Na antiguidade, o desenvolvimento de novas técnicas militares significava a vida ou morte de um povo. Em todo o mundo sempre houve tropas e táticas militares que se destacaram, eis algumas delas:
Infantaria Egípcia
A base do exército egípcio residia na infantaria. No reinado de Ramsés II (sec. 12 a.C.) os soldados vestiam apenas túnica e carregavam um grande escudo de madeira e couro. A arma principal era a lança, a secundária, uma espada que mais parecia uma foice, chamada kpesh.
Porque entrou para a história:
Exitem registros que apontam para uma divisão decimal das unidades, bem como divisões com nomes de deuses, o que indica um dos primeiros usos coordenados de infantaria. A principal qualidade do exército egípcio era a devoção ao faraó, considerado um deus vivo.
Carruagem Hitita
Os hititas inauguraram a carruagem que transportava 3 ocupantes. Além do auriga, que controla os cavalos, havia um arqueio e um lanceiro. A fundição do ferro também foi uma invenção desse povo.
Porque entrou para a história:
As carruagens eram os tanques de guerra dos hititas. Na batalha de qadesh, contra os egípcios, usaram 2.500 carruagens.
Arqueiro Assírio
A máquina de guerra da Assíria envolvia carruagens de guerra, cavalaria e infantaria, mas o coração do exército eram seus arqueiros. Vestidos com capacete cônico e armadura feita com escamas de bronze, eles atiravam uma flecha a até 650 metros de distância.
Porque entrou para a história:
Eram a melhor expressão da organização militar assíria. Trabalhavam como profissionais para o império, algo só experimentado pelos romanos muitos séculos depois.
Cavaleiro Cita
Guerreiro oriundo da atual Criméia. tinha 3 paixões: a espada, o cavalo e um estranho, porém eficiente, arco, que atirava a 500 metros de distância.
Porque entrou para a história:
Atormentaram e pilharam quase todos os povos da bacia mesopotâmica desde 700 a.C. Usando arcos e corseletes de metal, puseram de joelhos reinos poderosos, como o dos Assírios, que teve sua capital incendiada por esses guerreiros em 612 a.C.
Imortal Persa
regimento de elite do grande império Persa, formado por 10 mil homens. Considerado um tipo de infantaria pesada, carregavam uma lança curta e um arco, além de um pequeno escudo e uma adaga. As primeiras fileiras atacavam e as demais cuspiam flechas.
Porque entrou para a história:
O nome imortais diz tudo. Durante uma batalha, os feridos ou mortos eram arrastados e substituidos rapidamente, dando ao inimigo a impressão que o grupo não havia sofrido baixas. Aceitavam apenas persas e medos em suas fileiras.
Hoplita Grego
Soldado de infantaria pesada. Vestia grevas nas pernas, armadura de bronze e carregava um grande escudo redondo de bronze com camadas de couro. Sua arma principal era uma lança de 2,5 metros e, a secundária, uma espada curta de 60 cm. No total, seu equipamento pesava 35 kg.
Porque entrou para a história:
Alinhados lado a lado, com os escudos protegendo uns aos outros, os hoplitas formavam uma preciosa linha de defesa. Foi com a barreira de escudos, por exemplo, que 7 mil gregos seguraram 200 mil persas na batalha de Termópilas.
Elefante
Só os machos iam para guerra, por serem mais rápidos e fortes. Eram treinados para não temer barulhos fortes. Tinham as presas afiadas e carregavam um punhal na tromba. Os animais ainda levavam argolas de bronze nas patas para evitar que seus tendões fossem cortados. Foram usados pelos exércitos indianos, cartagineses e persas.
Os guerreiros da dinastia Gupta adornavam seus elefantes com argolas nas patas e tapeçaria e palanquins no dorso, onde iam arqueiros e lanceiros.
Porque entrou para a história:
Aterrorizava os inimigos. Muitos povos nunca haviam visto o animal. Foi o caso de Alexandre, o Grande, que deparou com os elefantes do persa Dario III em Gaugamela (331 a.C.). Também serviam como plataformas para arqueiros e fundeiros e eram usados para pisotear os rivais.
