A Tokyo Sky Tree, reconhecida como a torre mais alta do mundo em 2011 pelo Guinness, o livro dos recordes, foi concluída nesta quarta-feira (29) na capital japonesa.
Com 634 metros de altura, a torre atingiu sua altura total em março do ano passado e ultrapassou a Canton Tower, na China, que antes detinha o recorde.
A torre não é a edificação mais alta do mundo, pois é superada pelo arranha-céu Burj Khalifa com seus 828 metros de altura, em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos. Segundo o Guinness, o prédio de Dubai é a estrutura mais alta do mundo.
Trata-se da mais alta torre de difusão de TV no mundo, seguida, apenas pela de Cantão na China (600 metros).
Apresentada como um novo símbolo da reconstrução do Japão, ela deveria ter sido concluída em dezembro passado, mas as restrições ao consumo de energia elétrica, após o acidente da central de Fukushima após a tragédia de 11 de março, frearam o ritmo das obras.
A própria torre, um desafio à natureza, resistiu perfeitamente ao terremoto que sacudiu Tóquio e o nordeste do Japão há um ano.
Sua edificação, iniciada em julho de 2008 e que mobilizou sucessivamente 580.000 operários, lembra a da "Tokyo Tower", um arranha-céu de 333 metros construído em 1958, emblemático da reconstrução do país no pós-guerra.
A Tokyo Sky Tree abriga emissoras de canais de televisão em ondas hertzianas digitais, retomando também o circuito transmitido pela Tokyo Tower, inspirada na Torre Eiffel de Paris.
A torre é concebida para atrair visitantes do mundo inteiro, além de ilustrar uma nova cultura e mostrar uma cidade de Tóquio que respeita o meio ambiente, segundo sua concepção.
A construção, que já atrai numerosos curiosos, não possui nem escritórios nem apartamentos, mas foi dotada com duas plataformas de observação, de 350 m e 450 m de altura.
Os arredores também começaram a ser readaptados para transformar o local em novo centro turístico, de eventos e comercial, num bairro da zona norte de Tóquio onde ainda falta dinamismo, mas também onde os preços dos apartamentos vêm aumentando de forma exagerada nos últimos anos.
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