quinta-feira, 28 de novembro de 2013

Motoristas profissionais serão submetidos a exame toxicológico antes de tirar carteira de motorista

Motoristas profissionais das categorias C, D e E serão submetidos obrigatoriamente ao exame toxicológico. Ele detecta o uso de entorpecentes usados em um período de até três meses. Para tirar a Carteira Nacional de Habilitação (CNH), renovar ou mudar de categoria, o profissional precisará apresentar esse exame. A medida serve para coibir os acidentes de trânsito causados por motoristas dessas categorias.

A obrigatoriedade do exame foi anunciada pelo Conselho Nacional de Trânsito (Contran) por meio da Resolução 460/2013, publicada nesta quarta-feira, 27 de novembro, no Diário Oficial da União (DOU). O exame será cobrado a partir de janeiro de 2014.

Mais de 43 mil pessoas perdem a vidas nas estradas pelo Brasil anualmente. Em 2010, o número de acidentes com veículos grandes, como caminhões e ônibus, chegou a 9.783. De acordo com o Contran, a resolução vai garantir mais segurança no trânsito, pois os motoristas profissionais que utilizarem quaisquer substâncias psicoativas não terão direito à CNH.

Condutores que transportam cargas e vidas são os maiores responsáveis por acidentes de trânsito, segundo Polícia Rodoviária Federal (PRF). E em boa parte dos casos há suspeita de a causa ser o uso de tóxicos, como cocaína, maconha e derivados, morfina, heroína, ecstasy, ópio, codeína, anfetamina (Rebite).

Exame
O exame toxicológico é feito com um fio de cabelo ou com pedaço da unha e custa em média R$ 290. O valor será pago pelo motorista. Ele é a maneira mais eficaz de comprovar o uso de substâncias psicoativas.

Caso o motorista testado esteja em uso de medicamento prescrito por um médico, e seja detectado no exame, a quantidade e a duração do uso identificadas no exame deverão ser submetidas à avaliação médica em clínica credenciada que emitirá um laudo final de aptidão do condutor.


Em testes anteriores, a PRF constatou que entre os entorpecentes mais utilizados por motoristas profissionais estão: álcool, maconha, anfetaminas, metanfetaminas, cocaína, crack e merla.



Com informações da CNM

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