Imagem: Película virtual
O clima é árido, o cenário extraterreno e o enredo de ficção científica. Gravado em Los Angeles e no Ceará, nas pequenas cidades de Quixadá e Quixeramobim, o filme "Área Q" estreia nesta sexta-feira (20) em Natal e lança novo olhar para a temática espiritualista. Produção compartilhada entre Brasil e Estados Unidos, o longa-metragem traz no elenco o ator Murilo Rosa, a atriz Tânia Khalill e o norte-americano Isaiah Washington, e comprova que o gênero transcendental tem fôlego suficiente para desbravar, inclusive, territórios ainda pouco explorados pelo cinema nacional.
Que o diga o produtor executivo Halder Gomes: "Trabalhar com ficção científica no Brasil é como desbravar uma selva, estamos abrindo fronteiras, ainda mais se tratando de uma produção independente", disse o cineasta por telefone ao VIVER. Gomes contou que a parceria entre os dois países foi costurada a partir do contato que já mantinha com o diretor carioca Gerson Sanginitto, proprietário de uma produtora nos EUA. "Já tínhamos feitos outros filmes e sempre acalentamos o desejo de fazer uma ficção científica. Ele pensava em ambientar uma história no Arizona, mas sugeri abordarmos os casos ufológicos cearenses."
Halder lançou a proposta e Sanginitto topou na hora. "Sou daquela região e essas histórias (de ovnis, abdução e extraterrestres) fazem parte da minha história", informou. A partir de então, caíram em campo para pesquisar e coletar depoimentos do moradores locais que serviriam como base para construção do argumento do filme: "Na medida que a pesquisa avançava, registramos olhares diferenciados sobre os avistamentos: tinha gente que via os casos com medo, outros buscavam explicações religiosas, psicológicas, místicas, ufológicas. Mas o interessante foi perceber que há uma relação estreita entre a ufologia e a espiritualidade, que possuem explicações próximas sobre a transcendência da matéria", observou o produtor.
Gomes contou que há episódios intrigantes na região, como o caso de um agricultor aposentado por invalidez depois de, supostamente, ter sido abduzido. Segundo relatos, ele sofreu redução de idade mental e física quando foi 'devolvido'. O personagem de Murilo Rosa, que interpreta um ex-abdusido, une todas as histórias coletadas.
Halder lançou a proposta e Sanginitto topou na hora. "Sou daquela região e essas histórias (de ovnis, abdução e extraterrestres) fazem parte da minha história", informou. A partir de então, caíram em campo para pesquisar e coletar depoimentos do moradores locais que serviriam como base para construção do argumento do filme: "Na medida que a pesquisa avançava, registramos olhares diferenciados sobre os avistamentos: tinha gente que via os casos com medo, outros buscavam explicações religiosas, psicológicas, místicas, ufológicas. Mas o interessante foi perceber que há uma relação estreita entre a ufologia e a espiritualidade, que possuem explicações próximas sobre a transcendência da matéria", observou o produtor.
Gomes contou que há episódios intrigantes na região, como o caso de um agricultor aposentado por invalidez depois de, supostamente, ter sido abduzido. Segundo relatos, ele sofreu redução de idade mental e física quando foi 'devolvido'. O personagem de Murilo Rosa, que interpreta um ex-abdusido, une todas as histórias coletadas.
Tribuna do Norte
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