terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Praia da Pipa: um caminho deslumbrante até o paraíso. E mais: Os encantos do Rio Grande do Norte

 Foto: Daniel Torres
Após a praia da Pipa, o chapadão de areias vermelhas dão uma vista deslumbrante da região
O trajeto de Natal até o litoral sul do Estado está entre os passeios mais aguardados para quem chega à região. Nesse sentido, a 80 quilômetros de Natal, está a Praia da Pipa, o segundo destino turístico mais visitado do Rio Grande do Norte. O sucesso da região se deve à sequência de praias do caminho, que estão entre as mais belas do Nordeste, e pelo lugar especial que é Pipa.
Entre os destaques do caminho que leva ao sul do Estado, partindo de Natal, estão o maior cajueiro do mundo, e as praias do Cotovelo, Pirangi, Búzios, Tabatinga, Camurupim, Barreta, Malembá e Timbau do Sul, onde está Pipa. Até lá, o turista desfruta da paisagem de falésias com cores vibrantes e mirantes de onde se observam as praias e até golfinhos no mar. 
O passeio ainda pode se estender para outras praias mais ao sul como Sibaúma, Barra do Cunhaú, Baía Formosa e Sagi, na divisa com a Paraíba. Se tiver tempo, vale a pena conhecer cada praia. Sugestão: vá de bugue ou de jipe 4X4 e faça o trajeto pela costa, rasgando o litoral da região, e se aventurando com as lindas praias, as grandes falésias e os mirantes deslumbrantes.
Mas o destaque do litoral sul é a Pipa. Lindas praias, vida noturna agitada, hotéis e gastronomia de qualidade. Esses são alguns argumentos de Pipa para seduzir admiradores do mundo inteiro. A Pipa é eclética, é destaque para quem quer relaxar na areia, surfar, conhecer a mata atlântica ou saborear uma boa culinária.
Para explorar a Pipa, pode-se começar pela Praia do Centro, que concentra a maioria dos bares e casas de veraneio. Perto da Praia do Centro fica a Praia do Amor, preferida dos surfistas. Ela tem acesso pela beira-mar ou por uma escada natural esculpida no chapadão, um bloco de falésias vermelhas que, à tarde, dá sombra à praia. Ao sul da Praia do Amor ficam trechos mais desertos frequentemente visitados pelos turistas que gostam de trekking.
Ao norte da Pipa estão a Baía dos Golfinhos e Madeiro. A baía recebeu esse nome em homenagem aos golfinhos que nadam em suas águas calmas. Já Madeiro fica em uma reserva de mata atlântica aberta e com trilhas rústicas guiadas.
Para quem preferir conhecer Pipa sem pegar o caminho a beira-mar é só partir de Natal e seguir pela BR-101 até Goianinha e optar entre a estrada tradicional, que passa pela Lagoa de Guaraíras e pela cidade de Tibau do Sul, ou a nova estrada, que encurta o trajeto direto a Pipa. Esse caminho pode ser feito por vans, micro-ônibus e ônibus intermunicipal.

Os bugues são versáteis nos vários tipos de terrenos da região
 As belas praias do Rio Grande do Norte são as principais atrações

Normalmente quem vai ao Rio Grande do Norte deseja aproveitar um pouco dos seus mais de 400 quilômetros de praias de águas límpidas, mornas e com sol constante. Entre abril e setembro até pode chover um pouco, mas nas outras estações o clima é predominantemente seco e bem quente.
hegar a Natal pode surpreender até mesmo quem está preparado para encontrar um lugar especial. Cerca de uma hora depois de desembarcar no Aeroporto Augusto Severo, em um passeio pelo calçadão da Praia de Ponta Negra, o visitante encontra um grupo de jovens com cartazes onde se lê "abraço grátis". Cerca de 20 minutos depois, no mesmo calçadão, um bugueiro tenta vender seus serviços de transporte, mas também distribui para quem quiser uma receita de chá de linhaça, que, segundo ele, é ótimo para reduzir o colesterol.
Nesse pouco tempo, o turista percebe que chegou a um lugar onde irá desfrutar de momentos especiais não apenas com a natureza, mas com as pessoas. E é isso mesmo que acontece. O povo potiguar sabe que turista bem tratado é turista que volta sempre.

Os parrachos de Maracajaú
 Nos Parrachos também dá para mergulhar com cilindro para ver os corais


O mar azul e calmo de Maracajaú abriga um dos mais belos ecossistemas marinhos da costa do Nordeste. E é nos Parrachos de Maracajaú, uma cadeia de recifes de corais que se estende por 10 quilômetros de mar, a sete quilômetros de distância da costa da cidade de Maxaranguape, no litoral norte do Rio Grande do Norte, que habitam centenas de espécies de peixes, crustáceos e moluscos que podem ser contemplados em seu ambiente natural pelos turistas.

Quinze minutos de lancha ou 40 minutos de catamarã são suficientes para que o turista viaje entre a linda vista beira-mar de Maracajaú até os recifes. Já na reserva de preservação marinha, pode-se optar entre fazer um mergulho recreativo, usando snorkel e equipamento básico, ou conhecer a fauna e a flora marinhas mais profundamente, com equipamentos de mergulho.

A maré seca forma piscinas naturais de águas azul-claras com profundidade entre um e quatro metros. Neste cenário, o mergulhador pode conhecer diversas espécies marinhas que entram e saem de "cavernas" pelo mar em busca de alimento e refúgio. 

O passeio dura cerca de duas horas. Durante a permanência, os turistas também podem beber e comer num dos barcos "flutuantes" de apoio que ficam atracados permanentemente em alto mar.

Por controle ambiental, os parrachos podem ser visitados por menos de mil pessoas por dia para que o mergulho não represente danos ao ecossistema. Após curtir o passeio nos recifes, ainda dá para conhecer outros pontos interessantes da região, entre eles dunas de Maracajaú. A cadeia reúne dunas móveis e fixas e trechos com areias coloridas.

Outro programa para quem vai a Maracajaú é o parque aquático Ma-noa. Com 52 mil metros quadrados de área, o parque recebe o visitante com uma estrutura que inclui diversos toboáguas e piscinas, bar flutuante, restaurante e outros atrativos.

 Fonte: Portal IG.COM

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