sábado, 15 de dezembro de 2012

Notebook ou Ultrabook? Veja dicas para escolher na hora de comprar



Os notebook estão na lista de muita gente neste Natal. Com a queda de preço dos últimos anos, eles vêm ocupando um espaço que tradicionalmente era dos micros de mesa (desktops). Se você está entre aqueles que pretendem trocar de notebook ou comprar seu primeiro laptop neste Natal, confira as dicas abaixo para escolher o modelo mais adequado.

Notebook ou Ultrabook?

O termo ultrabook começou a ser usado no ano passado, mas muita gente ainda se confunde com ele. Em essência, um ultrabook é um notebook muito fino, leve e rápido. Ultrabooks também costumam ser feitos com material nobre (alumínio, aço escovado) e têm recursos de inicialização rápida, podendo sair do modo de hibernação em poucos segundos.

Todos esses benefícios, claro, têm impacto no preço. Em média, um ultrabook costuma ser de 30% a 40% mais caro do que um notebook com configuração equivalente.

Por serem mais finos, ultrabooks muitas vezes não vêm com drives de CD/DVD. Sempre é possível adquirir um drive externo e conectá-lo por meio da porta USB, mas nesse caso o usuário terá que carregar mais um acessório.

A opção por um ultrabook, portanto, é mais interessante para quem vai levar o notebook para reuniões fora de casa ou do local de trabalho. Já para quem vai usar o produto em casa, os diferenciais de um ultrabook não são tão interessantes. Nesse caso, vale a pena optar por um notebook convencional.

Sistema operacional

Quase todos os notebooks vendidos no mercado brasileiro vêm com Windows 7 ou Windows 8 (mais sobre esse sistema abaixo). O Windows 7 é a opção mais adequada para a maioria dos usuários, já que o Windows é o padrão na área de computadores pessoais.

Notebooks mais simples costumam vir com a versão Home Basic do Windows 7. Já a Professional é encontrada em laptops sofisticados. O site da Microsoft tem uma tabela comparativa das versões do Windows 7 .

Além do Windows, há os notebooks da Apple com o sistema Mac OS X e alguns notebooks com o sistema Linux. Os computadores da Apple são mais usados por profissionais de design, publicidade e das áreas de áudio e vídeo.

Eles têm design sofisticado e excelente sistema operacional, mas costumam ser bem mais caros do que PCs com Windows com configuração equivalente. Um Macbook Pro com chip Core i5 de 2,5 GHz, 4 GB de RAM e 500 GB de HD custa R$ 4.000. Por menos da metade desse preço é possível comprar um notebook com Windows com configuração equivalente.

Já computadores com Linux podem ser interessantes para quem estuda ou trabalha na área de programação de computadores. O Ubuntu Linux, distribuição mais comum em notebooks, é fácil de usar e vem com a maioria dos aplicativos básicos. Mas a falta de programas e jogos para Linux pode frustrar quem comprar um computador com esse sistema.

Windows 8 vale a pena?

Quem não acompanha o noticiário de tecnologia provavelmente vai se assustar quando pedir a um vendedor para mostrar um computador com Windows. O Windows 8, nova versão do sistema, é radicalmente diferente de todas as versões anteriores do Windows.

Além disso, há uma questão de hábito. Diferentemente do que ocorre com tablets e smartphones, que já nasceram com tela sensíveis ao toque, notebooks convencionais têm telas que apenas mostram informação. Por isso, muitas pessoas simplesmente não gostam da ideia de tocar na tela do notebook a toda a hora e vê-la cheia de manchas de dedos.

Vale ressaltar que o Windows 8 também tem um desktop tradicional, parecido com o do Windows 7. Mas para que comprar um computador com sistema novo para continuar usando o antigo? Além disso, o Windows 8 não traz nenhum recurso exclusivo "matador", ou seja, uma tarefa muito importante que só poderia ser executada nele. Ele agiliza muitas tarefas e torna outras mais agradáveis de fazer, mas não traz um recurso absolutamente único e imprescindível.

Por isso, para quem é mais conservador com relação a computadores, o Windows 7 é a opção mais adequada, lembrando ainda que a atualização para o Windows 8 sempre será possível. Já quem gosta de estar sempre com o que há de mais moderno e tem facilidade com computadores deve optar pelo Windows 8.

