sábado, 6 de julho de 2013
Concurso de Passa e Fica RN: Locais de aplicação das provas
As prova serão dois dias, em dois turnos(manhã e tarde) e em três cidades difeentes.
Clique Aqui e confira onde você fará sua prova
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Claudianor D. Bento
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sexta-feira, 5 de julho de 2013
Novos santos:Papa Francisco autoriza canonização de João Paulo 2º e João 23
João Paulo 2º e João 23
O papa Francisco autorizou nesta sexta-feira a canonização do papa João Paulo 2º, dois dias após a aprovação do segundo milagre atribuído a ele por bispos e cardeais. O pontífice também abriu caminho para que João 23 se torne santo, mesmo sem cumprir os requisitos da lei eclesiástica.
João Paulo 2º foi considerado o responsável pela cura da freira francesa Marie Simon-Pierre, que tinha mal de Parkinson, o que levou à sua beatificação. Na quarta (3), os bispos e cardeais do Vaticano aprovaram seu segundo milagre, a cura do câncer de uma mulher da Costa Rica.
Segundo a Santa Sé, a cura da mulher aconteceu após ela rezar pedindo ao pontífice por sua recuperação no dia em que ele foi beatificado, 1º de maio de 2011. O primeiro aval foi dado em 18 de junho, após a avaliação de laudo médico.
No caso de João 23, a canonização ocorreu por desejo de Francisco. O Vaticano explicou que, mesmo sem ter um segundo milagre aprovado, o papa pode deliberar por tornar santa alguma figura. Responsável pelo Concílio Vaticano 2º, o principal documento eclesiástico do século 20, João 23 foi beatificado em 2000.
A canonização dos dois pontífices deverá ser feita provavelmente em 8 de dezembro, dia de Imaculada Conceição. A data será definida após um consistório de cardeais, que ainda não foi marcado, e estabelecerá as datas em que os novos santos serão celebrados.
João Paulo 2º comandou a Igreja Católica entre 16 de outubro de 1978 e 2 de abril de 2005 e foi beatificado em maio de 2011 pelo papa Bento 16. Já João 23 foi líder dos católicos entre 28 de outubro de 1958 e 3 de junho de 1963.
ENCÍCLICA
Nesta sexta, o papa Francisco divulgou sua primeira encíclica, com uma mensagem sobre a importância da fé cristã, mostrando que ele não pretende romper radicalmente com a posição doutrinária de seu antecessor, Bento 16.
A encíclica "Lumen Fidei" (Luz da Fé) deveria ser parte de uma série de Bento 16 sobre as virtudes teológicas, somando-se a textos anteriores sobre o amor e a esperança, mas acabou não sendo concluída antes da surpreendente renúncia de Bento 16, em fevereiro.
O novo texto salienta a importância central da fé cristã contra a "enorme amnésia no nosso mundo contemporâneo" causada pela confiança excessiva na tecnologia e nas "verdades subjetivas do indivíduo".
"Quando a fé está enfraquecida, as fundações da humanidade também correm o risco de serem enfraquecidas", disse Francisco, no texto divulgado três dias antes de uma visita dele a Lampedusa, pequena ilha ao sul da Sicília conhecida por atrair imigrantes clandestinos do norte da África, inclusive milhares que morrem sem conseguir concluir a travessia.
Mas a encíclica de 82 páginas, que é uma carta aos bispos e fiéis apresentando a visão do papa sobre doutrina e outras questões, deixa claro que ele não vê um rompimento fundamental em termos teológicos com Bento 16, a quem expressa gratidão.
A encíclica vem no momento em que a Igreja enfrenta uma nova turbulência com o escândalo envolvendo o banco do Vaticano, após a prisão de um prelado e a renúncia de dois dos principais gestores do banco, conhecido oficialmente como Instituto Obras de Religião (IOR).
O novo papa já nomeou uma comissão de inquérito para se familiarizar com os problemas do IOR. Limpar uma instituição notória por sua falta de transparência será um dos seus mais espinhosos desafios.
