O vice-governador afirmou que não tinha conhecimento sobre declaração da ex-governadora, que disse estar "aberta para conversar" com ele.
O vice-governador Robinson Faria, futuro líder do PSD no Rio Grande do Norte, classificou como “intriga” a notícia da possibilidade de reaproximação dele com a ex-governadora Wilma de Faria (PSB). Os dois foram aliados durante mais de sete anos, mas no ano passado Robinson rompeu com Wilma para se tornar companheiro de chapa da então senadora e agora governadora Rosalba Ciarlini (DEM).
No encontro do PSB do RN, realizado na Assembleia Legislativa, ontem (23), com a presença do presidente nacional do partido, o governador de Pernambuco Eduardo Campos,Wilma disse estar “aberta para conversar” com o vice-governador.
Robinson afirmou que não tinha conhecimento da declaração de Wilma. “Ela não mandou nenhum recado para mim”, disse, acrescentando que a ex-governadora poderia recorrer ao deputado estadual Gustavo Carvalho (PSB), tradicional aliado da peessebista, como interlocutor se quisesse conversar sobre esse assunto.
"Estou sabendo disso agora. Isso é mais uma tentativa de intriga", declarou, afirmando, em seguida, que não iria fazer mais comentários sobre o assunto. Quando perguntado sobre essa questão, Robinson conversava com o presidente da Assembleia Legislativa, Ricardo Motta (PMN), num restaurante na Avenida Engenheiro Roberto Freire, onde participara do almoço em comemoração ao aniversário do prefeito de Parnamirim Maurício Marques (PDT).
A possibilidade de reaproximação entre Wilma e Robinson passou a ser ventilada depois que o PMDB do deputado federal Henrique Alves e o DEM do senador José Agripino selaram um “acordão” para garantir o apoio do peemedebista à gestão da governadora Rosalba Ciarlini. Em troca, os democratas endossariam a candidatura a senador de Henrique Alves em 2014.
O “acordão” PMDB-DEM pode atrapalhar os planos de Robinson, que, assim como Henrique, tenta viabilizar sua candidatura a senador, com o apoio do sistema da governadora Rosalba Ciarlini. Isolado, o vice-governador teria que buscar respaldo político em outros campos caso insista no projeto do Senado em 2014.
Fonte: nominuto.com
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