Processador

Quase todos os notebooks atualmente no mercado usam chips da linha Core i, da Intel. São três modelos, Core i3, Core i5 e Core i7, o mais poderoso. Para quem vai usar o computador apenas para tarefas básicas, um chip Core i3 é o suficiente, desde que acompanhado por uma quantidade de memória RAM adequada (mais sobre memória RAM no próximo item).

Alguns notebooks básicos ainda usam processadores da linha Pentium Dual Core. Esses chips, porém, já estão bastante defasados. Se possível, invista um pouco mais em um modelo com processador da linha Core i.

Outra opção de chips é a AMD, que também tem processadores com dois e quatro núcleos, como a Intel. A AMD é uma marca menos conhecida, mas também faz bons chips e está em máquinas com preço um pouco mais baixo do que os de notebooks com processadores Intel. 

Memória RAM

É possível rodar o Windows 7 ou Windows 8 com apenas 2 GB de RAM. Mas com esse valor os "engasgos" serão frequentes. Prefira modelos com, no mínimo, 4 GB de RAM. Esse valor é suficiente para usar realizar tarefas básicas com conforto.

Para rodar games pesados ou aplicativos profissionais, como o Photoshop, prefira modelos com 6 GB ou mais.

Disco rígido

O espaço em HD não costuma ser um diferencial significativo para a maioria dos usuários. Notebooks básicos costumam vir com pelo menos 500 GB de espaço. Para se ter uma ideia, 10 GB são suficientes para guardar cerca de duas mil músicas ou 15 filmes com qualidade de DVD em formato DivX, o mais usado na internet.

Evidentemente, um HD maior significa mais espaço para guardar arquivos. Mas os gigabytes a mais não fazem diferença na prática para quem apenas usa o computador para navegar na web, ouvir música e ver filmes. Um espaço maior em HD faz diferença apenas para quem baixa muitos filmes da internet ou instala muitos jogos no computador. Vale lembrar ainda que, se necessário, sempre dá para aumentar o espaço do notebook comprando um HD externo.

No caso dos ultrabooks, pelo menos parte do armazenamento de dados é feita em um disco SSD. Diferentemente de um HD comum, discos SSD não têm partes móveis. Esse é um dos motivos pelos quais o acesso a dados guardados em discos SSD é mais rápido. A memória SSD, no entanto, é mais cara. Por isso, muitos ultrabooks vêm com uma pequena memória SSD (16 GB ou 32 GB), além do HD convencional. Outros ultrabooks têm somente memórias SSD, normalmente com valores de 128 GB ou 256 GB.

Conexões

Notebooks básicos com telas de 14 ou 15 polegadas costumam vir com três portas USB 2.0. Na hora da compra, é importante considerar que as portas USB são usadas para conectar uma grande variedade de periféricos (multifuncionais, pen drives, HDs externos, celulares, iPods, mouses com fio ou com adaptador wireless). Por isso, verifique a posição das portas para se certificar que seus periféricos poderão ser encaixados com conforto.

Alguns notebooks mais modernos têm conexão USB 3.0, cerca de dez vezes mais veloz do que a 2.0. Essa conexão, porém, só é interessante para quem transfere arquivos muito pesados e também depende da compatibiliade do periférico. Atualmente ainda são poucos os HDs externos com esse padrão.

Uma porta interessante é a HDMI. Por meio de um cabo compatível, notebooks com essa porta podem enviar áudio e vídeo com alta qualidade diretamente para uma TV moderna (de LCD, LED ou plasma). Esse é um recurso interessante para quem baixa vídeos no computador ou usa serviços de aluguel de vídeos online e deseja assistir aos filmes em uma tela maior. Boa parte dos notebooks vem também com uma entrada para cartões de foto, principalmente no padrão SD.

Tamanho

De modo geral, notebooks com telas de 14 ou 15 polegadas costumam oferecer a melhor relação entre custo e benefício. Este tamanho de tela é adequado para uso doméstico, como substituto do desktop, e também permite que o notebook seja transportado com alguma facilidade.

Notebooks com telas de 16 polegadas podem ser interessantes para gamers. Mas o preço muito alto deixa esses equipamento em desvantagem em relação a PCs de mesa com configuração parecida.

Quem necessita de um notebook ultraportátil pode optar por um ultrabook, já comentado em itens anteriores, ou por um netbook. Com configuração modesta e telas na casa de 10 polegadas, esses notebooks são boa opção para quem quer um notebook fácil de transportar e barato.