Fonte: www1.folha.uol.com
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Claudianor D. Bento
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quinta-feira, 4 de julho de 2013
Secretaria de Educação segue recomendação do MP e convoca professores cedidos ao Sinte/RN

A recomendação, assinada pelo promotor Paulo Batista Lopes Neto, foi publicada no Diário Oficial do Estado do dia 27 de junho de 2013 e tem como base jurídica a Lei Complementar Estadual Nº 122/94. A legislação diz que “somente podem ser licenciados os servidores eleitos para cargos de direção ou representação nas referidas entidades, até o máximo de 03 (três) por entidade”; e que “a licença tem duração igual à do mandato, podendo ser prorrogada, no caso de reeleição, e por uma única vez”.
A recomendação considerou ainda que ficou evidenciada a existência de pelo menos 35 servidores da Secretaria de Estado da Educação afastados para exercerem funções junto ao sindicato, alguns deles por tempo superior a dois mandatos. Para o MP, além de afrontar diretamente as disposições da Lei Complementar Estadual 122/94, “o afastamento de um grande número de servidores da secretaria deixa lacunas nas escolas, salas de aula e outros setores administrativos da pasta, comprometendo a eficiência e a regularidade do serviço público de educação”.
De acordo com a secretária da Educação, professora Betania Ramalho, para o próximo mandato, o sindicato já havia solicitado a cessão de 36 professores, dez deles com dois vínculos, o que significaria, na prática, a cessão de 46. “Logo, com a recomendação do Ministério Público, não apenas negamos a cessão dos 46, como estamos convocando todos os cedidos que excedam as três vagas definidas pela legislação. O sindicato foi notificado ainda na sexta-feira (28)”.
Sindicato tem orçamento anual de R$ 4,5 milhões
A secretária Betania Ramalho diz que é favorável à decisão do Ministério Público, já que o sindicato tem condições de manter sua estrutura. “O sindicato tem um orçamento que ultrapassa os R$ 350 mil por mês, somente com a consignação dos descontos na folha dos professores e servidores do Estado. Isso dá um total de R$ 4,5 milhões por ano, sem levar em conta as contribuições dos professores e servidores das redes municipais. Com esses recursos, é possível promover uma articulação sem a necessidade de tantos funcionários retirados das escolas. Até porque uma das principais reivindicações permanentes do sindicato é a presença do professor em sala de aula.”
Por Assecom/Seec
www.rn.gov.br
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quarta-feira, 3 de julho de 2013
A Carta do Índio Chefe Seattle, "Manifesto da Terra-Mãe", de 1854:
Como é que se pode comprar ou vender o céu, o calor da terra?
Essa ideia nos parece estranha.
Se não possuímos o frescor do ar e o brilho da água, como é possível
comprá-los? Cada pedaço desta terra é sagrado para o meu povo. Cada ramo
brilhante de um pinheiro, cada punhado de areia das praias, a penumbra na
floresta densa, cada clareira e inseto a zumbir são sagrados na memória e
experiência do meu povo. A seiva que percorre o corpo das árvores carrega
consigo as lembranças do homem vermelho. Os mortos do homem branco esquecem sua
terra de origem quando vão caminhar entre as estrelas.
Nossos mortos jamais esquecem
esta bela terra, pois ela é a mãe do homem vermelho. Somos parte da terra e ela
faz parte de nós. As flores perfumadas são nossas irmãs; o cervo, o cavalo, a
grande águia, são nossos irmãos. Os picos rochosos, os sucos úmidos nas
campinas, o calor do corpo do potro, e o homem - todos pertencem a mesma
família.
Portanto, quando o Grande Chefe
em Washington manda dizer que deseja comprar nossa terra, pede muito de nós. O
Grande Chefe diz que nos reservará um lugar onde possamos viver satisfeitos.
Ele será nosso pai e nós seremos seus filhos. Portanto, nós vamos considerar
sua oferta de comprar nossa terra.
