Em visita à Rio+20, presidente do país árabe Mahmoud Ahmadinejad, tentou encontro com geólogo para conhecer reserva na Bahia do insumo vital para a produção mísseis teleguiados
A crise diplomática entre China e Japão sobre o comércio de
terras raras, minerais usados em produtos de alta tecnologia, pode ganhar
contornos geopolíticos envolvendo o Brasil. O presidente do Irã, Mahmoud
Ahmadinejad, que participou da Rio+20 na semana passada, tentou encontro com o
geólogo João Cavalcanti para conhecer a reserva de neodímio que ele diz ter
descoberto na Bahia. “Um jornalista que representa o [Mahmoud] Ahmadinejad
queria que eu fosse conversar com ele na Rio+20”, afirma ao iG o dono da
mineradora World Mineral Resources Participações S.A. (WMR).
Segundo o empresário, que já foi sócio de Eike Batista e
atualmente mantém parceria em projeto de minério de ferro com a Votorantim, foi
a segunda tentativa de encontro do governo iraniano com ele.
A primeira teria ocorrido logo após reportagem do iG na qual
Cavalcanti anunciou ter encontrado reserva com 28 milhões de toneladas de
neodímio – um dos 17 elementos que compõem as terras raras, conjunto de insumos
vitais para o desenvolvimento de produtos de alta tecnologia como tablets,
smartphones e sistemas de orientação teleguiada de mísseis.
Na ocasião, o representante de um órgão oficial iraniano
procurou Cavalcanti para convidá-lo para uma reunião com o embaixador do país
árabe em Brasília. “Eu recusei. Não vou me envolver com o Irã. Até porque, eles
não têm tecnologia para explorar terras raras. Eu tenho negócios com os
americanos e não quero me envolver com iranianos”, diz.
O interesse iraniano nas terras raras brasileiras ocorre no
momento em que o país ganha peso no cenário internacional dos minerais com
pouca incidência na natureza – e alta aplicação na indústria de ponta
tecnológica, devido propriedades que garantem maior facilidade para transmissão
de correntes elétricas e resistência química.
O serviço geológico dos Estados Unidos, o USGS, indica o
Brasil como um dos potenciais territórios com reservas de minerais raros como
cério, diprósio e monazita. Segundo o órgão americano, o país teria 52 milhões
de toneladas. A China, maior produtor atualmente, detém 55 milhões de toneladas
em reserva e controla 97% do comércio mundial.
A indicação do USGS levou o governo brasileiro a inserir as
terras raras, extraídas em pequenas quantidades pelas Indústrias Nucleares do
Brasil (INB), no plano de minerais estratégicos que o Serviço Geológico do
Brasil (CPRM) está estudando em diversas regiões. A primeira fase do programa
começou pela Amazônia, com orçamento de R$ 1,35 milhão para este ano.
Fonte: Portal IG.Com
QUEM FOI QUE TE DISSE QUE O IRÃ ESTÁ DE "OLHO" EM TERRAS BRASILEIRAS????? NÃO INVENTA NOTÍCIA ONDE NÃO EXISTE SÓ PARA TE DAR "RENDA" VAGABUNDO E NÃO É PAÍS "ÁRABE" E SIM "PERSA" ANALFABETO... NÃO SABE NADA E AINDA POR CIM SÓ INVENTA PORCARIA... COLOCA COISA MELHOR NESTA PORCARIA DE BLOG....
ResponderExcluirQuem foi que te disse Irã ou Pérsia! Olha a Fonte(origem) da matéria logo abaixo da tal matéria. IG.COM.BR. Só depois criticas. Lugar de palhaço sem graça é em circo de terceira categoria.
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