Placa gráfica

A maioria dos notebooks vem com placas de vídeo da linha Intel HD Graphics (modelos 3000 ou 4000). Essa linha de placas é suficiente para rodar bem aplicações básicas e até mesmo jogos menos exigentes.

Mas quem pretende usar o notebook para jogos ou aplicações de vídeo pesadas deve optar por um modelo com placas de vídeo NVidia GeForce ou AMD Radeon. A quantidade de memória dessas placas dedicadas para processamento de vídeo normalmente é de1 GB ou 2 GB. Apenas notebooks mais sofisticados, com preços de R$ 3.000 ou mais, costumam vir com esses tipos de placa.

Diferenciais interessantes

Quem se preocupa muito com segurança pode optar por um notebook com leitor de impressão digital. Assim, só usuários com impressão digital cadastrada no sistema poderão acessar os recursos do computador.

Para quem curte jogos, uma opção interessante pode ser um notebook com tela 3D. Como nas TVs, os notebooks com 3D exigem óculos especiais. Alguns notebooks vêm ainda com drive leitor Blu-ray, o que permite assistir a filmes em discos nesse formato no computador.

Teste na loja

Alguns itens de um notebook, como tamanho e precisão do teclado, qualidade dos materiais usados e design, só podem ser avaliados com precisão ao vivo. Por isso, se for possível, vá até uma loja e use os notebooks por alguns minutos. Esse teste no local é a garantia de que você está comprando o aparelho com o teclado mais confortável e as medidas exatas para sua mesa.





Fonte: Portal IG.COM

União Sport Club de Santo Antonio/RN, ano de 1966



sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

Três países suspendem importação de carne do Brasil por conta da vaca louca


Após o Japão ter suspendido a importação de carne bovina do Brasil, em função da identificação do gene do Mal da Vaca Louca num animal morto no Paraná, a China e a África do Sul tomaram a mesma medida e bloquearam a compra do produto do País.
O Ministério da Agricultura recebeu notificações dos dois países, informando sobre o embargo temporário à carne bovina brasileira. Eles também pedem mais esclarecimentos sobre a identificação da proteína causadora do Mal da Vaca Louca, encontrada numa vaca morta no Paraná, em 2010.


O ministério afirmou que enviará técnicos aos países que pediram esclarecimentos. China e África do Sul também já  receberam informações do governo sobre o tema. De acordo com José Carlos Vaz, secretário-executivo do ministério, “é natural, ao tomar conhecimento via imprensa, que a reação de alguns países seja de cautela”, afirmou, por meio de release.

China, Japão e África do Sul importam pouca carne brasileira. O Brasil - segundo maior exportador de carne bovina do mundo - vendeu ao exterior 1,024 milhão de toneladas entre janeiro e outubro deste ano, segundo o Sistema de Estatísticas de Comércio Exterior do Agronegócio Brasileiro (Agrostat). A China, nos dez primeiros meses de 2012, comprou 10,1 mil toneladas de carne bovina do Brasil. O Japão adquiriu 1,3 mil toneladas, enquanto a África do Sul, 293 toneladas.

Ao mesmo tempo em que atende aos países que solicitaram explicações, o ministério afirma que está intensificando os contatos com os maiores importadores da carne bovina brasileira. Em visita à Rússia, a presidente Dilma tinha como principal pauta da viagem a tentativa de reduzir as restrições da Rússia à carne bovina brasileira. A Rússia é o maior importador do produto brasileiro. O iG conseguiu falar com a comitiva da presidente, porém ela ainda não havia sido informada dos novos embargos e não tinha se pronunciado a respeito.

"O maior problema não é outro país ocupar o espaço do Brasil nas exportações de carne, mas os importadores arrumarem um pretexto para barganhar os preços", afirmou José Antonio Fay, presidente da Brasil Foods, na quarta-feira. Para ele, o problema não atinge a Brasil Foods já que a empresa tem pouca participação de carne bovina em seu portfólio e seu rebanho não está no Paraná, onde foi identificado o caso.

Nesta quinta-feira, as cotações das maiores produtoras de carne brasileiras - Minerva, JBS e Marfrig - fecharam o dia em alta.



