Entre os políticos de peso que foram alcançados na Operação Sinal Fechado, quem levou a pior ontem foram João Faustino e o ex-governador Iberê Ferreira.
O tucano foi preso logo nas primeiras horas da operação e levado para o quartel da Polícia Militar com mais nove envolvidos no esquema denunciado pelo Ministério Público Estadual.
E Iberê Ferreira emergiu logo como eminência "eminência parda" por trás de George Olímpio, empresário que comandou toda a organização criminosa em favor da Inspar, consórcio formado para explorar a inspeção veicular no Rio Grande do Norte, segundo os promotores.
Além de eminência parda, Iberê Ferreira teria recebido um milhão de reais de propina e participação em ações no consórcio criado.
Mas a peça do Ministério Público é clara quando cita Wilma de Faria, ex-governadora do Estado. Não só ela. Mais uma vez o filho, advogado Lauro Maia, se vê envolvido nas denúncias de fraudes.
Segundo o empresário José Gilmar de Carvalho, o "Gilmar da Montana", um dos presos ouvido ontem pelo Ministério Público, o ex-governador Iberê Ferreira de Souza foi beneficiado com recebimento de propina de R$ 1 milhão e promessa de 15% dos lucros da G. O. Empreendimentos, empresa de George Olímpio.
A mesma cota de participação foi prometida à ex-governadora Wilma de Faria, e o Ministério Público Estadual trabalha para confirmar semelhante promessa ao suplente de senador João Faustino.
Ou seja, Wilma de Faria está comprometida nesta história do mesmo jeitinho de Iberê Ferreira e de João Faustino, conforme as suspeitas dos promotores.
Mas Wilma ficou caladinha ontem. Não se manifestou sobre o caso. Ela deixou a batata quente nas mãos de Iberê Ferreira.
A explicação do MP sobre os holofotes em cima de Iberê é que as promessas feitas à ex-governadora Wilma de Faria datam de três anos atrás, o que não motivou pedido de busca e apreensão em sua residência. O MP entendeu que não haveria mais provas substanciais dado o tempo transcorrido.
Já as benesses prometidas ao ex-governador Iberê Ferreira de Souza não só são mais recentes como há indícios de sua existência.
Iberê Ferreira, que não é menino, divulgou nota à imprensa para lembrar que o convênio foi firmado em 2008, dois anos antes da posse dele como Governador do Estado, numa clara referência ao período de Wilma como governadora.
Ou seja, se houve problema foi durante o governo de Wilma e não no dele.
Essa história ainda vai render. Ou feder, tanto faz. A inspeção veicular no Rio Grande do Norte sempre esteve sob suspeita por causa dos números milionários envolvidos na operação e de decisões, no mínimo, questionáveis.
O último Plano de Inspeção Veicular foi elaborado em 2008 pela empresa contratada e "ainda" não havia sido executada, ficando para o novo governo pagar o contrato e executá-lo.
O problema é que na última gestão, anterior ao governo atual, o Governo do Estado, transferiu por meio de decreto a responsabilidade e a competência da elaboração do plano ao Departamento Estadual de Trânsito (Detran), que por sua vez, contratou a empresa Inspar para elaboração o plano.
A mudança foi mal vista pelos gestores ambientais já que a decisão deveria ter sido submetida ao Conselho Estadual de Meio Ambiente (Conema), que é presidido pelo secretário de Meio Ambiente do Estado. Deu no que deu.
Iberê Ferreira, que não é menino, divulgou nota à imprensa para lembrar que o convênio foi firmado em 2008, dois anos antes da posse dele como Governador do Estado, numa clara referência ao período de Wilma como governadora.
Ou seja, se houve problema foi durante o governo de Wilma e não no dele.
Essa história ainda vai render. Ou feder, tanto faz. A inspeção veicular no Rio Grande do Norte sempre esteve sob suspeita por causa dos números milionários envolvidos na operação e de decisões, no mínimo, questionáveis.
O último Plano de Inspeção Veicular foi elaborado em 2008 pela empresa contratada e "ainda" não havia sido executada, ficando para o novo governo pagar o contrato e executá-lo.
O problema é que na última gestão, anterior ao governo atual, o Governo do Estado, transferiu por meio de decreto a responsabilidade e a competência da elaboração do plano ao Departamento Estadual de Trânsito (Detran), que por sua vez, contratou a empresa Inspar para elaboração o plano.
A mudança foi mal vista pelos gestores ambientais já que a decisão deveria ter sido submetida ao Conselho Estadual de Meio Ambiente (Conema), que é presidido pelo secretário de Meio Ambiente do Estado. Deu no que deu.
Fonte:Blog do Diógenes
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