História
Nas
redondezas da região agreste do Estado, existia uma pedra rachada ao meio, com
uma fenda medindo aproximadamente, três metros. Segundo a lenda, uma onça foi
ferida mortalmente em pleno salto por um caçador, surgindo assim à denominação
Salto da Onça.
A
organização de um povoamento na área teve início de fato em 1850, quando Ana
Joaquina de Pontes, pernambucana, comprou de Florêncio da Costa Palma uma
propriedade, estabelecendo-se lá com sua família.
Como
fundadora do povoado Salto da Onça, Ana Joaquina de Pontes participou
efetivamente do seu desenvolvimento, fortalecendo a atividade agrícola, dinamizando
as atividades comerciais com a criação da feira local, construindo casas e
doando patrimônio à capela de Nossa Senhora da Conceição.
Por
ocasião da celebração da primeira missa, o Vigário de Goianinha, padre Manoel
Ferreira Borges, mudou o nome do povoado para Santo Antônio, mas a população
estabeleceu outra denominação, Santo Antônio do Salto da Onça unindo história e
religiosidade.
O
Decreto número 32, de 5 de julho de 1890, criou o município de Santo Antônio,
que deixou de pertencer a Goianinha. Em menos de um ano, o Decreto número 102,
de 31 de março de 1891, tornou sem efeito a criação do município. Em 8 de
janeiro de 1892, por força do Decreto número 6, Santo Antônio voltou a ter
autonomia, sendo restaurada sua merecida condição de município do Rio Grande do
Norte.
CARACTERIZAÇÃO FÍSICA
Localização,
Área, Altitude da Sede, Distância em Relação à Capital e Limites
Coordenadas
Geográficas: latitude: 6º 18’ 38” Sul
longitude:
35º 28’ 44” Oeste
No
Google Earth: Digitar na área de procura da seguinte maneira:
s6 18 38 w35 28 44
Área: 301,0,82 km², equivalente a 0,57% da superfície estadual.
População
no último censo 22.177 pessoas [2022]
Densidade
demográfica 73,66 hab/km² [2022]
População
estimada 22.793 pessoas[2025]
Altitude
da Sede: 92 metros
Distância
em Relação à Capital: 70 km
Limites:
Norte – Serrinha, Lagoa das Pedras e Passagem
Sul –
Nova Cruz e Lagoa d’Anta
Leste –
Passagem, Várzea e Brejinho
Oeste –
Serrinha, Lagoa d’Anta e São José de Campestre
Hidrografia
Hidrogeologia:
Aqüífero
Cristalino - engloba todas as rochas cristalinas, onde o armazenamento de águas
subterrâneas somente se torna possível quando a geologia local apresentar
fraturas associadas a uma cobertura de solos residuais significativa. Os poços perfurados
apresentam uma vazão média baixa de 3,05 m³/h e uma profundidade de até 60 m, com
água comumente apresentando alto teor salino de 480 a 1.400 mg/1 com restrições
para consumo humano e uso agrícola.
Aqüífero
Aluvião - apresenta-se disperso, sendo constituído pelos sedimentos depositados
nos leitos e terraços dos rios e riachos de maior porte. Estes depósitos
caracterizam-se pela alta permeabilidade, boas condições de realimentação e uma
profundidade média em torno de 7 metros. A qualidade da água geralmente é boa e
pouco explorada.
Hidrologia:
O
município encontra-se com 100% do seu território inserido na Bacia Hidrográfica
do Rio Jacú. Rios Principais: Jacu.
Riachos
Principais: Umbuzeiro, Baixio, Pai Domingos, do Prego, Salgado, da Várzea,
Jacumirim de Baixo, Macacos.
Lagoas:
do Bola, das Panelas, do Saco, do Gravatá, Redonda, Capim-Açú, das lages, do Catolé, da
Quixaba, da Lama, do Espeto, das Cobras, Timbaúba, entre outras.
Açudes
com Capacidade de Acumulação Superior a 100.000 m3: Inexistente.
