A presidente Dilma Rousseff
assinou nesta terça-feira (29) decreto que fixa em R$ 880 o salário mínimo que
entrará em vigor em 1º de janeiro de 2016. O decreto será publicado na edição
desta quarta-feira (30) do "Diário Oficial da União".
Atualmente, o salário mínimo
é de R$ 788. O novo valor representa um reajuste de 11,6%. A inflação medida
pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) é de 10,28% no acumulado de
2015 até novembro e de 10,97% no acumulado dos últimos 12 meses.
A previsão do mercado é de
que o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), a inflação oficial, feche
este ano em 10,72%.
Em agosto, quando enviou a
proposta de Orçamento de 2016 ao Congresso Nacional, o governo previa uma
elevação do mínimo para R$ R$ 865,50. Quando o Congresso aprovou, no último dia
17, a previsão era R$ 870,99.
O valor foi alterado porque
é atualizado com base nos parâmetros estabelecidos para sua correção –
crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de dois anos antes e inflação do ano
anterior medida pelo INPC, índice que reflete a alta de preços para famílias
com renda entre um e cinco salários mínimos.
Em nota, o governo informou
que o reajuste dá continuidade à política de valorização do mínimo, "com
impacto direto sobre cerca de 40 milhões de trabalhadores e aposentados, que
atualmente recebem o piso nacional".
Previsões iniciais
Em 2012, quando enviou a
proposta da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2013, o governo previa que
o salário mínimo superasse a barreira dos R$ 800 já em 2015.
Mas o crescimento do PIB
ficou abaixo do que o governo esperava na ocasião, o que resultou em uma alta
menor do mínimo.
Em abril de 2013, na
proposta da LDO do ano seguinte, o governo previa que o salário mínimo somaria
R$ 849,78 em 2016. Em março do ano passado, na proposta da LDO de 2015, a
estimativa do Executivo para o valor do mínimo de 2016 já havia recuado para R$
839,24.
Fonte: g1.com/economia
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