quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Legado de Jorge Amado é parte do imaginário dos alunos no sul da BA

Região cacaueira de Ilhéus foi cenário de 37 romances do escritor.
Jorge Amado faria 99 anos nesta terça-feira, 10 de agosto.



Do G1 BA, com informações da TV Santa Cruz

No total são 37 obras do escritor que valorizou a terra onde morou e contou para o mundo histórias inspiradas no sul da Bahia. Jorge Amado é conteúdo de ensino nas escolas em Ilhéus. O primeiro contato com o trabalho do escritor encanta a todos.
"Os bares pelo qual ele passou, a parte da cidade que ele descreve nos livros, a relação das famílias antigas aqui em Ilhéus", diz a estudante Camila Gomide. Clara Amin está na 8ª série e já adiantou a leitura do livro "São Jorge dos Ilhéus" programada só para o final do semestre. "Saber como ele tratava os assuntos, a abordagem que ele faz sobre a nossa população, principalmente de Ilhéus, e da política que eles utilizavam naquela época", explica a estudante.
Em Ilhéus, os professores buscam passar aos alunos não só a importância da literatura Amadiana, mas também como ela ajuda na compreensão e formação de uma identidade regional. "A região cacaueira sempre foi a grande referência para os seus grandes romances. Todos os seus grandes personagens foram moldados no contato que ele teve com gente simples do povo. Isso começa aqui", pontua o professor Ramayan Vargens.

Assim que o conteúdo sobre o escritor Jorge Amado é dado em sala de aula, os alunos além de conhecerem um pouco mais sobre a história regional, também ficam curiosos em relação aos personagens citados nos livros. "Quem que estava por trás? Quem foram os verdadeiros personagens? Por que para mim eles pareciam ser muito mais reais do que fictícios", indaga a estudante Mariana Lopes.
O professor de história regional, Arleo Barbosa, é um grande admirador das obras Amadianas. "Eu gosto, eu adoro as obras de Jorge Amado. E aqui na escola eu procuro incentivar a leitura de Jorge Amado", revela Arleo.
"Morar em Ilhéus e fazer parte dessa literatura, desse ambiente que o nosso escritor morou, é um privilégio muito grande", conclui o estudante Shalon Rocha.

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