Mas isso não será fácil. Esta
terra é sagrada para nós. Essa água brilhante que escorre nos riachos e rios
não é apenas água, mas o sangue de nossos antepassados. Se lhes vendermos a
terra, vocês devem lembrar-se de que ela é sagrada, e devem ensinar as suas
crianças que ela é sagrada e que cada reflexo nas águas límpidas dos lagos fala
de acontecimentos e lembranças da vida do meu povo.
O murmúrio das águas é a voz dos
meus ancestrais. Os rios são nossos irmãos, saciam nossa sede. Os rios carregam
nossas canoas e alimentam nossas crianças. Se lhes vendermos nossa terra, vocês
devem lembrar e ensinar a seus filhos que os rios são nossos irmãos, e seus
também. E, portanto, vocês devem dar aos rios a bondade que dedicariam a
qualquer irmão.
Sabemos que o homem branco não
compreende nossos costumes. Uma porção de terra, para ele, tem o mesmo
significado que qualquer outra, pois é um forasteiro que vem a noite e extrai
da terra aquilo que necessita. A terra não é sua irmã, mas sua inimiga, e
quando ele a conquista, prossegue seu caminho. Deixa pra trás os túmulos de
seus antepassados e não se incomoda. Rapta da terra aquilo que seria de seus
filhos e não se importa. A sepultura de seu pai e os direitos de seus filhos
são esquecidos. Trata sua mãe, a terra, e seu irmão, o céu, como coisas que
possam ser compradas, saqueadas, vendidas como carneiros ou enfeites coloridos.
Seu apetite devorará a terra, deixando somente um deserto.
Eu não sei, nossos costumes são
diferentes dos seus. A visão de suas cidades fere os olhos do homem vermelho.
Talvez seja porque o homem vermelho é um selvagem e não compreenda. Não há um
lugar quieto nas cidades do homem branco. Nenhum lugar onde se possa ouvir o
desabrochar de folhas a primavera ou o bater das asas de um inseto. Mas talvez
seja porque eu sou um selvagem e não compreendo. O ruído parece somente
insultar os ouvidos.
E o que resta da vida se um homem
não pode ouvir um choro solitário de uma ave ou o debate dos sapos ao redor de
uma lagoa, a noite? eu sou um homem vermelho e não compreendo. O índio prefere
o suave murmúrio do vento encrespando a face do lago, e o próprio vento, limpo
por uma chuva diurna ou perfumado pelos pinheiros.
O ar é precioso para o homem
vermelho, pois todas as coisas compartilham o mesmo sopro - o animal, a árvore,
o homem, todos compartilham o mesmo sopro. Parece que o homem branco não sente
o ar que respira. Como um homem agonizante há vários dias, é insensível ao mau
cheiro. Mas se vendermos nossa terra ao homem branco, ele deve lembrar que o ar
é precioso para nós, que o ar compartilha seu espírito com toda vida que
mantém. O vento que deu a nosso avô seu primeiro inspirar também recebi seu
último suspiro. Se lhes vendermos nossa terra, vocês devem mantê-la intacta e
sagrada, como um lugar onde até mesmo o homem branco possa ir saborear o vento
açucarado pelas flores dos prados.
Portanto, vamos meditar sobre sua
oferta de comprar nossa terra. Se decidirmos aceitar, imporei uma condição: o
homem branco deve tratar os animais desta terra como seus irmãos. Sou um
selvagem e não compreendo qualquer outra forma de agir. Vi um milhar de búfalos
apodrecendo na planície, abandonados pelo homem branco que os alvejou de um
trem ao passar. Eu sou um selvagem e não compreendo como é que o fumegante
cavalo de ferro pode ser mais importante que o búfalo, que sacrificamos somente
para permanecer vivos.
O que é o homem sem os animais?
Se todos os animais se fossem, o homem morreria de uma grande solidão de
espírito. Pois o que ocorre com os animais, breve acontece com o homem. Há uma
ligação em tudo.
Vocês devem ensinar as suas
crianças que o solo a seus pés, é a cinza de nossos avós. Para que respeitem a
terra, digam a seus filhos que ela foi enriquecida com as vidas de nosso povo.
Ensinem as suas crianças, o que ensinamos as nossas, que a terra é nossa mãe.