Fonte: Portal ig.com

quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

Municípios menores ganham renda e Capitais perdem PIB, aponta IBGE


Nos últimos dez anos, as capitais brasileiras vêm perdendo participação no total da economia do país, ao mesmo tempo em que municípios menores apresentam ganhos de renda. A informação faz parte da pesquisa Produto Interno Bruto (PIB) dos Municípios, divulgada hoje (12) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O levantamento é referente a 2010, quando o PIB cresceu 7,5% em relação ao ano anterior, tendo alcançado um valor de R$ 3,770 trilhões. Foram analisados todos os 5.565 municípios do país. A pesquisadora do IBGE Sheila Zani, responsável pela pesquisa, disse que existe um movimento de mudança na produção de riquezas, que é lento e se faz notar em um período maior de tempo.
 
“Este ano de 2010 foi quando as capitais geraram menos renda. Quando a gente põe a série de 1999 até agora, as capitais geravam 38,7%. Este número vem caindo e em 2010 chegou a 34%. Quando se separa o valor gerado nas capitais entre indústria e serviço, nota-se que a queda é maior na indústria. Isso é consequência dos incentivos fiscais, que levam as empresas a sair das capitais, e das commodities [produtos primários com cotação internacional], tanto as agrícolas quanto as minerais, que não estão nas capitais.”
 
No sentido oposto, estão os pequenos municípios, que nos últimos dez anos aumentaram o volume de riqueza, em comparação ao PIB nacional. Eles se concentram nas regiões Norte e Nordeste, principalmente no Piauí, Tocantins, na Paraíba e no Rio Grande do Norte.
 
“Em 2010, juntando 24%, teria 1% do PIB. Em 1999, para ter 1% do PIB, precisava de 25% dos municípios. De lá para cá, esses municípios ficaram mais gordinhos, eu preciso de menos municípios para ter 1% do PIB. Os pequenos estão ficando maiores um pouquinho, deixando de ser tão pequenos, seja pelos programas de transferência de renda do governo, seja pelos incentivos fiscais, seja até pela influência das commodities de um município grande que acaba afetando um município vizinho.”
 
Zani salientou que o país ainda é muito dependente dos produtos primários de exportação, principalmente minerais e agrícolas, o que pode levar a um distorção entre diferentes municípios. “O que mostramos é o quanto a economia brasileira estava dependendo dos preços das commodities. Em 2010, o preço do minério de ferro estava muito alto, até mais do que o petróleo. Então, esses municípios [com produção mineral] tiveram muita participação na geração do PIB do país por conta do preço do minério de ferro.”
 
Se para o minério de ferro, o mercado estava promissor, o mesmo não aconteceu com a soja. “A economia brasileira é focada no preço das commodities, para o bem ou para o mal. Por exemplo, 2010 não foi um ano bom para a soja, o preço estava muito baixo. Municípios que são grandes produtores de soja perderam participação por conta exatamente dos preços. Aí influencia municípios que não são produtores, mas que têm na soja o insumo da cadeia de produção.”
 
Por outro lado, municípios que apostaram na produção de cana-de-açúcar, café e frutas foram bem-sucedidos. “A variação do preço da cana-de-açúcar cresceu 10,8%. O café cresceu 20% em quantidade e 13% em preço. Em Minas Gerais ele é bianual, e 2010 foi ano de colheita. O do Espírito Santo colhe quase todo ano. O preço da laranja estava muito bom. Os municípios plantadores dessas culturas tiveram um ganho muito grande”, explicou.
 
De acordo com a pesquisadora, os baixos preços de soja colocaram Petrolina, município pernambucano situado às margens do Rio São Francisco e grande produtor de fruticultura irrigada, em situação especial no crescimento de renda. “O município foi o maior produtor de uva, manga e goiaba em 2010, com preço bem alto. Por isso, Petrolina foi o segundo lugar com maior valor adicionado da agropecuária no país, que antes era um posto ocupado pelos produtores de soja.”



