quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Aécio Neves pode pagar a conta dos rebaixamentos

Imagem ilustrativa

À medida que aumenta o risco das quedas de Cruzeiro e Galo, começam, também, algumas manifestações de desagrado de torcedores dos dois grandes mineiros em relação à ausência do Mineirão e atraso da entrega do estádio Independência, que estava programado para substituí-lo.
E o débito já está sendo lançado na conta de Aécio Neves, não apenas pelo enorme atraso da reforma no Independência como, também,  por causa de histórias que começam a aparecer, contadas até por aliados dele que precisam tirar pelo menos parte do corpo fora de um eventual rebaixamento.
Há indignação, por exemplo, em relação à maneira pela qual, quando ainda governador, em 2005, Neves tirou da cabeça dos Perrelas a ideia de construir um estádio para o Cruzeiro em Nova Lima, na grande Belo Horizonte, em parceira com o grupo português Espírito Santos.
O atual senador tucano de Minas Gerais, ao lado, por sinal, de Zezé Perrela que ele inventou como suplente do falecido Itamar Franco, prometeu então que o Mineirão seria entregue ao Cruzeiro e ao Galo para um tipo de cogestão semelhante ao que fazem Inter e Milan como o estádio de Milão, ora San Ciro,  quando lá jogam os rosso-neros, ora Giuseppe Meazza, quando jogam os nerazurri.
O Cruzeiro desistiu de seu grande projeto e agora vê que o Mineirão foi entregue à Minas Arena, uma empresa privada que, por contrato feito com o governo Aécio, explorará o estádio por 25 anos e  que cobrará alto para alugá-lo quando lá os dois grandes atuarem.
E, é claro, o que mais incomoda os torcedores é a situação desesperadora dos times, que ora jogam em Sete Lagoas, ora em Ipatinga, ora em Uberlândia, mas nunca em BH.
E está dando no que está dando.


UOL/esporte           por Juca Kfouri

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