Tudo que acontecer a terra, acontecerá aos seus filhos da terra. Se os homens
cospem no solo, estão cuspindo em si mesmos.
Isto sabemos: a terra não
pertence ao homem; o homem pertence a terra.
Isto sabemos: todas as coisas
estão ligadas como o sangue que une uma família. Há uma ligação em tudo. O que
ocorrer com a terra recairá sobre os filhos da terra. O homem não tramou o
tecido da vida; ele é simplesmente um de seus fios. Tudo o que fizer ao tecido,
fará a si mesmo.
Mas quando de sua desaparição,
vocês brilharão intensamente, iluminados pela força do Deus que os trouxe a
esta terra e por alguma razão especial lhes deu o domínio sobre a terra e sobre
o homem vermelho. Este destino é um mistério para nós, pois não compreendemos
que todos os búfalos sejam exterminados, os cavalos bravios sejam todos
domados, os recantos secretos da floresta densa impregnados do cheiro de muitos
homens, e a visão dos morros obstruída por fios que falam.
Onde está o arvoredo?
Desapareceu.
Onde está a águia? Desapareceu.
É o final da vida e o início da
sobrevivência.
Obs:
Afinal fica a pergunta: de que lado fica a verdadeira inteligência; na sabedoria indígena que lida com a natureza com a mais terna harmonia, ou com o homem "moderno" com as sua tradicionais desculpas para o desenvolvimento científico?
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Claudianor D. Bento
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Geral
Conheça os alimentos com maior potencial inflamatório e fuja deles. Veja também quais ajudam a lutar contra o processo inflamatório
Getty Images
Açúcar: em excesso, ele causa inflamação no corpo e pode gerar diabetes e doenças do coração
Você sabia que alguns alimentos
têm ação inflamatória no organismo? Muita gente ignora isso, mas escolher o que
comer e o que deixar de lado pode reduzir ou aumentar os efeitos da inflamação
no corpo.
Ao classificar os alimentos de
acordo com seu grau mais alto ou baixo de ação inflamatória, pesquisadores e
especialistas foram capazes de concluir, por exemplo, que uma grande
dificuldade para emagrecer pode ter origem nas escolhas feitas para compor o
prato, mesmo que se esteja levando em conta a quantidade de calorias.
Além de prejuízos estéticos, uma
dieta rica em alimentos inflamatórios e pobre em itens com efeito oposto também
pode afetar seriamente a saúde.
“De acordo com os componentes
alimentares escolhidos, uma dieta pode proteger contra uma resposta
inflamatória exacerbada e ser protetora indireta do desenvolvimento de algumas
doenças, como câncer, doenças cardiovasculares e outras doenças crônicas
relacionadas com inflamação”, exemplifica o nutricionista José Aroldo
Gonçalves, professor e diretor da NutMed, do Rio de Janeiro (RJ).
O índice inflamatório foi criado
por pesquisadores norte-americanos em 2010, para avaliar o potencial de
contribuição da dieta nesses processos. Considera-se, assim, uma série de
alimentos como os mais anti-inflamatórios.
