Mitt Romney conquistou a indicação para ser o candidato do Partido
Republicano à Presidência dos Estados Unidos com uma vitória ressonante na
eleição primária do Texas, na terça-feira.
Ele terá pela frente uma campanha de cinco meses para
tentar convencer os eleitores a votar nele em vez do presidente democrata
Barack Obama na eleição de 6 de novembro.
Apesar de a disputa já estar efetivamente decidida há
semanas, Romney finalmente alcançou a marca de 1.114 delegados do partido
necessária para se tornar o candidato republicano, após uma longa e
inicialmente apertada disputa contra uma série de adversários mais
conservadores.
Ele será nomeado formalmente como candidato do partido
numa convenção dos republicanos na Flórida, no final de agosto.
Em comunicado, Romney disse que se sentia honrado por
conseguir o necessário entre os 155 delegados do Texas para assegurar a
indicação.
"Nosso partido se reuniu com o objetivo de
colocar os fracassos dos últimos três anos e meio para trás. Não tenho ilusões
sobre as dificuldades da tarefa diante de nós. Mas quaisquer que sejam os
desafios à frente, vamos fazer tudo para colocar a América de volta no caminho
do emprego completo e da prosperidade", disse ele.
A definição oficial da candidatura marca o início da
fase mais intensa da campanha eleitoral, com duração de cinco meses, embora a
campanha de Obama já venha nas últimas semanas lançando ataques contra Romney
por causa do seu passado como executivo do setor financeiro.
VIRTUAL EMPATE
Republicanos e democratas estão virtualmente empatados
nas pesquisas e também na arrecadação de fundos para a campanha, o que
significa que haverá uma divisão bastante equitativa do espaço publicitário nas
TVs (nos EUA, todos os anúncios eleitorais são pagos).
Para Romney, --que foi derrotado nas prévias
republicanas de 2008, quando o candidato foi o senador John McCain-- a
principal estratégia é atacar Obama pela fraca recuperação econômica dos
últimos anos.
As pesquisas indicam que o eleitorado de fato acha
Romney mais bem preparado do que Obama para lidar com a economia.
Fonte: Folha.Com
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