Definir, em conjunto,
medidas que tornem o idioma claro e acessível será a missão do Grupo de Trabalho Técnico da Comissão de
Educação, Cultura e Esporte (GTT/CE). O GT foi criado no ano passado com
objetivo de simplificar e aperfeiçoar a ortografia, a partir das novas normas
da língua portuguesa estabelecidas pelo Acordo Ortográfico da Língua
Portuguesa, assinado em 1990 e promulgado em 2008.
O prazo para a implantação
definitiva do acordo foi prorrogado para 2016, e as modificações devem valer
para Brasil, Portugal e mais seis países lusófonos. A extensão do período para
adaptação foi motivada por reivindicações de especialistas da área. O GTT deve reunir
o Centro de Estudos Linguísticos da Língua Portuguesa (CELLP), a Academia de
Letras de Brasília (ALB) e o site simplificando a ortografia para encontrar
meios de reduzir a quantidade de regras e exceções.
Contribuições e propostas
serão discutidas até o fim do semestre por professores e estudantes dos países
de língua portuguesa pelo site, As melhores propostas serão escolhidas em
setembro, no Seminário Internacional Linguístico-Ortográfico da Língua
Portuguesa. Depois disso, os governos dos países de expressão portuguesa terão
cerca de um ano para decidir o que deve ser simplificado.
Prazo
Apenas Brasil e Portugal
estipularam prazos para a instalação das novas regras ortográficas. Os demais
países - Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, São Tomé e Príncipe e
Timor-Leste - não têm prazo previsto e resistem a tornar as mudanças
obrigatórias. Mesmo em Portugal, vários intelectuais assinaram uma petição para
desvincular o país do Acordo Ortográfico.
Da Agência CNM, com informações da Agência Senado
Imagem ilustrativa
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