Embraer quer ganhar mercado chinês com jatos LegacyFábrica chinesa produzia modelo 145, mas suspendeu atividade; cerca de 200 funcionários estão em treinamento para produzir LegacyMarina Gazzoni, iG São Paulo | 10/08/2011 14:37Notícia anteriorLog-In cede direitos em ferrovia à Vale Próxima notíciaSerasa: procura por crédito cai pelo 2º mês seguido
Os jatos da família Legacy serão a grande aposta da Embraer para ganhar o mercado chinês. A empresa pretende produzir os modelos na fábrica de Harbin, na China, a mesma onde foram fabricados os modelos Embraer-145. A decisão depende da assinatura de um contrato com um parceiro chinês, afirmou o Marco Túlio Pellegrini, vice-presidente.“Queremos iniciar a produção do Legacy na China o mais rápido possível”, afirmou o executivo. Ele não quis informar qual o prazo previsto pela Embraer para iniciar a atividade.[Image]
Foto: DivulgaçãoO modelo Legacy 600A estimativa da Embraer é que a China demande cerca de 500 jatos executivos até 2020. Essas encomendas devem somar US$ 14 bilhões (cerca de R$ 23 bilhões), mais do que o dobro do previsto para o mercado brasileiro nesta década.“A China demanda jatos maiores, com preços mais elevados. Por isso estamos apostando na produção do Legacy no país”, diz Breno Correa, diretor de vendas e marketing do braço de aviação executiva da Embraer.A Embraer quer produzir na China o Legacy 500 e 600. A modelo 600 está em fase de desenvolvimento e a entrega da primeira unidade está prevista para o fim de 2012 ou início de 2013, de acordo com a Embraer.Restrições na ChinaO mercado chinês é um dos mais promissores para as fabricantes de aeronaves. “A China tem uma demanda reprimida. Hoje existem barreiras, que em algum momento, devem deixar de existir”, diz Pellegrini.
O governo chinês está perto de lançar uma política de fomento aos fabricantes nacionais de aeronaves. É uma tentativa de transferir para a industrial local boa parte da demanda por aeronaves no País. O favorecimento de empresas nacionais pode ser um entrave para os negócios das fabricantes estrangeiras no País.Fábrica desativadaA produção do jato Legacy na China é uma saída para evitar o fechamento da fábrica da Embraer no País. Criada em 2002 em parceria com a estatal Aviation Industry Corporation of China (Avic), a unidade de Harbin produziu o modelo Embraer 145, um jato com 50 lugares. A demanda pela aeronave caiu no mundo todo e a última entrega feita pela fábrica chinesa foi em abril deste ano.A Embraer conseguiu um acordo com o governo chinês para produzir o Legacy no local. O anúncio foi feito durante a visita da presidenta Dilma Rousseff ao País, em abril deste ano. O modelo utiliza a mesma plataforma do 145, o que fará com que poucos ajustes na produção sejam necessários. “A decisão foi tomada porque o mercado da China é crescente. E nós temos uma base no instalada local e força de trabalho treinada”, diz Pellegrini.O executivo diz que a fábrica não está parada. Segundo ele, os cerca de 200 funcionários estão em fase de treinamento para a produção do Legacy.
Os jatos da família Legacy serão a grande aposta da Embraer para ganhar o mercado chinês. A empresa pretende produzir os modelos na fábrica de Harbin, na China, a mesma onde foram fabricados os modelos Embraer-145. A decisão depende da assinatura de um contrato com um parceiro chinês, afirmou o Marco Túlio Pellegrini, vice-presidente.“Queremos iniciar a produção do Legacy na China o mais rápido possível”, afirmou o executivo. Ele não quis informar qual o prazo previsto pela Embraer para iniciar a atividade.[Image]
Foto: DivulgaçãoO modelo Legacy 600A estimativa da Embraer é que a China demande cerca de 500 jatos executivos até 2020. Essas encomendas devem somar US$ 14 bilhões (cerca de R$ 23 bilhões), mais do que o dobro do previsto para o mercado brasileiro nesta década.“A China demanda jatos maiores, com preços mais elevados. Por isso estamos apostando na produção do Legacy no país”, diz Breno Correa, diretor de vendas e marketing do braço de aviação executiva da Embraer.A Embraer quer produzir na China o Legacy 500 e 600. A modelo 600 está em fase de desenvolvimento e a entrega da primeira unidade está prevista para o fim de 2012 ou início de 2013, de acordo com a Embraer.Restrições na ChinaO mercado chinês é um dos mais promissores para as fabricantes de aeronaves. “A China tem uma demanda reprimida. Hoje existem barreiras, que em algum momento, devem deixar de existir”, diz Pellegrini.
O governo chinês está perto de lançar uma política de fomento aos fabricantes nacionais de aeronaves. É uma tentativa de transferir para a industrial local boa parte da demanda por aeronaves no País. O favorecimento de empresas nacionais pode ser um entrave para os negócios das fabricantes estrangeiras no País.Fábrica desativadaA produção do jato Legacy na China é uma saída para evitar o fechamento da fábrica da Embraer no País. Criada em 2002 em parceria com a estatal Aviation Industry Corporation of China (Avic), a unidade de Harbin produziu o modelo Embraer 145, um jato com 50 lugares. A demanda pela aeronave caiu no mundo todo e a última entrega feita pela fábrica chinesa foi em abril deste ano.A Embraer conseguiu um acordo com o governo chinês para produzir o Legacy no local. O anúncio foi feito durante a visita da presidenta Dilma Rousseff ao País, em abril deste ano. O modelo utiliza a mesma plataforma do 145, o que fará com que poucos ajustes na produção sejam necessários. “A decisão foi tomada porque o mercado da China é crescente. E nós temos uma base no instalada local e força de trabalho treinada”, diz Pellegrini.O executivo diz que a fábrica não está parada. Segundo ele, os cerca de 200 funcionários estão em fase de treinamento para a produção do Legacy.
iG São Paulo
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