Veja na galeria os alimentos mais ricos em propriedades
anti-inflamatórias:
- Cará: esse tubérculo é rico em vitaminas C e do complexo B, o que melhora a imunidade
- Salmão: contém altas doses de ômega 3, um anti-inflamatório poderoso
- Gengibre: potente anti-inflamatório, ele ainda acelera a queima de gordura no corpo
- Óleo de canola: óleo vegetal para cozinhar com melhor relação entre ômega 3 e ômega 6
- Pimentão vermelho: contém betacaroteno e vitaminas E e C, que ajudam na cicatrização
- Semente de chia: com alto teor de ômega 3, ainda apresenta grande quantidade de magnésio e cálcio, minerais indispensáveis na modulação inflamatória
- Sardinha: é rica em ômega 3, um poderoso anti-inflamatório
- Nozes: fontes do mineral zinco, que exerce não só atividade anti-inflamatória, como também atua positivamente sobre o sistema imunológico
- Cenoura: rica em betacaroteno, também contém minerais como cálcio, ferro e potássio, e vitaminas B, C e D
- Linhaça: rica em fibras, vitamina E e vitaminas do complexo B, além de ser importante fonte vegetal de ômega 3
- Goiaba vermelha: rica em vitamina C, ela contém uma boa dose de vitamina A, além de taninos, e quercetina, que tem atividade antibacteriana comprovada
- Couve: assim como todo vegetal de folha verde-escura, é fonte de vitamina A e carotenoides – potentes antioxidantes, além de conter alta concentração de magnésio
- Chá branco: rico em antioxidantes e compostos fenólicos – auxiliares na redução da inflamação
- Cebola: rica em flavonoides, tem propriedades anti-inflamatórias
- Castanha-do-pará: ajuda a proteger o coração, impedindo que o colesterol ruim se concentre nas paredes das artérias
- Acerola: ela é lotada de vitamina C, que tem efeito anti-inflamatório e protetor do corpo
- Bacalhau: rico vitaminas do complexo B e ômega 3, que ajudam a inibir o processo inflamatório no organismo
- Azeite de oliva: apresenta grandes quantidades de ômega 9, ácido graxo essencial na inibição da inflamação, também aumenta o HDL (o bom colesterol)
- Batata doce: cheia de betacaroteno, ela aporta grande quantidade de vitamina A, que protege as células do envelhecimento
- Atum: cheio de ômega 3, anti-inflamatório natural
- Amêndoa: contém quercetina, um antioxidante que ajuda a inibir o processo de oxidação gerado pelo colesterol ruim nas artérias
- Abóbora e alimentos alaranjados em geral: ricos em carotenoides e fibras
- Alho: tem efeito antibiótico, ajudando o corpo a combater infecções
- Açafrão da terra ou curcuma: a curcumina presente nesse alimento é um antioxidante poderoso, que inibe não só a inflamação, mas ajuda a prevenir o câncer.
Já
o grupo dos alimentos com maior potencial inflamatório inclui, em ordem
descrescente, carboidratos, lipídios, gorduras saturadas, colesterol e ácidos
graxos ômega-6. Conheça a seguir algumas das características desse grupo e
entenda por que o organismo agradece a decisão de evitar ou ao menos reduzir o
consumo desses alimentos no dia a dia.
Gordura trans
Presentes
em alimentos processados, elas são semelhantes em estrutura à gordura saturada,
mas têm um impacto ainda maior sobre os altos níveis de colesterol total e LDL
(o colesterol “ruim”), enquanto diminuem os de HDL (o colesterol “bom”).
Gordura saturada
Ela
é encontrada em produtos de origem animal, como carnes e laticínios – fast-food
também tem grande concentração dessa gordura. Aumentar a ingestão dela
contribui para aumentar os níveis de colesterol total e de LDL, além de elevar
o risco de doença cardiovascular.
“De
acordo com o Journal of the American College of Cardiology (2006), a gordura
saturada estimula inflamação que resulta em obstrução do fluxo de sangue, o que
pode conduzir à aterosclerose”, orienta Gonçalves.
Deste
modo, recomenda-se consumo não superior a 10% das calorias totais a partir de
gordura saturada, para quem não tem risco cardiovascular, e não mais que 7%
para os que têm esse risco.
Açúcar simples e pão
branco
Estes
alimentos são conhecidos como carboidratos de alto índice glicêmico, ou seja,
promovem elevação rápida na glicose que circula na corrente sanguínea. Também
são promotores de inflamação no corpo e seu consumo frequente está associado a
um maior risco de desenvolver doenças cardiovasculares.
“Estudos
recentes vêm mostrando a correlação entre a qualidade dos carboidratos da dieta
e importantes fatores de risco de síndrome metabólica e obesidade”, ressalta o
nutricionista.
Álcool
O
consumo de bebidas alcoólicas também podem desencadear alguns efeitos de
inflamação, como vermelhidão da face, dor de cabeça e mal-estar geral. Tais
condições podem ser exacerbadas em pessoas cujo organismo apresenta maior
dificuldade em metabolizar o álcool.
