Há 10 anos, o vírus da hepatite C (VHC) foi detectado no organismo do bancário Epaminondas Campos. A descoberta o levou a criar a organização não governamental Grupo C, de apoio aos portadores da hepatite C, com o intuito de estimular o debate sobre a doença. Como os danos hepáticos causados pelo vírus — como fibrose e falência hepática, cirrose, hipertensão e carcubina hepatocelular — ainda não se manifestaram nele, o bancário não precisa, por enquanto, tratar a doença com medicamentos. Ele lida diariamente, contudo, com a possibilidade de desenvolver algum problema devido ao VHC, que, mesmo sem se manifestar, está em seu organismo. “É evidente que, apesar de o médico falar que tudo está sob controle, existe a possibilidade de o vírus se multiplicar no meu corpo e causar danos ao fígado”, conta.
Campos é um dos aproximadamente 4 milhões de pessoas em todo o mundo que são infectadas anualmente pelo VHC, como informa um relatório da Organização Mundial da Saúde (OMS). Dados dos Centros para o Controle e Prevenção de Doenças do Estados Unidos apontaram, no fim do mês passado, que aproximadamente 15 mil portadores do vírus morreram em 2007, contra 12.734 vidas ceifadas pela Aids. A alta taxa de mortalidade gerada pela hepatite C desencadeou um estudo recente, que apontou como um novo coquetel de dois remédios, ainda em investigação, pode significar a cura do VHC — o grande sonho de portadores do vírus, como Epaminondas Campos.
O estudo, publicado no periódico científico New England Journal of Medicine, envolveu pacientes com hepatite C crônica, genótipo 1, que não reagiram positivamente ao interferon-alfa (peginterferon alfa) e à ribavirina — medicamentos usados na terapia padrão. O tratamento com as novas substâncias ajuda a melhorar as taxas de resposta virológicas nos pacientes, que, a partir da pesquisa, puderam ser beneficiados com a adição direta de dois agentes antivirais de ação direta (DAA, na sigla em inglês) — daclatasvir e asunaprevir.
Campos é um dos aproximadamente 4 milhões de pessoas em todo o mundo que são infectadas anualmente pelo VHC, como informa um relatório da Organização Mundial da Saúde (OMS). Dados dos Centros para o Controle e Prevenção de Doenças do Estados Unidos apontaram, no fim do mês passado, que aproximadamente 15 mil portadores do vírus morreram em 2007, contra 12.734 vidas ceifadas pela Aids. A alta taxa de mortalidade gerada pela hepatite C desencadeou um estudo recente, que apontou como um novo coquetel de dois remédios, ainda em investigação, pode significar a cura do VHC — o grande sonho de portadores do vírus, como Epaminondas Campos.
O estudo, publicado no periódico científico New England Journal of Medicine, envolveu pacientes com hepatite C crônica, genótipo 1, que não reagiram positivamente ao interferon-alfa (peginterferon alfa) e à ribavirina — medicamentos usados na terapia padrão. O tratamento com as novas substâncias ajuda a melhorar as taxas de resposta virológicas nos pacientes, que, a partir da pesquisa, puderam ser beneficiados com a adição direta de dois agentes antivirais de ação direta (DAA, na sigla em inglês) — daclatasvir e asunaprevir.
Fonte:Correio Braziliese/DN
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