sábado, 21 de junho de 2014

MEC: conteúdos digitais para as escolas

O Ministério da Educação (MEC) estuda criar uma política nacional de conteúdos digitais para as escolas. A secretária de Educação Básica do MEC, Maria Beatriz Luce, informou que a ideia é incentivar as universidades a produzir esses conteúdos.

"O nosso foco é pensar como podemos estimular as universidades, estudantes universitários, grupos de pesquisa para desenvolver esses conteúdos", disse Beatriz.

O MEC trabalha em conjunto com outros ministérios como o da Ciência, Tecnologia e Inovação e o do Desenvolvimento Social e Combate à Fome. "Creio que não será complicado avançarmos bastante nos próximos meses", disse ela.

Para a secretária, o ensino precisa de inovações, de desenvolvimento científico e tecnológico. "Precisamos trabalhar na formação de pessoas e fomentar o desenvolvimento científico e tecnológico e a inovação no campo da educação. Pensar não apenas na aquisição [de conteúdos digitais], mas principalmente em fomentar o desenvolvimento de produtos que cheguem à escola", disse.

Para que isso seja feito, a secretária destaca a necessidade de mais recursos, o que já está previsto no Plano Nacional de Educação (PNE), que deve ser sancionado até a próxima semana.

A questão esbarra, contudo, em uma política curricular para o País: "Teremos que ter como referência a legislação vigente. Vamos ter que avaliar essas tecnologias para adquiri-las para nossas escolas", ressaltou. Outra questão, segundo ela, é a expansão do uso de tecnologias digitais para a formação de professores da educação básica.


Sobre a entrega de tablets para os professores dos anos finais do ensino fundamental, do 6º ao 9º ano, anunciada no ano passado pelo então ministro da Educação, Aloizio Mercadante, Beatriz diz não ter conhecimento sobre quando isso será feito. "Que eu tenha conhecimento, não [vai ser feita essa ano]" destacou.


Fonte: IG.COM
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quinta-feira, 19 de junho de 2014

Pesquisa Eleitoral: CNI/Ibope: Dilma lidera com 39% seguida de Aécio com 21%

Primeira pesquisa do Instituto Ibope contratada pela Confederação Nacional da Indústira (CNI) sobre intenção de votos para presidência da República, divulgada nesta quinta-feita, aponta 39% da preferência do eleitorado pela reeleição de Dilma Rousseff (PT). Em segundo lugar, aparece o candidato do PSDB, Aécio Neves, com 21%, seguindo por Eduardo Campos (PSB), com 10%.

Somados, os demais candidatos têm 9% das intenções de votos. Chama a atenção na pesquisa o elevado percentual de pessoas que declararam que votaram em branco ou anulariam seus votos (13%). Do total, 8% não souberam ou não responderam à pesquisa. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos.

O resultado da sondagem indica segundo turno nas eleições. O instituto Ibope indica cenários com possíveis confrontos de dois candidatos. Contra Aécio, Dilma venceria por 43% a 30%. Já se o enfrentamento no segundo turno fosse contra Campos, a vantagem seria ampliada para 43% contra 27% dos votos.

Nos dois levantamentos anteriores do Ibope, que não foram contratados pela CNI, Dilma tinha 37% das intenções de voto em abril e 40% em maio; Aécio registrou 14% em abril e 20% em maio; Campos, 6% em abril e 11% em maio; e Pastor Everaldo, 2% em abril e 3% em maio.

A sondagem contratada pela CNI foi realizada entre os dias 13 e 15 deste mês , com 2.002 pessoas em 142 municípios. A pesquisa foi registrada no Tribunal Regional Eleitoral (TRE) com o Protocolo BR-00171/2014.

Rejeição aos candidatos

A pesquisa CNI/Ibope afirma que a presidente Dilma é a candidata mais conhecida entre o eleitorado. Apenas 1% respondeu que “não a conhece o suficiente para opinar”. No caso do senador Aécio Neves, esse percentual sobe para 20% e no caso do ex-governador Eduardo Campos, para 25%.

Apesar da preferência de votos, Dilma apresenta a maior rejeição entre os entrevistados. Dos respondentes, 43% afirmaram que não votaram nela “de jeito nenhum”. Já 32% disseram que votariam em Dilma “com certeza” e 19% que poderiam votar na presidente para um segundo mandato.

Já no caso do principal oposicionista, Aécio Neves, a rejeição é de 32%. Do total de entrevistados, 15% votariam nele “com certeza” e 26% considerariam votar no candidato tucano.

Menos conhecido dentre os três principais candidatos, Eduardo Campos apresenta um índice de rejeição superior ao de Aécio, com 33%. Apenas 7% disseram que votariam nele “com certeza”, enquanto 28% avaliariam voltar nele.




Fonte: Terra.Com
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