“Altas
doses de álcool, em geral, provocam anormalidades na parede do intestino,
redução na capacidade do intestino de absorver nutrientes e interferência no
metabolismo celular das vitaminas do complexo B, do acido fólico e do ferro”
anumera Gonçalves.
Leite (e derivados) e
glúten
Macromoléculas
de alimentos ricos nestes compostos têm a capacidade de atravessar o epitélio
gastrointestinal e entrar na circulação, desencadeando processos inflamatórios
em quem tem hipersensibilidade à lactose e ao glúten. Quem não tolera esses
alimentos, deve evitá-los e buscar orientação médica e nutricional para lidar
com o problema sem muitos prejuízos à alimentação.
Glutamato
monossódico
Presente
na grande maioria dos temperos e dos alimentos pré-prontos, o glutamato
monossódico (também conhecido como MSG) atua como um realçador de sabor. No
entanto, diversos estudos apontam consequências nada saborosas relacionadas ao
consumo deste sal, desde a destruição das células da retina até influência na
secreção de insulina pelo pâncreas a e na tolerância à glicose em indivíduos
saudáveis.
“Uma
das reações mais reportadas quando da ingestão de glutamato monossódico são as
dores de cabeça ou enxaquecas”, diz o nutricionista José Aroldo Gonçalves.
Outros
sintomas associados à ingestão dessa substância incluem desde erupções
cutâneas, prurido e urticária até náuseas, vômitos, asma, alterações de pressão
arterial (decorrente do sódio), irregularidades cardíacas, depressão e até
convulsões.
Fonte: Portal ig.com/saúde
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Claudianor D. Bento
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terça-feira, 2 de julho de 2013
Primavera brasileira
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Claudianor D. Bento
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domingo, 30 de junho de 2013
Um gênio reprovado:Dois contos escritos por um jovem Guimarães Rosa – e criticados em concurso por Graciliano Ramos – serão finalmente oferecidos ao público
Guimarães Rosa e Graciano Ramos
As obras do escritor alagoano
Graciliano Ramos e do mineiro João Guimarães Rosa têm pouco em comum. Seus
estilos são antagônicos. O primeiro é árido, contido, realista. O segundo,
prolixo, místico, quase barroco. Os escritores também tiveram pouco contato.
Isso não impediu que Graciliano, autor do clássico Vidas secas, alterasse os
rumos da carreira de Guimarães Rosa.
Homenageado da Festa Literária
Internacional de Paraty (Flip) deste ano, que começa nesta semana, Graciliano
(1892-1953) foi jurado de um concurso literário da editora José Olympio, em
1938. Um dos candidatos era o livro Contos, assinado por Viator. Por trás do
pseudônimo, estava Guimarães Rosa (1908-1967), até ali um desconhecido médico
mineiro. Graciliano achou seu conteúdo desigual, com alguns contos excelentes e
outros “ordinários”. Convenceu o júri a não agraciar a obra com o prêmio. A
vitória ficou nas mãos de Luís Jardim e seu livro Maria Perigosa, obra
desconhecida e absolutamente apagada na história da literatura brasileira.
Quando o livro de Rosa finalmente chegou ao público, oito anos depois, com o
nome de Sagarana, estava mais enxuto, sem três contos da versão inicial. Eram
justamente os contos que Graciliano criticara. Rosa chegou a reescrever um
deles, publicado posteriormente. Os outros dois, até hoje inéditos, estão
preservados no Instituto de Estudos Brasileiros da Universidade de São Paulo
(USP). ÉPOCA submeteu os dois contos a três críticos literários para avaliar a
opinião de Graciliano. Os textos serão publicados neste ano, num portal que a
editora Nova Fronteira prepara sobre Guimarães Rosa.