Durante as guerras de conquista dos guptas, o rei Chandragupta II alinhava 300 elefantes no campo de batalha. Não é a toa que um dos principais deuses do panteão hindu era Ganesh, deus-elefante da prosperidade.
Falangista Macedônio
Ao contrário de seus antecessores, os hoplitas, mestres da defesa, os falangistas preferiam o ataque. sua arma principal era a sarissa, uma lança de até 6 metros de comprimento, empunhada com as duas mãos. Para defesa, contavam com um punhal e um pequeno escudo.
Porque entrou para a história:
Um falangista sozinho era presa fácil, mas em grupo, apontando todos a longa lança para a frente, tornavam-se imbatíveis. Foi a principal arma de alexandre, o Grande, na conquista da Pérsia.
Cavaleiro Númida
Oriundos da África do Norte, atual Tunísia. Excelentes cavaleiros, montavam em pêlo e, na luta, usavam um pequeno escudo de couro e dardos, que disparavam durante a corrida.
Porque entrou para a história:
Lutaram contra os romanos ao lado de Cartago. Como um enxame, atacavam com uma chuva de dardos, dispersavam-se e, minutos depois, já estavam reunidos para um novo ataque. Foram fundamentais na vitória cartaginesa em Canas (216 a.C.).
Legionário Romano
Unidade básica das legiões romanas, carregavam uma lança (pilum), uma espada curta (gládio) e um pequeno punhal (púgio). Para proteção, usavam armadura e um escudo retangular que também servia para golpear o inimigo.
Porque entrou para a história:
As legiões romanas eram tropas disciplinadas, com capacidade para manobras complexas. Combinvam infantaria, cavalaria, engenharia e artilharia (catapultas). por causa da eficiência, o modelo é até hoje copiado pelos exércitos ocidentais.
Cataphracto Parto
Foram os cavaleiros mais pesadamente armados do mundo antigo. Vestidos com armadura de escamas e com o cavalo euipado do mesmo modo, usavam a lança como arma principal. os cavaleiros blindados tornaram-se imbatíveis.
Porque entrou para a história:
Os cataphractos eram encontrados entre os partos, os sarmatas e outros povos do Cáucaso, atual Rússia, Geórgia e Armênia. Eles foram eficientes até mesmo contra as legiões romanas. A blindagem pesada inspirou os posteriores cavaleiros francos da Idade Média.
Besteiro Chinês
O contingente era composto por soldados de infantaria, recrutados entre camponeses. A proteção se resumia a um colete feito de couro curtido e partes de metal. Para longa distância, os chienses usavam bestas de todos os tipos e tamanhos.
Porque entrou para a história:
Fanáticos por bestas, os chineses foram os pioneiros no uso massivo dessa arma, uma espécie de arco para longa distância.
Samurai Japonês
Os samurais que invadiram a Coréia em 366 d.C. eram bem diferentes do samurai da Idade Média. O ferro havia sido recentemente dominado e na maioria as espadas eram retas e simples. A proteção resumia-se a um capacete rústico (kabuto) e a uma couraça de couro (tanko). Escudo e lança completavam suas armas.
Porque entrou para a história:
Os samurais desse período deram o pontapé inicial para a formação de uma forte cultura militar que transformou a técnica de luta japonesa em arte.
Guerreiro Jaguar
Pertencia a tropa de elite do império asteca. Coberto com a pele do jaguar, o guerreiro incorporava a força e agilidade do animal. Os astecas acreditavam que a pele ajudava a fechar o corpo contra os inimigos. a arma principal era um grande tacape, feito de madeira e incrementado com seis ou sete pedras afiadas, dispostas ao longo do cabo.
Porque entrou para a história:
Os guerreiros jaguar e águia eram as duas grandes ordens da nobreza asteca. Os membros tinham ascendência nobre e nenhuma piedade com os vencidos.
Com informações de: Universo da História e Wikipedia
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