto”, de 1931, ao último, “Maigret e o Sumiço do Sr. Charles”, de 1972, Simenon criou um mundo alternativo e fantástico muito bem-sucedido, amparado por um número crescente de fãs, filmes e seriados para a televisão. Por tudo isso, o comissário Maigret conquistou um lugar cativo no seleto grupo de detetives imortalizados pela literatura de suspense. Ele é mais um daqueles irresistíveis personagens destinados a habitar o imaginário dos fãs de histórias policiais para sempre.



Adaptado do: Grandes Detetives.com






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