Fonte: Agência Brasil

terça-feira, 11 de dezembro de 2012

Novas acusações renovam pressão para investigação sobre Lula


Dilma Rousseff abraça o ex-presidente Lula durante evento em Paris

Divulgada nesta terça-feira pelo jornal O Estado de São Paulo, a acusação de Valério de que Lula avalizou os empréstimos que alimentaram o mensalão levou partidos opositores e o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Joaquim Barbosa, a sugerir que a PGR investigue o caso.
A denúncia vem à tona quatro dias após a Polícia Federal (PF) indiciar por quatro crimes a ex-assessora da Presidência Rosemary Noronha, nomeada por Lula em 2003. Ao lado de 23 pessoas, Rosemary é acusada de participar de um esquema de corrupção no governo federal, o que ela nega.
Trechos da investigação da PF sugerem que Rosemary se valia de sua proximidade com Lula para influenciar nomeações em agências federais. O ex-presidente, que está na França, não comentou a investigação da PF. Quanto à última acusação de Valério, disse em breve comentário a jornalistas que se trata de "mentira".
Também na França, a presidente Dilma Rousseff defendeu Lula ao ser questionada sobre o depoimento de Valério.
"É sabida a minha admiração, o meu respeito e minha amizade pelo presidente Lula. Portanto, eu repudio todas as tentativas, e esta não será a primeira vez, de tentar destituí-lo da imensa carga de respeito que o povo brasileiro lhe tem."
Aval e gastos pessoais
Em depoimento voluntário à PGR em setembro, Valério – recentemente condenado pelo Supremo a 40 anos de prisão – afirmou que Lula avalizou os empréstimos que irrigaram os pagamentos ilegais a congressistas. Os pagamentos estão no centro da denúncia do mensalão.
Segundo o Estado de São Paulo, Valério procurou a PGR para, em troca do novo depoimento, tentar obter proteção e reduzir sua pena.
Na ocasião, ele também afirmou ter repassado, em 2003, dinheiro para "gastos pessoais" de Lula. O empresário disse ter feito um depósito de R$ 100 mil na conta da empresa Caso, do ex-assessor presidencial Freud Godoy, valor que se destinaria ao então presidente.
Em seu depoimento, Valério também disse ter sofrido ameaças de morte de Paulo Okamotto, ex-integrante do governo que hoje dirige o instituto Lula. O empresário afirmou ainda que seus advogados no julgamento do mensalão são pagos pelo PT. Okamotto e o PT negaram as informações.
Após a publicação da reportagem, o PSDB disse que apresentaria um requerimento para convocar Valério para um depoimento no Senado. O pedido deverá ser analisado na próxima semana, mas mesmo opositores avaliam que há poucas chances de ele ser aprovado, dada a maioria governista na Casa.
O PSDB e o PPS cobraram ainda que a PGR abra um inquérito para analisar as denúncias de Valério. Em entrevista a jornalistas, o presidente do STF, Joaquim Barbosa, também disse ser favorável à investigação.
Já o presidente do PT, Rui Falcão, saiu em defesa de Lula. Em nota, ele disse lamentar "o espaço dado pela imprensa para as supostas denúncias assacadas pelo empresário Marcos Valério contra o partido e contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva".
"Caso essas declarações efetivamente tenham sido feitas em uma tentativa de 'delação premiada', deveriam ser tratadas com a cautela que se exige nesse tipo de caso", disse Falcão.
Segundo ele, as afirmações de Valério "refletem apenas uma tentativa desesperada de tentar diminuir a pena de prisão" que ele recebeu do STF.
Condenação
Nos últimos meses, o STF condenou Valério no julgamento do mensalão pelos crimes de corrupção ativa, peculato (uso de agente público para desviar recursos), formação de quadrilha, lavagem de dinheiro e evasão de divisas.
Entre todos os 25 réus condenados no julgamento, Valério obteve a pena mais elevada: 40 anos de prisão, além de multa de R$ 2,8 milhões.
Na denúncia apresentada ao Supremo, a PGR classificou Valério como o "principal operador" do mensalão. Segundo a PGR, o empresário intermediou as transações financeiras que teriam permitido ao PT realizar pagamentos a congressistas da base aliada durante o primeiro mandato de Lula.
Em setembro, após a revista Veja publicar que Valério teria dito a pessoas próximas que Lula sempre soube do mensalão, o procurador-geral da República, Roberto Gurgel, afirmou que eventuais declarações do empresário deveriam ser tratadas "com cautela".
"Marcos Valério é uma pessoa que, ao longo de toda participação dele nesse processo, deixou muito claro que é um jogador, e é preciso ver então que tipo de jogo está sendo feito", disse o procurador.
Gurgel não se pronunciou sobre o depoimento de Valério à PGR, em setembro, nem sobre os pedidos de abertura de um inquérito para investigar eventual participação de Lula no mensalão.



