Empresa decide retirar 54 trens da linha de alta velocidade Pequim-Xangai.
Pequim, 12 ago (EFE).- A fabricante de trens chinesa CNR anunciou nesta sexta-feira a retirada de 54 trens da linha de alta velocidade Pequim-Xangai, inaugurada há 40 dias, "por preocupações sobre a segurança" após o acidente de dois "trens-bala" que deixou 40 mortos em 23 de julho.
O anúncio da CNR acontece na mesma semana em que a companhia, uma das duas principais fabricantes de trens de alta velocidade da China, anunciou a suspensão do envio de 112 novos trens na mesma linha.
Esta primeira medida foi tomada por problemas em sensores térmicos de velocidade e pressão nos trens, que podem ter sido uma das causas do acidente do mês passado, já que nesse sinistro um trem colidiu contra outro parado na via ao não ser informado desta detenção.
Além do acidente de julho, pesou na decisão o grande número de avarias produzidas no primeiro mês de funcionamento da linha Pequim-Xangai, o que provocou horas de atraso e cancelamentos de dezenas de viagens.
No entanto, os trens envolvidos no acidente não são da CNR, mas do outro gigante ferroviário chinês, o CSR, que por enquanto não anunciou retirada de veículos nem suspensões em sua produção.
As avarias e o acidente multiplicaram as críticas voltadas à rede de alta velocidade chinesa, que em apenas quatro anos de funcionamento já é a maior do mundo, com cerca de nove mil quilômetros, uma rapidez na construção que, segundo os críticos, deixou de lado a segurança.
As medidas tomadas pela CNR também acontecem na mesma semana em que o Governo chinês ordenou uma campanha de inspeções de segurança nos trens chineses, o que inclui a suspensão de novos projetos de construção de linhas de alta velocidade.
Esses 45 bilhôes deveria ser usado para recuperar
ResponderExcluirtoda a malha ferroviária, todas as estradas, os principais portos e aeroportos desse grande Brasil. Com certeza, se bem aplicado, essa imensa soma daria.