O júri de 1938 reunia cinco
escritores. Na ocasião, Graciliano explicou sua posição: “Votei contra esse
livro de Viator. Votei porque dois dos seus contos me pareceram bastante
ordinários. (...) Esses dois contos e algumas páginas campanudas, entre elas
uma que cheira a propaganda de soro antiofídico, me deram arrepio”. Rosa não
era exatamente um novato. Anos antes, publicara na revista O Cruzeiro contos de
suspense, se aventurara pela poesia e escrevera o livro Magma, que não publicou
enquanto vivo. Somente com Sagarana, iniciado aos 29 anos, encontrou seu
estilo. Eram contos passados no interior de Minas Gerais, que dialogavam com a
literatura e a filosofia clássicas. Após o concurso, Viator desapareceu sem
revelar sua identidade. Aos pais, falava do carinho que tinha por esse primeiro
livro. “Era o favorito do meu pai, porque era o primeiro e porque foi um
sobrevivente”, diz a filha de Rosa, Vilma Guimarães Rosa.
Como funcionário do Itamaraty,
Rosa foi trabalhar no consulado brasileiro em Hamburgo, na Alemanha. Os
originais de Sagarana ficaram no Brasil com sua primeira mulher, Lygia. Ela
tentou levá-los à Alemanha, mas, com a Segunda Guerra Mundial, o governo brasileiro
proibiu que mulheres e filhos de diplomatas viajassem. Numa noite de 1941, Rosa
estava em Hamburgo e acordou com vontade de fumar. Não tinha cigarros em casa.
Foi até a loja da esquina, quando soou o alarme alertando para um ataque aéreo
iminente. Rosa conseguiu correr para um abrigo, onde passou a madrugada. Ao
amanhecer, viu que seu prédio fora bombardeado. Ele fora salvo por causa do
cigarro, e Sagarana, caso estivesse no apartamento, teria sido destruído. “Meu
pai adquiriu, a partir desse incidente, um sentimento místico que influenciou
sua obra”, diz Vilma.
No final de 1944, Rosa conheceu
Graciliano Ramos. Revelou ser o autor derrotado no concurso e não demonstrou
ressentimentos. Em 1946, lançou Sagarana. Acatou as sugestões de Graciliano e
suprimiu os contos Bicho mau, Questões de família e Uma história de amor. O
primeiro, que narra o caso de um fazendeiro picado por uma cobra venenosa, foi
praticamente reescrito e entrou no livro póstumo Estas estórias. Os outros dois
permaneceram inéditos.
Os críticos que leram os contos a
pedido de ÉPOCA se dividem. “Gostei muito. Graciliano foi severo demais em sua
avaliação”, diz Eduardo Coutinho, professor da UFRJ. “Você já encontra uma
reflexão filosófica sobre o amor. E a maneira de trabalhar a linguagem é
extraordinária.” João Adolfo Hansen, da USP, especialista na obra de Rosa,
concorda parcialmente com Graciliano: “O conto do médico (Uma história de
amor), acho ruim. Mas talvez Graciliano tenha exagerado em relação ao outro”.
Neste, o namoro, que nunca progride, de um rapaz da capital com uma jovem do
interior retrata o conservadorismo do Brasil rural do princípio do século XX.
“Graciliano era sintético e direto, talvez achasse aquilo uma frescura. Mas é
uma tradução de costumes típicos do interior.” Hansen reconhece em ambos os
textos um excesso de termos técnicos de mineralogia e medicina. Outra
especialista na obra de Rosa, Maria Célia Leonel, da Unesp, diz que os dois
textos não têm a mesma elaboração da narrativa e profundidade das outras histórias
de Sagarana. “Ele sempre diz alguma outra coisa por trás das histórias que
conta. Aqui, parece que ficou tudo na superfície.”
Graciliano morreu em 1953 e não
pôde ler outro livro de Rosa. Deixou uma profecia sobre o colega: “Certamente
ele fará um romance, romance que não lerei, pois, se for começado agora, estará
pronto em 1956, quando meus ossos começarem a esfarelar-se”. Exatamente em
1956, Rosa lançou seu único romance, Grande Sertão: veredas. Com ele, foi
alçado ao primeiro escalão da literatura mundial, de onde nunca mais saiu.

Fonte: revistaepoca.glogo.com
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Claudianor D. Bento
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