Fonte: BBC Brasil

Cápsula para sobreviver a eventos de 'fim de mundo' é criada por chinês


O fazendeiro chinês Liu Qiyan criou um tipo de "cápsula de sobrevivência", apelidada de "Arca de Noé", para sobreviver a terremotos e tsunamis.
Liu desenvolveu o invento no quintal de sua casa, em Qiantun, na província de Hebei, inspirado, segundo ele, por filmes como '2012' e pelo tsunami que devastou regiões da Ásia em 2004.
Sua criação consiste em uma casca de fibra de vidro que envolve um esqueleto de aço. Ele espera vender a ideia para governo e organizações internacionais, para usar em caso de emergência.
Ele já construiu sete cápsulas que, segundo ele, são capazes de boiar na água. Algumas delas têm um sistema de propulsão próprio.
Dentro, elas têm tanques de oxigênio e assentos com cinto de segurança para até 14 pessoas. Elas são projetadas para manter estabilidade dentro da água.


Da AFP (Fotos: Ed Jones/AFP)
Fonte: G1.Com

segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

TCU diz não ser apto para julgar cobrança indevida em contas de luz que já somam R$ 7 bilhões em perdas para os consumidores


Por cinco votos a dois, o TCU (Tribunal de Contas da União) reprovou pedido de ressarcimento de cobrança indevida nas contas de energia elétrica feita pelos concessionários ao longo da década passada dos consumidores.

Maria Inês Dolci: Decisão incoerente do TCU sobre o erro na conta de luz
Órgãos de defesa do consumidor vão recorrer de decisão do TCU
Brasileiro paga a mais por luz há 7 anos; consumidores perdem R$ 1 bi por ano

O pedido foi provocado porque as contas de energia elétrica dos consumidores tinha cálculos considerados errados nos reajustes de 2002 a 2010. A questão se arrastava há sete anos no tribunal.

A estimativa era que no mínimo R$ 7 bilhões tivessem sido cobrados a mais dos consumidores, mas a conta poderia superar R$ 11 bilhões.

O TCU considerou que a Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) vinha permitindo reajustes maiores que os devidos --a agência reconheceu o erro e mudou a forma de cálculo a partir de 2010--, mas disse que não pode fazer outras mudanças nem pedir a devolução.

Para os técnicos do tribunal, no entanto, a mudança feita em 2010 é insuficiente porque é preciso devolver ao consumidor os reajustes a mais realizados entre 2002 e 2010.

Os ministros entenderam que o TCU não é apto para fazer esse tipo de julgamento, já que não pode interceder na relação entre o consumidor e as distribuidoras. A tese era do revisor do processo, ministro Raimundo Carreiro, que já havia se posicionado sobre o assunto e foi seguido pelos colegas José Jorge, Aroldo Cedraz, Walton Alencar e José Múcio.

ERRO DA ANEEL

A Folha revelou o problema em outubro de 2009. Apenas depois de o assunto ter se tornado público, a Aneel agiu para resolver o erro ao propor um aditivo a todos os 63 contratos de concessão de distribuidoras.

Apesar de ajustar a fórmula para evitar a cobrança indevida, a agência informou que não proporia nenhum mecanismo para compensar as perdas impostas aos consumidores.

CRÍTICAS

Instituições de defesa dos consumidores criticaram a posição do ministro dizendo que o TCU estaria abdicando de prerrogativa legal ao não analisar o assunto e encaminharam ofício ao tribunal questionando tal interpretação.

Para Procon-SP, Proteste e Idec, o TCU não está julgando a relação entre consumidor e distribuidora, mas a decisão da Aneel de desistir de exigir o ressarcimento.




Fonte: Folha.uol.com

Governadora prestigia evento dos prefeitos do RN


A governadora Rosalba Ciarlini participou na manhã desta segunda-feira (10) da abertura do Encontro de Prefeitos, promovido pela Escola de Contas do TCE em parceria com a Controladoria-Geral da União/RN, o Tribunal de Contas da União-SECEX/RN e a Federação dos Municípios do RN. Durante o evento – que acontece até as 18h de hoje, no Centro Municipal de Referência em Educação Aluízio Alves (CEMURE) –, os prefeitos eleitos e aqueles que estão encerrando o mandato vão trocar informações e debater temas sobre a prática da boa governança, incluindo orientações básicas aos gestores que iniciam ou terminam a gestão pública.

Para a Governadora, “o comparecimento dos prefeitos é algo muito importante e mostra o interesse na integração, na transparência. E na atual conjuntura, a transparência é algo muito importante e essa é a orientação dada a todos os prefeitos”.

