terça-feira, 27 de março de 2012

Governo bate recorde de arrecadação com R$ 71,902 bilhões em fevereiro


Número representa uma alta real de 5,91% sobre igual mês do ano passado

O governo federal arrecadou R$ 71,902 bilhões em impostos e contribuições em fevereiro. O número representa uma alta real de 5,91% sobre igual mês do ano passado, informou a Receita Federal nesta terça-feira (27), mas mostra desaceleração. Foi o maior valor registrado para um mês de fevereiro.
Em janeiro, a arrecadação havia ficado em R$ 103,041 bilhões, valor corrigido pelo IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), um recorde histórico. A variação sobre janeiro de 2011 foi de 6,04%.
A perspectiva do governo é de continuidade de alta da arrecadação, mas em bases menores que a observada no ano passado. A desaceleração no recolhimento de impostos tende a ocorrer, primeiro, porque a economia iniciou 2012 com baixo ritmo de expansão. Segundo, porque a base de comparação do primeiro semestre de 2011 é elevada.
Em 2011, a arrecadação avançou 10,5% em termos reais e para este ano a Receita Federal projeta aumento real entre 4,5 e 5%.
Em fevereiro, segundo a Receita Federal, o que mais impactou a arrecadação foi a produção industrial, que teve uma queda de 3,4% em fevereiro sobre um ano antes. Na ponta oposta, o que beneficiou a arrecadação foram a massa salarial, as vendas no varejo e as importações.
Diante desse cenário, o governo monitora o comportamento da arrecadação de forma sistemática. Além da responsabilidade de cobrir as despesas assumidas para este ano e de assegurar o cumprimento da meta de superávit primário de R$ 139,8 bilhões, a administração da presidente Dilma Rousseff quer aumentar as desonerações para ajudar na recuperação do setor industrial e ampliar os investimentos públicos.
A dificuldade em fechar essa equação está no fato de o governo ter calculado as receitas considerando que a economia vai crescer 4,5% este ano. Porém, existem avaliações dentro do governo de que a expansão do PIB (Produto Interno Bruto) venha a ser menor como a do Banco Central, que prevê 3,5%.


Fonte: R7.Com

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