O que nos proporciona verificar uma seriedade e veracidade nos fenômenos observados é sem sombra de dúvidas a forma dialética de se enxergar e se viver os acontecimentos do dia a dia, tanto na forma escrita, na falada e também na vivida. Assimilei bem, quanto a dialética, nos meus estudos atuais(de Heráclito a Hegel) na UF.
A forma escrita desafia a tudo e
a todos e, os nossos deslizes gramaticais muitas vezes nos prende a uma forma
simples e sem muitos rebuscamentos para se escrever sobre algo. Atentando aos
leitores a perdoarem alguns desses possíveis deslizes gramaticais. Coisa que um
bom revisou gramatical resolveria. Ah! Se a grande professora Liana Lemos estivesse
aqui! Porém terei que seguir sozinho sobre as veredas espinhosas do desafio que me pediram que
é a de enaltecer o lançamento do livro do nosso grande amigo e poeta Gélson
Luís Pessoa.
Já a forma falada e vivida pode e
muitas vezes, são expostas em forma escrita. O que me dizem dos ótimos cordéis
de Xexéu, que transforma a sua vivência pelas ruas e matas de nossa região, em
poesia falada e escrita na forma de cordel. Dizem que as paredes têm ouvidos.
Nesse caso todas as paredes de Santo Antônio já ouviu a poesia de Xexéu.
Exclusividade do povo de nossa cidade. Aos outros vai no papel mesmo.

O seu livro, pelo que sei, tem o
seu ponto forte na biografia de ilustres santoantonienses. Os filhos da terra
retratados por particularidades e divididos em categorias. Alguns podem chegar
até a dizer: faltou alguém, colocou alguém que não merecia. Coisas que
acontecem na normalidade humana. Afinal ninguém agradará a todos. Nunca!
Certo dia o também poeta Ewerton
Lemos assimilou a dupla Xexéu e Gélson às figuras de Dom Quixote e Sancho Pança
e eu, no momento, fiz um breve comentário muito aplaudido pelos leitores quando
disse que:
“Dom Quixote é sonho, é fantasia,
Sancho é realista. Sancho Pança, aos
poucos, vai aceitando os "delírios" do cavaleiro de quem é o fiel
escudeiro. Finalmente, não se pode pensar em Dom Quixote, sem ter junto o
notável e comilão Sancho Pança”. (Autor desconhecido)
Há nessa comparação, de fato,
certa semelhança com a dupla de nossa região. Porém ao idealismo de ambas as
duplas as diferenças são muitas. E tem mais: qual é o gordo, qual é o magro;
quem seria idealista dos dois, qual seria o realista. Uma coisa eu sei, são
poetas e isso já bastaria. E como todos os poetas, nós vivemos de sonhos e
ilusões. Idealismo, fantasia que nos faz um bem danado. Faz desabrochar os
nossos mais íntimos e sinceros sentimentos.
Não pegaremos em nossa poesia o
esquálido cavalo(Rocinante) de Dom quixote nem a bestinha medonha de Sancho.
Para eleva-la às alturas tomaremos se possível, de um tremendo supersônico e
transformaremos a nossa ideal poesia em abanos saborosos.
Enfim, fica então o convite a
todos os santoantonienses e vizinhanças e também aos amantes da poesia, afinal
não é todo dia que temos um evento de tamanha envergadura intelectual em nossa
cidade. Que venha o lançamento e que apareça, com isso, novos grandes poetas e
escritores e só assim elevaremos o nosso município a patamares culturais nunca
antes vistos no nosso querido município.
Por: Claudianor D. Bento
Gélson Luís(a direita) ao lado do também poeta Xexéu
Convido a todos para o lançamento
do meu livro "Salto da Onça, de Vila a Cidade“. Durante o lançamento
haverá apresentação musical de Marlon Alexandre voz e violão, do humorista “Seu
Dedé”, do Sanfoneiro João Alves de Almeida com o seu Grupo "Forró Apimentado"
e vários artistas Santoantonienses. Sonorização MHVI Produções e Eventos, Som e
Iluminação (Marcelo Henrique e Viviane).
Local: Terminal Turístico Pedra
da Onça em Santo Antônio
Data: 15 de fevereiro de 2014
Hora: 19 horas
Conto a presença de todos!
Gélson Luís Pessoa
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ResponderExcluirExcluído. Mande-me o novo e atualizado comentário.
Excluirparabéns amigo vai se um sus eco
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