Rosalba Ciarlini disse, ainda, que o Tribunal de Contas do Estado é um parceiro e o Encontro de Prefeitos – Transição 2012/2013; Gestão 2013/2016 – mostra isso, pois esse é um momento de se preparar, planejar e buscar ajuda para as novas administrações. “O RN só será grande e justo se tiver todos os municípios trabalhando juntos”, disse a Governadora, lembrando a importância da parceria e do trabalho conjunto na administração dos municípios.


Fonte: Femurn

Autoridades confirmadas para inauguração de açude da EMPARN


Açude da Emparn em Cruzeta/RN
O presidente da Empresa de Pesquisa Agropecuária do Rio Grande do Norte (EMPARN), José Geraldo Medeiros da Silva e o diretor Técnico, Flamarion Oliveira, participaram em Brasília da reunião do Conselho das Empresas Estaduais e Pesquisas Agropecuárias (Consepa). Pela primeira vez, o novo presidente da EMBRAPA, Maurício Antonio Lopes, tomou assento no Conselho e falou das ações que pretende desenvolver em parceria com as empresas estaduais.

Ao falar na reunião, o presidente da EMPARN fez o convite a todos os conselheiros e ao novo presidente da EMBRAPA - empresa que detém ações na empresa de pesquisa potiguar – para participar da solenidade de inauguração do açude “Antonio Vaqueiro”, a ser realizada na próxima segunda-feira (17), às 9 horas, na Base de Pesquisa, em Cruzeta, no Seridó. Maurício Lopes mostrou-se interessado em vir ao Rio Grande do Norte, o que dependerá da agenda. Se não for possível, garantiu que enviará um representante da Empresa. Quem confirmou presença foi o presidente do Consepa, Evair Vieira de Melo.

O presidente e o diretor técnico da EMPARN também fizeram uma visita ao Chefe de Gabinete do presidente da EMBRAPA, retomando o diálogo visando o fortalecimento da EMPARN, com o apoio da empresa federal. Em seguida, os diretores da EMPARN foram recebidos no Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), pelo Dr. Argileu Martins da Silva, concluindo uma negociação para a retomada do projeto Ave Caipira, voltado para a agricultura familiar. O MDA participará do projeto com R$ 850 mil.


Fonte: Femurn

Prêmio Nobel da Paz é entregue a representantes da UE


A União Europeia (UE) recebeu o prêmio Nobel da Paz de 2012 nesta segunda-feira em Oslo, capital da Noruega, por promover a paz e os direitos humanos nas seis décadas após a devastação provocada pela Segunda Guerra Mundial.
O presidente da Comissão Europeia, José Manuel Barroso, o presidente do Conselho Europeu, Herman Van
Rompuy e o presidente do Parlamento Europeu, Martin Schulz, receberam os diplomas e medalhas do prêmio entregues câmara municipal de Oslo.
O presidente do comitê do prêmio, Thorbjoern Jagland, mencionou o bloco, formado por 27 países, por sua ajuda em fazer "um continente de guerra se tornar um continente de paz". "Neste processo, a União Europeia tem figurado de maneira proeminente", afirmou. As informações são da Associated Press. 


O estadao.com

Vacina contra HPV deve começar a ser distribuída em 2013


Fernanda Alonso já não é criança, está com 14 anos. Mas levou um susto ao ouvir da ginecologista a recomendação para tomar uma vacina que até então não conhecia: um tratamento para ajudá-la na prevenção contra o vírus do papiloma humano (HPV), que é transmitido através de relações sexuais e causa o câncer do colo de útero. A mãe, Lina Alonso, também se assustou num primeiro momento. Passado o choque inicial, no entanto, mãe e filha aprovaram a ideia. Uma decisão simples se não viesse acompanhada da informação de que a vacina custa de R$ 250 a R$ 400 cada dose (são três) e não é oferecida pelo sistema público.

— Não tenho condições financeiras. É importante para minha filha e também para a irmã, que tem 7, e vai precisar no futuro. O problema, porém, é que as doses custam muito caro.

Lina pode escolher esperar. A introdução da vacina contra o HPV no Sistema Único de Saúde pelo governo federal está em fase final de estudos. É o que revela o Ministério da Saúde. O órgão criou um grupo técnico para discutir a estratégia de implementação da vacina na rede pública e a previsão é que as análises epidemiológicas, imunológicas, socioeconômicas e financeiras sejam concluídas no primeiro semestre de 2013.