Relevo
De 50 a 200 metros de altitude.
Depressão
sub-litorânea - Terrenos rebaixados, localizados entre duas formas de relevo de
maior altitude. Ocorre entre os Tabuleiros Costeiros e o Planalto da Borborema.
Vegetação
Caatinga
Hipoxerófila - vegetação de clima semi-árido, apresenta arbustos e árvores com espinhos
e de aspecto menos agressivo do que a Caatinga Hiperxerófila. Entre outras
espécies destacam-se a catingueira, angico, juazeiro, braúna, marmeleiro,
mandacaru, umbuzeiro e aroeira.
Clima
Tipo: clima muito quente
e semiárido.
Precipitação
Pluviométrica Anual (2007): normal: - 798.4
Observada: 936.1. Desvio:
138.1(mm)
Período Chuvoso: março a
julho
Temperaturas Médias
Anuais: máxima: 32,0 °C; média: 25,6 °C; mínima: 21,0 °C
Umidade Relativa Média
Anual: 74%
Horas de Insolação:
2.400.
Solos
Solos
predominantes e características principais:
Planossol
Solódico - fertilidade natural alta, textura argilosa e arenosa, relevo suave
ondulado, imperfeitamente drenado, raso.
Uso:
Estes solos são utilizados, principalmente, com pecuária e em pequenas áreas
com milho, algodão e feijão consorciados, além de sisal e palma forrageira. Seu
aproveitamento racional
com
pecuária requer melhoramento das pastagens e intensificação da palma
forrageira. A irrigação nestes solos é problemática, devido à pequena profundidade,
problemas de manejo e considerável teor de sódio trocável.
Destacam-se
as culturas do milho, feijão, batata e mandioca.
Aptidão
Agrícola: regular para pastagem plantada e apta para culturas ciclo longo,
(algodão arbóreo, sisal, caju e coco).
Sistema
de Manejo: médio nível tecnológico. As práticas agrícolas dependem do trabalho
braçal e da tração animal com implementos agrícolas simples.
Aspectos Geológicos e Geomorfológicos
Geologicamente
o município caracteriza-se por dois tipos de terrenos, Embasamento Cristalino e
as Coberturas Colúvio-Eluviais. O Embassamento Cristalino aflora na porção sul
da área nas partes mais baixas, nos vales dos principais rios sendo representa
por migmatitos, gnaisses, anfibolitos, xistos, granitos e anfibolitos de Idade
da Pré-Cambriana Média (1.100 - 2.500 milhões de anos). Enquanto as coberturas
Eluvio-coluviais (paleocascalheiras), ocupando a porção norte, nas partes
topograficamente mais altas do município, são caracterizadas por espessos solos
arenosos, lixiviados e inconsolidados, Idade Quaternária, que tiveram origem
pelo intemperismo atuante sobre as rochas do grupo Barreiras.
Geomorfologicamente predominam formas tabulares de relevos, de topo plano, com
diferentes ordens de grandeza e de aprofundamento de drenagem, separados
geralmente por vales de fundo plano.
Recursos
Minerais Associados
Complexo
Gnáissico-Migmatítico - rocha ornamental especialmente migmatitos utilizado em
piso e revestimento; brita e rocha dimensionada utilizada para construção
civil.
Grupo
Barreiras e Paleocascalheiras - cascalho, material utilizados para construção
civil; seixos e calhaus de calcedónia, utilizada em artesanato mineral e em
moinhos de bolas, agua mineral, utilizada para o consumo humano.
Sítio Natural
Nesta
bacia destaca-se o sítio natural da Fazenda Germânia, com presença de fósseis
de mamíferos.
Fonte: exceto as imagens
SECRETARIA DE ESTADO DO MEIO AMBIENTE E DOS RECURSOS HÍDRICOS – SEMARH INSTITUTO DE DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL E MEIO AMBIENTE DO RIO GRANDE DO NORTE – IDEMA.


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