O Brasil avançou cinco posições no ranking anual de competitividade
do Fórum Econômico Mundial (WEF, na sigla em inglês), mas ainda
é apenas a 53ª economia mais competitiva do mundo entre 142 países analisados.
do Fórum Econômico Mundial (WEF, na sigla em inglês), mas ainda
é apenas a 53ª economia mais competitiva do mundo entre 142 países analisados.
A organização destaca o grande mercado consumidor interno e o ambiente
sofisticado para negócios como os pontos fortes do país, mas observa que o
pouco incentivo à competição, a rigidez das leis trabalhistas e o sistema
educacional são áreas de preocupação e prejudicam a posição do país
no ranking.
sofisticado para negócios como os pontos fortes do país, mas observa que o
pouco incentivo à competição, a rigidez das leis trabalhistas e o sistema
educacional são áreas de preocupação e prejudicam a posição do país
no ranking.
No ano passado, a economia brasileira havia perdido duas posições, apesar
de uma melhoria da avaliação do país nos critérios adotados pelo WEF para
formular o ranking, após ter galgado 16 posições entre 2007 e 2009.
de uma melhoria da avaliação do país nos critérios adotados pelo WEF para
formular o ranking, após ter galgado 16 posições entre 2007 e 2009.
Outros países latino-americanos também registraram uma grande melhora
este ano: o México subiu oito posições (para 58º), o Peru ganhou seis (para 67º),
a Bolívia subiu cinco (para 103º) e o Equador subiu quatro (para 101º).
Panamá, Argentina, Barbados e Uruguai também ganharam posições no ranking.
este ano: o México subiu oito posições (para 58º), o Peru ganhou seis (para 67º),
a Bolívia subiu cinco (para 103º) e o Equador subiu quatro (para 101º).
Panamá, Argentina, Barbados e Uruguai também ganharam posições no ranking.
O Chile – que teve uma leve melhora de avaliação, mas perdeu uma posição
no ranking deste ano –permanece como o país latino-americano mais bem
colocado na lista o WEF, na 31ª posição. A Argentina, que subiu duas posições,
está em 85º.
no ranking deste ano –permanece como o país latino-americano mais bem
colocado na lista o WEF, na 31ª posição. A Argentina, que subiu duas posições,
está em 85º.
Para o WEF, o desempenho geral dos países latino-americanos "está ligado
a uma melhora em alguns fundamentos de competitividade, como políticas
fiscais e monetárias mais sólidas e o crescimento da demanda interna,
além das condições externas mais favoráveis, incluindo uma demanda
robusta por commodities da China e a recuperação progressiva de
economias importadoras, particularmente os Estados Unidos".
a uma melhora em alguns fundamentos de competitividade, como políticas
fiscais e monetárias mais sólidas e o crescimento da demanda interna,
além das condições externas mais favoráveis, incluindo uma demanda
robusta por commodities da China e a recuperação progressiva de
economias importadoras, particularmente os Estados Unidos".
A Suíça manteve a liderança no ranking, seguida por Cingapura, que
ganhou uma posição, e Suécia, que caiu uma. Os Estados Unidos caíram
uma posição entre 2010 e 2011 e agora estão em quinto no ranking.
ganhou uma posição, e Suécia, que caiu uma. Os Estados Unidos caíram
uma posição entre 2010 e 2011 e agora estão em quinto no ranking.
A avaliação do WEF para a formulação do ranking considera 12 itens
tidos como "pilares da competitividade", divididos em três
categorias – requisitos básicos, promotores de eficiência e fatores de
inovação e sofisticação.
tidos como "pilares da competitividade", divididos em três
categorias – requisitos básicos, promotores de eficiência e fatores de
inovação e sofisticação.
A primeira categoria inclui instituições, infraestrutura, ambiente
macroeconômico, e saúde e educação primária. Na segunda categoria,
promotores da eficiência, o WEF considera educação secundária e
treinamento, eficiência do mercado de bens, eficiência do mercado de
trabalho, desenvolvimento do mercado financeiro, preparo tecnológico e
tamanho do mercado. Na terceira, fatores de inovação e sofisticação, são
analisados sofisticação empresarial e inovação.
macroeconômico, e saúde e educação primária. Na segunda categoria,
promotores da eficiência, o WEF considera educação secundária e
treinamento, eficiência do mercado de bens, eficiência do mercado de
trabalho, desenvolvimento do mercado financeiro, preparo tecnológico e
tamanho do mercado. Na terceira, fatores de inovação e sofisticação, são
analisados sofisticação empresarial e inovação.
O WEF também divide os países em cinco grupos diferentes, dos menos
desenvolvidos aos mais desenvolvidos, e atribui pesos diferentes a cada
uma das três categorias básicas para cada grupo de países, considerando
que nos países mais pobres os requisitos básicos são mais importantes
do que outros fatores, enquanto nos mais desenvolvidos inovação e
sofisticação têm um peso relativamente maior.
desenvolvidos aos mais desenvolvidos, e atribui pesos diferentes a cada
uma das três categorias básicas para cada grupo de países, considerando
que nos países mais pobres os requisitos básicos são mais importantes
do que outros fatores, enquanto nos mais desenvolvidos inovação e
sofisticação têm um peso relativamente maior.
Entre as três categorias básicas, o Brasil se sai melhor em fatores de
inovação e sofisticação, no qual fica em 35º no ranking específico, e
entre os promotores de eficiência (41º), mas aparece somente como o
83º na categoria requisitos básicos.
inovação e sofisticação, no qual fica em 35º no ranking específico, e
entre os promotores de eficiência (41º), mas aparece somente como o
83º na categoria requisitos básicos.
O país é listado pelo WEF no grupo de países com estágio intermediário
de desenvolvimento, impulsionados pela eficiência, para os quais a
organização considera um peso relativamente maior aos promotores de
eficiência e aos requisitos básicos na elaboração do ranking geral.
de desenvolvimento, impulsionados pela eficiência, para os quais a
organização considera um peso relativamente maior aos promotores de
eficiência e aos requisitos básicos na elaboração do ranking geral.
Entre os itens mais bem avaliados da economia brasileira estão o
tamanho do mercado consumidor (oitavo no ranking específico), segurança
dos bancos (16º) e disponibilidade de serviços financeiros (25º).
tamanho do mercado consumidor (oitavo no ranking específico), segurança
dos bancos (16º) e disponibilidade de serviços financeiros (25º).
No lado oposto, entre os itens mais mal avaliados no Brasil estão o peso
das regulamentações governamentais (142º), extensão e efetividade dos
impostos (142º), taxas de juros (137º) e qualidade de infraestrutura portuária (130º).
das regulamentações governamentais (142º), extensão e efetividade dos
impostos (142º), taxas de juros (137º) e qualidade de infraestrutura portuária (130º).
O WEF aponta que infraestrutura geral, item no qual o Brasil fica na 104ª posição,
ainda é um dos pontos fracos do Brasil, apesar dos investimentos do Programa de
Aceleração do Crescimento (PAC).
ainda é um dos pontos fracos do Brasil, apesar dos investimentos do Programa de
Aceleração do Crescimento (PAC).
Fonte: Diário de Pernambuco
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