O governo do estado do Rio, ancorado pela lei 6.060/11, sancionada pelo governo Sérgio Cabral, adiantou-se e abriu processo de compra de vacina para começar a imunizar meninas de 9 a 11 anos já no primeiro semestre do ano que vem. Caso a promessa seja cumprida, será o primeiro estado a oferecer gratuitamente o tratamento de maneira regular. Hoje, apenas municípios, em iniciativas isoladas, adotaram o investimento. É o caso de Barretos, em São Paulo, e Campos dos Goytacazes, no Rio.

O pedido pela oferta pública da vacina é antigo. Ela pode combater os dois subtipos mais frequentes e perigosos de HPV, o 16 e o 18. Ambos causam o câncer de colo de útero, doença que apenas este ano deve gerar aproximadamente 17.500 novos casos, segundo o Instituto Nacional de Câncer (Inca). O vírus também pode causar câncer de pênis e até de garganta.

Duas questões, porém, levantam polêmica. Os dois subtipos combatidos representam 70% do risco. O método, portanto, não oferece 100% de proteção, mesmo que a vacina seja a quadrivalente, que ainda inclui outras duas variantes (ao todo, são mais de 20 tipos de papiloma humano). Outra dúvida é em relação ao custo. Na rede privada, onde as vacinas já são vendidas para mulheres entre 9 e 26 anos, o preço varia entre R$ 250 a R$ 400 cada dose. São três no total. O custo é alto porque apenas dois laboratórios produzem o medicamento. Ou seja, oferecê-la gratuitamente exige um alto investimento diante de uma eficácia que não é total.

Para Daniel Gimenes, vice-presidente de Pesquisa da Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (Sboc), a vacina deve ser vista como um auxílio emergencial. Lembra que o câncer de colo de útero é uma doença de pouca incidência e baixa mortalidade nos países desenvolvidos. Segundo ele, porque os sistema de saúde consegue fazer o acompanhamento eficaz das mulheres, identificando o problema no início.

— Hoje em dia estamos muito treinados para tratar e não para prevenir. No Brasil, o sistema público de saúde tem deficiências sérias. O que sai mais barato? Uma vacina ou uma unidade pública de saúde que faça um acompanhamento de qualidade? — questiona.

O Hospital de Câncer de Barretos começou, em 2010, um estudo sobre o tratamento. Naquele ano, 1,7 mil meninas matriculadas nas 6ª e 7ª séries do ensino fundamental das escolas públicas e particulares do município do interior de São Paulo receberam a primeira dose. Autor da pesquisa, o coordenador científico do Instituto de Ensino e Pesquisa da instituição, José Humberto Fregnani, garante, porém, que os resultados são animadores.

— A vacina é quase totalmente eficaz contra os subtipos de mais risco. Ainda há a imunidade cruzada, que permite o combate de outros subtipos através do método — afirma.

Segundo Maria Cristina Senna, médica da clínica de vacinação NeoVacinas, a vacina contra HPV representa um "impacto gigantesco no programa nacional de vacinação".

— Claro que os exames preventivos continuarão a ser necessários, mas o tratamento vai diminuir o número de novos casos — garante.




Da Agência O Globo

domingo, 9 de dezembro de 2012

Avon faz recall de xampus contaminados por bactéria

fabricante de cosméticos Avon deve retirar do mercado mais de 500 frascos de xampu da linha Avon Care Hidratante, em embalagens de 1 litro. O recall foi determinado pela Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon) do Ministério da Justiça após testes comprovarem a contaminação do produto por uma bactéria.
De acordo com informações da Senacon, as 588 embalagens de xampu do lote do LP 3182, fabricadas em 13 de novembro de 2012 e com validade para 2015 estão inseridas no recall. Desde o começo deste mês a medida está em andamento.

O produto está contaminado pela bactéria Pseudomonas aeruginosa, que oferece riscos à saúde quando em contato com a pele ou os olhos de pessoas com imunidade debilitada ou que apresente algum quadro infeccioso, podendo ser agravado pela bactéria.

A Avon recomenda a interrupção do uso e informa que efetuará a troca gratuitamente para o consumidor. Outras informações sobre o recall podem ser consultadas pelo telefone (0800-708-28-66) ou no site www.avon.com.br.




Fonte: horizontes.com.br